Nos braços dele

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- Zoey - ele diz segurando me nos seus braços - vou te levar para casa.

- Não - digo empurrando-o - Eu não volto para aquela casa!

- Okay - diz agarrando me  - vamos para a minha.

Ele pega me ao colo e começa andar.

Não sei quanto tempo passou, mas ao fim de algum tempo chegamos a casa dele.

- Os teus pais? - digo quando ele mete me no chão para abrir a porta - Os meus sapatos?

- Os meus pais são divorciados, esta é a casa da minha mãe e ela está de viagem - diz quando abre a porta - E acho que perdes te os teus sapatos.

A casa dele é simples, até bastante parecida à minha. Minha que giro como essa palavra não faz mais sentido. Vou reformular a frase. A casa dele é simples, até bastante parecida com a do Daniel. Agora sim faz mais sentido.

Ele começa a dirigir se às escadas que penso que levam ao quarto.

- Vais ficar ai, ou é preciso ir te buscar ?

Começo a subir as escadas atrás dele, ele entra na segunda porta à direita.

O que eu penso ser o quarto dele, é enorme do tamanho de uma sala de aula.

Tem uma secretária, um guarda-vestidos, uma cama de casal, um sofá, e mais uma data de coisas.

- Fogo - digo - O teu quarto é enorme !

- É quarto maior da casa - diz despindo o casaco - Anda, vai tomar banho.

- Mas não tenho roupa para mudar - digo envergonhada

- Depois tratamos disso - diz 

Vou em direção à casa de banho, ouço todas as informações de onde estavam as coisas assim que ele saí, começo a despir o vestido e tiro o colar que o meu pai deu me.

Ligo o chuveiro, deixando água correr por mim abaixo.

Pai, porquê que nunca contaste-me! - estes pensamentos passam mil e uma vezes pela cabeça.

Olho para a água que se encontra na banheira é uma mistura de vermelho e preto. 

Acabo de tomar banho e enrolo me na toalha, saindo da casa de banho.

- Toma - diz entregando me uns boxers e uma camisola dele 

Volto para a casa de banho e visto-me. Assim que passo o meus dedos pelo cabelo volto para o quarto. Vejo ele sentado na cama sem camisola e com uma caixa de primeiros socorros nas mãos.

- Senta te - diz me 

Sento me ao lado dele. Ele começa a tratar me das feridas dos joelhos, depois passa para a dos pés. Fazendo me arrepiar com o toque dele. Assim que acaba, vai para os cotovelos.

- Mostra me as mãos - diz sem nunca tirar os olhos dos meus. Entrego lhe as minhas mãos - Não te doí.

- Doí mas doi-me mais aqui - digo apontando para o coração - Como ela foi capaz de dizer aquilo

As lágrimas voltam a correr me pelos olhos.

-Merda - digo, limpando os olhos 

-Não, há mal nenhum chorar!

- Mas eu não sou assim - digo - Eu não sou fraca.

- Tu nunca serás fraca - diz próximo do meu rosto - Anda vamos dormir!

Ele puxa os lençóis para trás e manda me deitar.

-Onde vais dormir ? - pergunto quando vejo ele ir em direção ao sofá

- Não te preocupes com isso - diz apagando a luz.

Passado um pouco de andar às voltas na cama chamo por ele.

-Jace - sussurro, no caso de ele já estar a dormir 

- Z - diz, e um sorriso patético forma-se nos meus lábios

-Podes, vir deitar te aqui? - pergunto

Ouço ele levantar se, sinto a cama ir a baixo.

Ficamos frente a frente. Eu acendo a luz para conseguir ver melhor a cara dele. 

- Merda - ouço ele dizer antes de ele agarrar me e puxar me para cima dele.

Não sei qual de nós começou mas de repente eu estava por cima dele a beija-lo.

Ele passa a língua no meu lábio a pedir autorização e eu dou-lha. A língua dele explora a minha boca. Ele puxa-me mais para cima dele e ambos gememos quando as nossas intimidades chocam.

-Jace - gemo o nome dele.

As minhas mãos percorrem por todo o seu tronco, passando em cada abdominal. As mãos dele chegam à bainha da minha camisola e de repente ela está no chão deixando me de soutien.

- Não - ouço dizer ofegante - Não podemos fazer isto. Não assim. Não quando ainda estou com a Emma.

-Dormes ao menos comigo? - digo deitando me ao seu lado.  

Ele deita-se e passa os braços por cima de mim.

Finalmente volto a sentir me protegida. 


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