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Neste exato momento, eu estou parada na frente da minha casa, com Michael ao meu lado, tendo uma guerra interna sobre entrar ou voltar pra casa do Mike. A maçaneta da porta gira, e ela se abre, saindo por ela meu pai, ele me olhou surpreso e sorriu, mas parou assim que viu Michael comigo.

-Eu estou aqui com você, está tudo bem.- Michael sussurou pegando na minha mão. Eu apenas assenti e continuei olhando para meu pai, parado na frente da porta.

-Ela...-Respirei fundo.- Ela ainda está aí? -Pedi olhando para a parede, evitando ao máximo olhar ele nos olhos.

-Emma, nós precisamos falar sobre isso.- Disse tentando se aproximar.

-Você não me respondeu.- Disse apertando um pouco a mão do Mike.

-Sim.- Suspirou.- Mas por favor, entra comigo, nos precisamos conversar filha.- Deu alguns passos na minha direção.

-Não, eu não vou entrar.- Disse dando alguns pessoas para trás.

-Em, seu pai tem razão. Vocês precisam conversar.- Mike disse tentando me convencer.

-Ta.- Disse e soltei a mão dele, Sorri para o mesmo e andei até dentro de casa, passando reto pelo meu pai. Entrei em casa e vi Ed sentado no sofá com um pote de leite e cereais na mão.

-Olha se não é minha irmã preferida!- Disse rindo.

-Sou sua única irmã idiota.- Ri e subi até meu quarto, abri a porta, e dei de cara com um surpresa terrível.

-Emma!- Lucy disse sorrindo para mim, olhei ao redor do quarto todo, as roupas dela estavam em cima do sofá, havia uma nova cama e escrivaninha no canto.

-Que droga está acontecendo aqui? -Praticamente gritei descendo as escadas.

-O que foi Emma? -Ouvi a voz da mulher que meu pai havia trazido para casa.

-O que a sua filha, está fazendo no meu quarto?- Dei ênfase no "meu".

-O quarto é de vocês agora.-Sorriu.- Seu pai não falou com você? -Pediu um pouco confusa.

-Não, ele não falou, e nem vai falar, porque eu não vou ficar aqui, desculpa.- Disse com raiva e caminhei até a porta, abri a mesma e vi meu pai segurando Michael pela gola da camiseta. Corri até eles e empurrei meu pai para trás, ajudando Mike a se recompor.- Que Droga você tem na cabeça? O que você está fazendo? -Gritei para meu pai.

-Eu estou seguindo a vida Emma! Vivendo! Eu tenho o direito de ser feliz! -Disse.

-Tem, claro que tem.- Disse calma.- Mas eu não, se for do seu jeito. Eu não vou viver isso.- Apontei para casa.- Eu não vou viver esse seu faz de contas!

-Emma, não é um faz de contas! É a realidade! Sua realidade! Minha realidade! Eu sempre soube que você seria um peso, igual a sua mãe!- Gritou, senti uma dor horrível ao ouvir aquilo, logo depois de falar isso, se deu conta das palavras.- Emma, filha...- Disse tentando tocar em mim, eu apenas me virei e sai correndo.

DisconnectedOnde histórias criam vida. Descubra agora