Annabet Walker

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Runners, COMENTEM, quero saber se estão a gostar. Desculpem a demora, tive um leve bloqueio nos ultimos dias.
Desculpem qualquer erro, tive que escrever pelo computador e eu odeio escrever pelo computador.

Boa leitura ♥

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I got you

Wickendale estava silencioso... silencioso demais. Foi isso que a enfermeira chefe da ala infantil no subterrâneo pensou quando passou pelas portas dos fundos.

As crianças eram difíceis de ver, por isso a ala infantil era cercada por alguns km de corredores subterrâneos ao seu redor, além de alas hospitalares e o necrotério. Era praticamente impossível sair de lá sem ser um funcionário, mas para ela, entrar era fácil.

Ela nunca se arrependeu tanto de entrar naquele prédio.

Assim que ela entrou no corredor da ala hospitalar sufocou um grito.

Todos os corpos estavam espalhados pela sala. Alguns estavam ja ressecados pelo necrotério, mas estavam todos pendurados no teto, os peitos abertos e o sangue pintando as paredes.

um arrepio passou por ela quando ela leu oque estava escrito com o próprio sangue pelas paredes.

Olá amiga

Correu até as portas por onde chegou, mas as mesmas estavam trancadas, ela estava presa e algo terrivel estava solto por alí.

Foi quando ela teve a ideia de tentar chamar socorro. Tateando os bolsos do casaco, ela agarrou firmemente o celular e depois de discar rapidamente ela escutou atentamente, começando a se acalmar, ela ficaria bem.

Uma voz começou a sussurrar pela linha, vozes rindo. Ela jogou o celular no chão e puxou os próprios cabelos.

A tela do celular estava quebrada, virada para cima e começou a piscar.

Era uma imagem, um vídeo. Parecia como câmeras de segurança, pois mostrava o corredor onde estava e seu proprio corpo.

Wickendale não tinha câmeras.

Ela olhou para a imagem uma última vez, vendo uma outra pessoa na imagem, atrás dela, se aproximando. Gritou e correu na unica direção que poderia decidir naquele momento.

Ela ouvia passos atrás de si, ouvia risadas e músicas, mas todas as vozes explodiram em risadas quando ela parou de correr, olhando apavorada para dentro do banheiro.

As crianças estavam afogadas, outras enforcadas ou apenas partidas em pedaços pelo chão. Lagrimas de desespero lhe saíam dos olhos, mais ainda quando leu outro recado na parede.

Eu gosto de brincar de pega-pega. Continue.

Mas que tipo de doente era essa pessoa? esse monstro?

As lampadas do banheiro apagaram todas de uma vez e as vozes infantis começaram a cantar novamente.

Ela correu para a luz o mais rápido que pode, olhando apenas para o chão, marcado com palavras em sangue, escritas por todo o caminho que percorria.

Corra.

Eu estou vendo você.

Eu vou te pegar.

Estou perto.

Perto.

Apenas um passo....

A apavorada enfermeira gritou muito alto e se lançou contra a parede da curva do corredor, fechando os olhos e chorando alto. As vozes pararam.

Quando abriu os olhos ela viu o corredor longo repleto de celas abertas. Todo o chão estava limpo e no final dele ela viu uma escada até o teto. Ela conhecia. Era a porta que vinha de cima.

Ela precisava de coragem. Por isso, contou até três e correu.

Cada cela que ela passava ela via, como se em câmera lenta os corpos das crianças, massacrados, alí dentro o chão era cor carmim, ela podia sentir o cheiro do sangue.

Suas pernas começaram a ficar fracas, ela corria com toda a força mas não saía do lugar, ela estava lenta.

Uma por uma, atrás dela, as crianças foram saindo de suas celas, vindo até ela. Gritou e correu, fazendo ainda mais esforço. Elas estavam perto e a escada cada vez mais longe.

Ela estava quase lá. Seu coração disparava e ela estava quase perdendo a consiência, mas não parava de correr, as coisas atrás dela estavam chegando rápido.

Suas mãos ficaram a menos de 5 metros da escada, mas tocaram a pedra lisa quando ela a alcançou. A pobre mulher gritou em desespero, olhando para a mão, que estava suja com sangue e depois para a parede, marcada com um desenho borrado de uma escada.

Ouviu uma unica risada infantil, em uma voz suave. Todas as crianças estavam a sua frente, sorrindo.

Aquilo era horrível.

Uma menina começou a passar por eles, baixa e pequena. Sua roupa estava perfeitamente limpa, mas seu rosto mostrava outra coisa. Mostrava a expressão de um predador. De algo cruel.

Ela sabia quem era.

Annabet.

Ela abriu um sorriso, parando na frente da mulher, agora sentada no chão, chorando em pavor, rezando por ajuda.

-Deus não pode ouvir você aqui. - a menina sussurrou. - ele foge de mim. - a mulher gritou e tentou se afastar.

Seu sorriso se abriu ainda mais e a pele de seu rosto rasgou nas bochechas, seus olhos pretos lustros.

-Hey... - a menina disse, e a mulher olhou para seu rosto. E disse com uma voz grossa, pertencente a um homem. - eu peguei você.

Continua ...

Uuuuh Annabet assustadora ^^
Bom... eu estou amando esse cap porque eu me irritei demais hoje e despejei minha raiva psicopata nele.
Espero que gostem, mas preciso que vocês comentem pra eu saber o que vocês acham dos capítulos.
Não esqueçam de votar migs.
Beijos ♡♡♡


RUN - Harry Styles horror fanficOnde histórias criam vida. Descubra agora