•Meus Pontos Fracos•

704 51 3
                                    


Quando ele caio, meu coração caiu junto, quem diria, algo tão bobo, pode transformar em uma montanha de problemas.
Ainda em lágrimas meu corpo estava tenso em ansiedade, minha vida acaba bem alí sentada, meus olhos, montavam todas as cenas, ele caindo foi totalmente meu fracasso, tantos cuidados para nada.
Lisa não merecia aquele homem tão maravilhoso, meu choro não era a dor na cabeça e sim meu desabamento em tantas pressões acumuladas.
Qual a graça que tem, alguém pode me explicar? Estragar a vida das pessoas tem tanta graça assim? Ela não o deu o bendito remédio, porque?
Mintirosa? Não sou, mas como provar? Estávamos na cozinha e senti um braço forte me sentar em uma cadeira, ainda de olhos fechados ouvi alguém me chamar.
- Hey? Wendy? Acorde...
- Hum?? Preciso ir para casa... - Eu disse sentindo enjôo.
- Você precisa ir para um médico. - Disse o senhor Jorge com gelo na mão.
Quando ele pós o gelo na minha cabeça, senti que ia desmaiar.
- Moça, não feche os olhos, olhe para mim.
Abri os olhos e não estava o vendo muito bem, segurei o seu braço para não cair e três mulheres apareceram, era a Lisa, LaToya e a outra? .. A querida empregada que me odiava, acho que todas, não faz muita diferença.
- Nossa o que aconteceu? - Pergunta a empregada assustada.
- Ela caio e machucou a cabeça. - Diz Jorge, e a Lisa rio.
- Hummm devia ter morrido. -Lisa diz após do riso.
- Você tem que ir a um médico. - Diz La Toya com uma cara não muito boa.
- Sim, vou ligar para um agora.
- Não Jorge não precisa, irei para casa.
- Moça? Você não vai sair por ai assim. - Disse Jorge preocupado.
O médico de Michael já estava no quarto cuidando dele, e parecia que tudo estava bem, senti um alívio ao saber.
- Lisa seu marido já acordou. - Diz um empregado.

- Estou indo, trate-se de se recompor, você está despedida.
Me levantei sem noção e o Jorge me segurou até o quarto e eles riam de mim.
- Não é melhor você se deitar? - Dizia ele até o quarto.
- Jorge, por favor me ajude a guardar as coisas na mala?
- Claro que sim, ajudo, por favor fique deitada.
Me deitei e permabeci alí mesmo,minha cabeça rodava e fechar os olhos não resolvia nada, ele arrumava as malas e me observava, alguém bateu na porta do quarto e era o médico do Mike o Senhor Murray.
- Com licença, como a moça?
Me sentei no susto e logo falei.
- Oi, Senhor eu estou bem.
Jorge pegou meu braço e me levantou e quase cair, e ele sorriu, eu realmente não estava bem.
- Deixe- me ver isso Wendy.
- Tudo bem.
Deixei que ele visse pra me deixar sair de lá, bem rápido, ele examinou meus olhos e colocou um pequeno curativo por baixo do meus cabelos, ele pediu que me deitasse um pouco porém não dormice, e me deu um analgésico para que selace a dor.
Tive a curiosidade de perguntar pelo Mike, mas ele mesmo me informou, e eu apenas o observei.
- Ham, Michael já está acordado e já está bem, foi só um desmaio por causa da falta do remédio, o corpo já está acostumado com o medicamento.
- Obrigado senhor Murray, já está passando as dores.
- De nada senhorita, até mais e tenha cuidado. - Diz Murray passando pela porta e se despedindo.
O Jorge já tinha acabado as malas e pedi pra que ele deixace na sala, e ligasse para o meu avô.
- Permaneça deitada. - Diz ele ainda preocupado.
Ele era um moço bom, o único que me ajudava e se preocupou comigo.
Já estava deitada e ele havia saido do quarto, era pequeno e apenas tinha uma janela, estava com um pouco de falta de ar e me levantei de vagar coloquei um vestido não muito curto florido, abri a porta e segui até a sala.
Estavam todos lá, sentados, muito preocupados com o Mike, mas de repente vi ele descer as escadas saudável, ele já Décia sorrindo, com uma blusa branca e uma social azul por cima, calça preta e sapatos pretos.
- Filho, você está bem? Meu amor. - Diz Katherine Jackson preocupada.
- Estou mãe, minha vida.
Ela sorriu e eu estava mais aliviada.
Ele olhou pra mim sorrindo e eu gelei.
- Oi Wendy? Porque a mocinha não está com a roupa do trabalho? E para que essas malas?
Baixei a cabeça, e ele ficou sério, e a Lisa respondeu por mim.
- Ela está despedida Michael.
- O que? Porquê?
- Amor, ela não levou o seu remédio na hora certa, e você acabou desmaiando meu anjo.
Senti um calor subir e a vontade de subir em cima dela aumentou, e eu senti um fazio que me deu forças para me defender.
- Mas eu levei o remédio.
- Cale a boca, você não o deu, e por sua culpa ele desmaiou e deixou todos nós chateados.
- Mas eu levei, ele estava dormido e entreguei a ti, para que a senhorita desse depois, ou que acordace ele.
- Você não entregou medicamento nenhum a mim. - Ela pessistia.. E o Mike interrompeu.
- Ela não vai, ela fica Lisa.
- O que? Ela está despedida e ponto.
- Lisa quem manda nos meus empregados sou eu e não você.
- Você está brincando comigo? Eu não quero ela aqui.
- Filho? Será que é seguro? - Pergunta a sua mãe confusa.
- Mãe ela fica...
- Michael, eu aceito a demissão, vou para casa, não se preocupe vou ficar bem. - Eu o disse com franqueza.
- Não Wendy, por favor você é uma perfeita empregada.
- Não Michael desculpe...
Não podia ficar mais nenhum segundo naquela mansão, seria muita pressão, e ele não poderia ser meu, havia algo dentro de mim que crescia a cada sorriso dele.
- Isso, vá sua vadia. - Diz a Lisa rindo e ao mesmo tempo com ódio.
Peguei as malas e o Jorge a tirou de minhas mãos.
- Eu levo para você senhorita Wendy.
- Obrigado. - Eu falei triste, e quase chorando.
Segui até a porta e já andava até o final do portão, o vento balançava os meus cabelos e senti um alívio ao sair, porém ainda triste por não ter ficado por ele, quando avistei meu avô eu sorri, quase corri, mas parei de andar quando ouvi o Mike me chamar, virei para trás e ele estava com seus cabelos brilhantes ao vento e um óculos raiban que protegia seus lindos olhos da luz do sol.
- Hey? - Diz o Michael se aproximando e segurou meu braço com força e eu gemi.
- Ai .. Michael?
- Wendy, preciso falar com você, Jorge leve as malas para dentro da mansão agora.
- Sim senhor.
- Querida, ta tudo bem? - Pergunta meu avô sorrindo.
- Vô, eu....
- A, o senhor deve ser o Michael não é?
- Oi, sou eu mesmo o patrão da sua neta, ham seu nome é?
- Carlos senhor Jackson. - Diz o meu avô que parecia gostar dele, e apenas calada fiquei.
- Senhor Carlos, sua neta é umas das melhores trabalhadoras, gentil simpática, bonita e confiável senhor.
Meu avô sorriu, e fiquei assustada com as atitudes do Mike.
- Para que a querida me chamou?
- Ham, senhor Carlos ela só queria te ver.
Eu olhei para ele e me olhou sério e mandão, confirmei que apenas era isso, Michael é tão bonito e perfeito, que confimei que só era isso, algo me dizia que ele precisava de mim realmente.
- Vô, eu te chamei para lhe ver.
- Tudo bem então querida, Senhor Jackson foi um prazer enorme lhe conhecer pessoalmente és um homem muito simpático.
- Obrigado o senhor é um homem bom.
Michael olhou para mim e mesmo de óculos me perdi ali mesmo com o seu sorriso.
Quando meu avô voltava para o carro ele me perguntou.
- Wendy, desculpe, você quer conversar sozinha com o seu avô? Eu ficarei bem alí, debaixo da arvore lhe esperando.
- Tudo bem...
Ele saio com as mãos no bolso e andando bem devagar, até andando ele era perfeito.
- Vô??? - Eu gritei me aproximando com carro.
- Sim querida?
Baixei a cabeça e fiquei séria, e meu avô logo percebeu.
- O que houve minha neta? Não está gostando do trabalho?
- Vô? Está sendo pressão de mais, entende?
- Querida ele não vai te obrigar aficar aqui entende?
- Eu sei vô, mas não é ele o problema é a esposa dele, ela é rude comigo.
- Querida, você precisa se decidir e não ligue para ela, faça apenas o seu trabalho.
De longe eu o vi debaixo da árvore olhando para o horizonte e meu olhar foi de amor.
- Vô, acho que gosto dele.
- Meu Deus não diga isso, ele é um cara perigoso, que dizer não ele, e sim as pessoas que o rudeam, além disso ele é casado Wendy.
- Eu sei, você tem razão, ele não é pra mim.
- Olha liga pra mim, se não quiser ficar, eu posso até explica- lo o porquê está bem?
- Está bem vô. - Eu confimei triste.

Dei um abraço e me despedi do meu querido avô, meu querido pai.

Observei ele saindo e quando virei Michael já estava em minha frente.

- Ham.... Que susto. - Eu disse suspirando em medo.
- Calma, desculpe. - Ele rio.
- Me assustei. - Coloquei a mão na cabeça.
- Nossa eu sou tão feio assim?
Eu fiquei seria e olhei para ele encantada, ele tirou os olhos e continuou sorrindo.
- Michael você não é feio.
- Obrigado, mas venha vamos voltar a mansão, as damas primeiro.
Fiquei parada e pensando ainda em voltar para aquela casa.

- Você não vem?
- Desculpe vou sim, é que... Não estou muito bem.
- Wendy, o que você tem?
- É que cai e machuquei a cabeça.
- O que? Você não devia estar em pé, vamos comigo vamos sair do sol.
Ele estendeu a mal e seguimos até lá, e ele segurava minha mão, aquilo foi tão bom, suas mãos macias, alimentava cada vez mais meus sentimentos.

�$��?VX�b


Loving YouOnde histórias criam vida. Descubra agora