Capítulo 19 - Segunda Revolta dos Duendes.

190 3 0
                                    

O ministério da magia italiano solicitou à Inglaterra que abrigasse uma pequena colônia de leprechauns. Devido às boas relações entre os dois países, o pedido foi imediatamente aceito e uma área da floresta nas redondezas de Hogsmeade foi reservada para este fim.
Os duendes, que historicamente possuem desavenças com os bruxos e a maneira com que estes supostamente tratam as diferentes espécies mágicas, consideraram-se insultados pela área da floresta destinada aos leprechauns e exigiram que o ministério também destinasse uma área da floresta para eles. O pedido dos duendes foi de tamanho extremamente exagerado, e praticamente impossível de ser atendido, uma vez que seria quase a totalidade da área florestal da região. O ministério italiano, tentando contornar a questão de forma pacífica, primeiramente tentou fazer um acordo com o ministro britânico, que recusou o tratado alegando ser um grande feito aceitar os duendes italianos ocuparem o vilarejo de Hogsmeade, após a recusa o ministério ofereceu aos duendes uma área bem maior que aquela oferecida aos leprechauns. Os duendes, porém, mantiveram-se descontentes com a oferta e declararam guerra ao ministério italiano.
A batalha não seria muito complicada, devido à superioridade mágica dos bruxos em relação aos duendes, porém estes últimos liberaram sobre Hogwarts uma versão modificada da varíola draconiana. A doença não era mortal, resultando em pouquíssimas fatalidades, porém rapidamente debilitou os bruxos, que, enfraquecidos, perderam sua vantagem sobre os duendes, que rapidamente tomaram as rédeas da situação. O ministério italiano trabalhava para buscar a cura, enquanto o ministério britânico colocava a culpa no ministro italiano, porém o tempo que levaria, mesmo que fosse de apenas alguns dias, era mais do que suficiente para os duendes vencerem.
Em meio a esta negra realidade, o ministro Carlos Dragomirof fugiu da itália, deixando o ministério as ruínas, o que tornou ainda mais dramática a situação: a comunidade bruxa se encontrava extremamente enfraquecida, sem um comando e enfrentando um inimigo astuto.
Nicholas Galahad, à época chefe do Departamento de Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas, se ofereceu para assumir o comando do ministério, o que foi acabou sendo aceito, devido ao cenário de caos e à falta de outros interessados. Galahad então, com os poderes de ministro da magia em mãos, pôs em prática um plano ousado, em que ele ofereceria aos duendes toda a área que eles solicitavam, sem mesmo a permissão do ministério britânico, construiria um monumento em homenagem a eles, e realizaria um discurso reconhecendo a derrota e pedindo perdão aos duendes, em troca do fim daquela batalha e que os bruxos fossem deixados em paz para curar a população e dar início aos preparativos. Com egos inflados, os duendes aceitaram prontamente o acordo.
A história, porém ainda não havia terminado. Numa espécie de repaginação bruxa da famosa história trouxa do "cavalo de tróia", o monumento aos duendes se mostrou uma grande armadilha. Durante o discurso, perante a imponente construção, praticamente todos os duendes estavam presentes (bruxo, apenas Galahad), o local acabou indo pelos ares, numa grande explosão. Todo o local havia sido preparado contra a desaparatação dos duendes, para prevenir que algum escapasse.Galahad, conhecendo previamente o momento da explosão, fugiu fazendo uso do seu poder da animagia (uma coruja). Temendo retaliações imediatas dos duendes de outros países contra si ou a sua família, Galahad fingiu sua morte por alguns anos, até a poeira abaixar. Quando resolveu reaparecer, houve um pequeno período de apreensão, no qual o ministério trabalhou a finco para monitorar as atividades dos duendes na inglaterra, contando também com a ajuda dos ministérios vizinhos, porém nada aconteceu. Os poucos duendes que residiam em solo britânico e italiano deram de ombros, sabendo que não possuíam número para combater o ministério, sem contar que a sua grande arma, a variação da varíola draconiana, já possuía uma cura. Os duendes de outros países, durante todo o período, também pouco ligaram para os acontecidos na Itália e Inglaterra. Segundo eles, as comunidades de duendes possuíam seus próprios assuntos para tratar em seus respectivos países, anos mais tarde o ministério britânico atacou internamente o ministério e enviou os duendes novamente à Itália.

História da MagiaOnde histórias criam vida. Descubra agora