Tate Langdon

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Her Eyes don't Shine Anymore

Pov Tate Langdon

- Anne! - eu gritei rindo. Ela deitou sobre a grama e sorriu. Passando as mãos pelas pequenas folhas verdes e respirando fundo.

Sentei ao seu lado enquanto a observava. Seus cabelos negros alinhados e a pele morena, ela abriu os olhos e eu olhei seu brilho branco.

- Tate! - ela sorriu e estendeu os braços.

-Estou aqui.- sentei ao seu lado.

-o que você tem? Está nervoso. Eu sinto isso. - ela disse baixo.

- é meu aniversário. - eu disse e ela abaixou a cabeça. Ela sabia exatamente o que eu estava sentindo.

-Aquilo aconteceu a quatro anos... - ela sussurrou.- você não teve culpa.

-M-mas eu...

-Shhh. Ele fez aquilo sozinho. Não foi você.

-mas eu desejei aquilo. E fiquei olhando, sem fazer nada.

"Meu pai estava sentado na varanda. Olhando pra mim com raiva. Ele me odiava, eu sabia disso.

Mas hoje era meu aniversário de 10 anos, mesmo assim ele me recebeu como sempre.

-está atrasado, bastardo. - seguido de suas palavras eu senti o tapa. O lado esquerdo do meu rosto começou a arder e meus olhos encheram de lágrimas.

-estou cansado de você Langdon. Estou tão cansado de você e da megera da sua mãe!

Ele estava com cheiro forte. Seus olhos vermelhos. Isso acontecia bastante. Mas dessa vez algo estava diferente. Tinha uma arma na sua mão.

-então embora! - eu gritei com ódio. Ele sempre me machuca, machuca minha mãe. Eu quero que ele embora.

Ele me olhou e bufou, levantando e andando freneticamente de um lado para o outro. De repente ele virou.

-feliz aniversário, bastardo. - ele disse e levou a arma à cabeça, eu não consegui me mover do lugar.

Tudo que passava na minha cabeça era: vamos. Faça logo. Faça logo.

Quando o barulho soou e todo aquele sangue apareceu. Eu sentei na varanda, olhando fixamente para o corpo estendido na grama, até minha mãe me achar, algumas horas depois.

-Tate! Onde você... AAAAAAH! "

Meus olhos começaram a arder e ela passou suas mãos por meu rosto. Logo se aproximando.

-não chore Tate. - ela sorriu e eu sorri de volta. Mas foi um sorriso triste.

-Minha mãe me odeia. Ela diz que sou maluco! Eu deixei meu pai dar um tiro na própria cabeça bem na minha frente sem ao menos me mover pra tentar impedir...

-Você não pode evitar Tate. Ele mereceu o que fez. - ela disse sussurrando. Eu peguei sua mão e ela sorriu. - me diga como o céu está hoje.

- azul. Você lembra do azul? - eu disse e ela acenou com a cabeça enquanto sorria. - e o sol, esta brilhando amarelo e branco. Não tem nenhuma nuvem. - eu falei baixinho e ela me abraçou.

-Obrigada.- ela sussurrou. Eu ri, porque ela sempre fazia isso. Mas ela sussurrou.- é sério. Obrigada. Obrigada por ser minha visão. Eu quase posso sentir as cores, se for com a sua voz, só a sua.

Eu sorri e deixei um beijo em sua testa.

Suas mãos acariciavam meu cabelo e ela as passou para minhas bochechas, traçando meus lábios com os dedos macios. Detectando e sentindo todo o meu rosto.

-Você é lindo. - ela soprou e eu corei, sentindo meu coração acelerar. - eu... Acho que gosto de você... Tate.

-eu gosto de você também. - eu sorri e fiz carinho em sua mão. Ela lentamente encostou sua testa na minha, eu sentia meus batimentos cardíacos em todo meu corpo, como um carro de corrida.

Toquei seus lábios com os meus, fechando os olhos e sentindo tudo, assim como ela, que quando se afastou, encostou a cabeça no meu ombro e suspirou.

Meu coração nunca bateu tão forte.

...

Minha mãe sempre foi cruel, mas ela anda passando dos limites.
Ela é má comigo e com Anne.
Parece vidrada em seu trabalho. O maldito trabalho. Eu não gosto daquele lugar e nem de como ela fica quando volta de lá.

-O vento está mais gelado. Escureceu? - Anne perguntou, me tirando de meus pensamentos.

-Sim. A lua está cheia e branca. Tem muitas estrelas, todas brilhantes.

-eu gosto de estrelas. Eu às imagino como pequenos pedaços de luz dentro da minha cabeça.

- elas são iguais a seus olhos.- eu acariciei seu rosto. Ela abriu os olhos brancos e sorriu. - prateadas, brilhantes e lindas. - ela abriu um sorriso grande, tão lindo quanto seus olhos. Os olhos brancos que eu amava tanto.

Andamos até a calçada para atravessar a rua perto de sua casa. Ela se virou na minha direção e pegou minhas duas mãos.

-eu te amo Tate. - ela sussurrou e meu coração deu saltos. E eu sorri como o garoto mais feliz do mundo.

-Eu também te amo, A...

Tudo aconteceu em um segundo.
Ela não estava mais lá, e eu estava no chão, com minhas pernas doendo e olhando fixamente para seu rosto precionado na rua.

Tinha tanto, mas tanto sangue!

Seus olhos brancos estavam abertos, tentei chamar pelo seu nome, mas ela não reagiu.

Eu sabia que isso seria o pior quando percebi.

Seus olhos não brilhavam mais.

continua...


VOTEM E COMENTEM
então.
Acho que isso ficou uma merda. Mas .
Essa foi a primeira parte do conto do Tatecruel pse.
Tate Langdon é aquele personagem de American Horror Story.
Eu botei ele na fic porque eu amo o Evan e na época que estava escrevendo eu assisti Murder House no computador. Então xonei no Tate. Enfim.
COMENTEM o que acharam e sobre o que vocês querem os próximos.
VOTEM.
Amo vcs♥♥♥♥





RUN - Harry Styles horror fanficOnde histórias criam vida. Descubra agora