Contigo, sempre.

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Let Me Go

Oh, there isn't one thing left you could say.

I'm sorry is too late.

Oh, não há nada que você poderia dizer.

Sinto muito é tarde demais.

Avril Lavigne (Feat. Chad Kroeger)

Hermione trancou a respiração enquanto os três bruxos abaixavam o capuz de suas capas.

—Seu bastardo! — exclamou Lucius Malfoy — Eu arriscando meu pescoço pra te salvar e você aqui, fornicando?!

—Pai! —Draco ultrapassou o Malfoy sênior e correu para envolver Severus em um abraço. Hermione sorriu o mais aliviado dos sorrisos e correu para os braços de Harry, seu melhor amigo, que acompanhava Lucius e Draco.

—Como vocês entraram aqui? — ela perguntou á um pálido Harry Potter.

—Depois explico tudo, Mione.

— Fico emocionado com todo esse sentimentalismo, mas nós realmente temos que ir crianças — Lucius chamou-os ao olhar para fora da porta.

Com isso Severus largou o filho e apagou as lágrimas que beiravam o canto dos olhos de Draco. Lucius jogou uma capa comprida para ele e ele a vestiu prontamente, depois tirou do bolso a mascara de comensal e a vestiu —Draco fez o mesmo. Então saíram da cela e ganharam o corredor.

Aqui e ali haviam aurores estirados pelo chão, os presos gritavam como loucos, uns xingando, outros pedindo que os levassem junto.

—Que entrada sutil a de vocês— Snape disse ironicamente.

—Nós entramos e pegamos você, até agora está tudo dentro do planejado.

—Sair é que vai ser difícil — gritou Harry para se fazer ouvir em meio ao barulho.

Como era tarde da noite, não haviam muitas pessoas circulando por ali e eles facilmente chegaram ao elevador. Nenhuma parada foi solicitada até chegar ao átrio, mas foi ali que a boa sorte acabou.

Um alarme soava e vários aurores os esperavam.

—Potter, dê a sua varinha ao Snape! — ordenou Lucius antes que as portas se abrissem por completo.

Diga-Snamione

O chefe dos aurores começou a gritar ordens assim que o alarme disparara. Na parede havia um mapa do ministério da magia e a ala carcerária piscava com uma luz vermelha.

Alguém estava invadindo a cela de Severus Snape.

Uma parte dos poucos aurores que estavam de plantão naquela noite foi ordenada que descesse atrás de quem quer que fosse que estava lá, e o restante ficou com ele, onde esperavam no átrio do ministério. Se fosse uma fuga, os únicos meios de sair estavam ali e ele não deixaria que ninguém passasse.

Quando ouviram o elevador se aproximar, apontaram as varinhas para a porta. Suava frio, assumira o cargo á tão pouco tempo e pouca experiência tinha em liderar.

—Preparem-se homens — gritou para os aurores que o cercavam.

A porta se abriu e ele quase mijou nas calças ao ver três comensais da morte saírem lentamente.

— Coloquem as varinhas no chão — ordenou um deles. Hermione Granger estava sob seu poder, a varinha estava pressionada contra o pescoço da moça e a outra mão estava agarrada ao volumoso cabelo.

Severus Snape não usava uma máscara óssea, mas tinha por refém ninguém menos que Harry Potter.

—Andem logo, ou acabamos com eles! — disse em tom cortante o comensal, deslizando um pouco a varinha para fazer um corte no pescoço exposto.

Diga (Snamione)Onde histórias criam vida. Descubra agora