Capítulo 7 - Teoria mágica, domínio da magia.

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O Surgimento da Magia

           Desde os primeiros dias das primeiras criaturas não-mágicas pisarem na terra, a magia vinha se desenvolvendo. Originava-se o seguimento da vida mágica pelas forças dos elementos que existiam do início do tempo. Com o passar dos anos, essa magia acumulada pelos elementos foi se discernindo, tornando-se poderosas e cada vez mais únicas. A cada canto começou-se a gerar genéticas mágicas desenvolvidas e muito bem estimuladas pela essência da magia que foi ascendendo, o que deu origem ao primeiro elemento dominante: o fogo.
           Pelos cantos do mundo o fogo espalhou-se e dominou, dando origem a primeira forma de vida mágica. Das cinzas ocasionadas pela desintegraçao nasceram as fênix, do próprio fogo criou-se os Cinzais e os Explosivins e, do magma borbulhante que continha nos vulcões escaldantes, surgiram os Dragões, as horripilantes feras que dominaram o que se denominou de Era Escarlate.
           Enquanto isso, os demais elementos continuaram a se expandir com menor lentidão, mas permaneceram firmes e cada vez mais fortes com o passar do tempo, batalhando um contra os outros para o próximo dominante. A cada canto formaram-se pequenas frestas desses elementos, que foram se progredindo em busca do comando do mundo mágco.

Primeira Espécie de Vida Mágica

              Como se viu no primeiro capítulo, a genética mágica foi se desenvolvendo, dando espaço ao primeiro elemento dominante: o fogo. Com isso, vários animais não-mágicos foram aniquilados e extintos (dinossauros) do mundo, dando início a Era Escarlate.
              A Era Escarlate originou-se no século III e foi dominada pelos conhecidos Dragões, apesar de predominarem nela também criaturas como as Fênix , Cinzais e Explosivins. A cadeia alimentar durante essa época era feita a partir dos Dragões, que eram e são criaturas heterótrofas e dominantes naquele momento. Funcionava da seguinte maneira: dragões alimentavam-se das Fênix e Cinzais incapazes de se protegerem, e dos Explosivins (muito mais comum, pois eram uma espécie com baixo porte mágico e fraquíssimas).
             Durante a Era Escarlate, os rios e lagos eram pequenos demais para todas as criaturas que viviam no mundo durante essa época. Com a falta de água, animais mais fracos como Explosivins foram desaparecendo, e automaticamente os cinzais (que se alimentavam de Explosivins) foram também se extinguindo do mundo mágico. Sem o que comer, os Dragões foram obrigados a dilacerarem entre si, aniquilando-se assim do mundo.
                Contudo, quando já quase não existiam dragões, o mundo foi dominado por tempestades e fúrias que desesperavam-se do céu e batiam contra a crosta fulminante, resfriando, aos poucos, o mundo onde era repleto de um fogo árduo horripilante, dando fim a Era Escarlate (V) e início da Era Glacial, a época onde o vento e a água dominaram

Era Glacial

              Com o resfriamento do mundo mágico, geleiras e calotas polares foram se formando nos picos mais altos do norte e do sul, dando origem a Era Glacial (V).
              Criaturas aquáticas mágicas e não-mágicas foram emergindo pela unção das marés e lagos que agora eram criados e expandidos, e a rigidez das geleiras proporcionavam grandes contribuições para a criação de novas espécies. Com o fim da poeira de fumaça, o mundo podia enxergar os primeiros raios de sol, desenvolvendo as espécies com maior agilidade.
             Durante essa época, de muitas espécies, destacavam-se as mágicas como os sereianos (primeira forma de inteligência), kappas (primeiro demônio aquático) e dilátex. Com o passar do tempo, a civilização Sereiana foi evoluindo e procriando, gerando a primeira forma de vida organizada no mundo mágico. Foi onde originaram-se as primeiras formas da magia própria e formada, os chamados feitiços de convocação, como chuva e desencadeamento de ventos (magias hoje quase desconhecidas).
              A cadeia alimentar era diversificada, pelas tantas espécies. Contudo, as dominantes durante a Era Glacial era os Kappas, os demônios mais temidos da história mágica.
             Durante os séculos que se passaram, a Era Glacial permaneceu da mesma maneira, e pelo ocidente e oriente foram-se formando as primeiras áreas que continham terra firme, repleta de plantas, árvores e frutos desenvolvidos, dando início a Idade da Criação (VIII), onde surgiram diversas outras formas de criaturas mágicas e animais não-mágicos por todos os cantos do mundo.
Capítulo IV

Idade da Criação

             O mundo enfrentou conflitos que mudaram a aparência mágica. Porém, com o tempo, todas os elementos reagruparam-se novamente, assim como eram exatamente no início do tempo. O fogo voltou a emergir, a água ficou mais abundante (Era Glacial), o vento puro e a terra fértil e repleta de frutos mágicos e não-mágicos. Todos os animais mágicos que foram extintos voltaram a emergirem. Em algumas específicas árvores brotavam as conhecidas maçãs-de-ouro, a mais suculenta maçã que o mundo mágico já existiu, em outras simples exibiam as maçãs normais, laranjas e pêras. O mundo entrou em um processo de transformação, e cada elemento foi tomando o seu lugar, assim, criando um equilíbrio entre todos eles.
            Com a terra fértil e o sol se propagando pelas áreas e água abundante, novas espécies emergiram.  Criaturas mágicas como Duendes (segunda forma de vida inteligente e organizada), Gnomos (terceira forma de vida inteligente), Hipogrifos e Vermes-cegos foram sendo originadas pelo todo o mundo. 
             As formas de vida inteligente durante aquela época foram se organizando e colhendo seus frutos, construindo seus lares e os seus pontos de comércio. Durante as cruzadas que foram feitas indiretamente pelos Duendes, ocorreu o desejo de dominar entre a sua espécie. Excelentes em mágicas, os duendes foram criando sua própria lei, magia e forja, começando com o domínio a partir das terras férteis. Porém, isso acabou quando o mundo entrou em uma nova fase: a Idade das Trevas (X). Dos confins do norte espalhou-se a poeira grossa e capaz de tapar toda a atmosfera do mundo, e foi o que ocorreu. E, nesta época, surgiram as primeiras criaturas das trevas: as mortalhas-vivas e os dementadores.
Capítulo V

Idade das Trevas

         Com a escuridão que cercou o mundo, as criaturas das  trevas emergiram do profundo inesperado. Com a origem dessas criaturas, as outras formas mágicas (Duendes, Gnomos, Hipogrifos, etc) foram obrigadas a esconderem-se e foram formando pequenas tribos por todas as partes do mundo.
         As criaturas das trevas (mortalha-vivas, dementadores, bicho-papão, cérberos, lobisomens (não humanos), seminviso, testrálios) espalharam-se com rapidez por todos os lugares, e foram se acostumando com a luz do sol que passavam pelo rastro de poeiro. Com o tempo, a poeira se dissipou, e o mundo voltou ao normal novamente (XI), e as criaturas da Idade da Criação voltaram a emergir. Os Duendes voltaram a se organizar, e pelo norte surgiram os primeiros trouxas, que dominaram com a sua sede de superioridade.
Capítulo VI

Idade da Posse Trouxa

           Os trouxas formaram suas vilas e povoados, e começaram a dominar as terras. Os animais mágicos assim como os não-mágicos tornaram-se ícones de superioridade e venda. E assim seguiu-se durante muito tempo, até que os primeiros humanos com competência mágica passaram a aparecerem pelo Egito. Com essa forma de mágica, os bruxos começaram a ganhar espaço, e assim começou a tortura trouxa contra a raça bruxa: a notória queimada das bruxas (Era das Fogueiras - XIV).

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