Capítulo 9

20 0 4
                                    

Gente, foto na multimídia é o Lucas. "Não Mariana, é o Adam." Adam o caraca, é o Lucas. E não, o Lucas não é gay, eu apenas pensei no Adam quando criei o Lucas, porque ele é lindo, talentoso, lindo, simpático, lindo, engraçado, já disse lindo? Haha, brincks. Boa leitura ai S2.
Mas que merda estava acontecendo? Ameaçar minha mãe? Só uma pessoa muito idiota faria isso, por isso logo soube quem era. Alonguei as unhas e enfiei em sua barriga. Ele gritou e tirou a mão da minha boca.
-O que você pensa que está fazendo Travor? - Gritei.
-Me vingando!
-Sério? Isso é sua vingança? - Perguntei irritada.
-Sim, você vai pagar pelo que fez.
-1º- Não me importo com a minha mãe e 2º- O que eu fiz?
-Terminou comigo!
-A culpa foi sua, não minha.
-Eu não fiz nada demais.
-Ah sei, enfiar uma faca no meu pescoço e deixar cicatrizes não é nada demais, se toca né!
-Como será que as pessoas iam reagir sabendo que você é da realeza? - Ele disse provocando-me.
-Que eu ERA da realeza!
-Tanto faz, responde!
-Eles não iriam reagir de jeito nenhum, porque eles não vão saber!
-Veremos querida, veremos. - Ele disse saindo.
Voltei a andar em direção ao refeitório. Quando cheguei lá, Persephone gritou comigo por causa da demora. Mas afinal, quem se importa?
***********
-Court? - Persephone chama enquanto vamos em direção ao quarto.
-Meu nome. - Digo.
-Por que todo mundo tá te encarando?
-Devem estar apreciando minha beleza.
-Amiga, acho que não é isso não. Olha só. - Ela aponta pra um cartaz escrito: Courtney Kvoux. Será que ela realmente faz parte do nosso mundo? Como alguém pode se virar contra sua própria família? A princesa perdida tá firme e forte, só esperando para dar seu próximo passo. Bem vinda ao inferno. Assinado: Seu maior pesadelo.
-Travor. - Rosnei. - Cadê aquele babaca? Eu vou matar aquele idiota! - Gritei.
Persephone me segurou.
-Ahhhhhhh, me solta Persephone! Eu vou quebrar a cara daquele desgraçado. Filho de uma égua!
-Taylor! Me ajuda aqui rápido.
-O que foi? - Ele veio correndo.
-Ela não quer me soltar.
-Ela quer matar o Travis.
-Por causa dos panfletos?
-Não, por causa da minha avó torta! É claro que é por causa dos panfletos. Me solta agora!
-Caralho Lucas! Segura logo ela! - Persephone grita.
-O que tá acontecendo aqui? - Lucas chega.
-Lucas, me salva. Eles tão me machucando. - Disse, usando os truques da mente com ele. O bloqueio mental dele era forte, mas consegui entra. Como consequência, meu nariz começou a sangrar.
-Larguem ela, vou levá-la ao quarto. - Lucas disse.
-Eu vou até largar, mas só depois que ela explicar isso, é mentira né? - Taylor perguntou.
-Não, é verdade. Bom, meia verdade.
-Como assim? - Dessa vez quem perguntou foi Persephone.
-Eu sou filha do rei e da rainha, mas eu meio que "retirei" a linha real da minha vida.
-Por que?
-Minha mãe me tratava como escrava, eu era obrigada a decorar todos os discursos e falar para ela por um microfone. Tinha que organizar todas as festas, vivia na biblioteca. Ele usou a magia dela pra me fazer acreditar que ela era boa é que eu devia ser como ela, mas, o feitiço foi perdendo a intensidade e voltei a me lembrar de algumas coisas. Por isso eu vim para este lugar, não poderia arriscar todo o poder da família real. Minha memória não voltou por completo, mas, isso mudará em breve.
Eles não disseram nada, só me encararam.
-Você realmente não quer ferrar com a gente? - Seph perguntou.
-Não, apoio à causa de vocês, faço parte disso.
-Okay, já ouvi o suficiente. Pode ir. - Taylor me largou.
-Leva ela pro quarto e não deixa sair de jeito nenhum. - Seph disse ao Lucas.
-Não precisa nem dizer duas vezes! - Ele respondeu e partimos.
***************
Ele me levou até o quarto. Joguei-me na cama.
-Já pode ir embora. - Disse suspirando.
-E se você tentar fugir? - Perguntou.
-Se isso o preocupa tanto, congele a porta.
-Eu não sei usar muito bem meus poderes.
-Apenas tente.
-Ok.
Então ele saiu e congelou a porta um pouco.
-Idiota. - Falei rindo.
Derreti o gelo e fui até a sala de armas. Peguei minha adaga. Todos temos armas em nosso nome.
Andei por um tempo com a adaga presa na bota até que vi Persephone e Taylor conversando no corredor. Passei com cautela para que não me vissem. Avistei Travor sozinho, cheguei parto dele silenciosamente, empurrei ele contra a parede e prendi a adaga em seu pescoço o segurando para não sair.
-Você vai me pagar! - Falei.
-Gostou dos cartazes? Fiz especialmente pra você. - Ele disse cínico.
-Você está pedindo pra morrer.
-Ai Courtney acredite, se eu morrer, vai doer mais em você do que em mim.
-Como?
-Por que você acha que não conseguimos ficar loge um do outro? Somos ligados, você tem meu sangue e eu tenho o seu.
-Como assim?
-Eu fiz essas cicatrizes com magia negra, e ela foi criada pela junção do seu sangue com o meu. Se eu morrer, você irá sentir e morrer junto comigo, por dentro.

O outro lado da almaOnde histórias criam vida. Descubra agora