Estamos muito nervosas e muito felizes por finalmente podermos compartilhar a fic com vocês. Ela é uma loucura mas esperamos que vocês gostem.
PS: Esse capítulo é dedicado para nossos amigos que apoiaram e ajudaram nessa ideia que começou como uma brincadeira mas foi criando forma e vida e agora cá estamos nós, NAJASNIZER&HARMOTRUCK esse é pra vocês porque nós não poderíamos estar mais gratas por todo apoio!
Então... Vamos lá
....
Lauren suspirou para si mesma. Transferiu do chão para o carro alguns itens que seriam usados mais tarde, caminhou até a entrada do veículo e deu partida. Para ela, não havia se passado tanto tempo assim desde a última correria pré-festival. E lá, 11 meses depois, Lauren encontrava-se no mesmo ponto da estrada que ela bem conhecia por toda sua vida, o pequeno trecho de asfalto que a levaria para os bastidores de tudo novamente, o mesmo mês de correria monótona. Não era que Lauren não gostava do festival, ela o adorava, ela aprendera a amar todos os mínimos detalhes de sua criação, simplesmente amava estar na linha de frente de uma grande produção, que todos os anos só atraíam mais e mais turistas. A ansiedade toda vez que tinha um novo projeto em mãos, extasiavam a garota, seja ele um novo palco, um artista difícil de ser convencido ou até mesmo uma lista com os mais bizarros nomes na abertura de show de talentos. Ela se divertia com o desafio de realizar todas essas coisas, gostava de aprender sobre os instrumentos musicais, sobre a sua base, seus sons se distraindo por hora e horas. ''Música é viver'' ouvia ecoar em sua cabeça as vozes de seu pai e sua tia. Era inegável sua realização toda vez que aprendia a tocar um instrumento novo, mesmo que fosse só para arrancar de seu pai um sorriso orgulhoso.
Não era o recesso de primavera que Lauren temia, na verdade era ótimo poder passar um tempo extra com as suas amigas, mas sua preocupação era o que vinha com o ele, era sempre o depois, nunca o antes ou o durante.
Lauren não se descreveria como popular, considerava-se apenas mais uma pessoa no meio daquela pequena cidade do interior dividida entre a elite social e a socialmente não aceitável, era o que ela dizia a si. Tinha poucos amigos, mas sentia-se confortável com isso. Seus amigos se dividiam com variedade pelos cantos da cidade, deveria ser por isso que ela nunca se importou com a segregação. Ela não se encaixava nos modos de vida que os filmes de Hollywood retratavam para sua idade, estava feliz com a pessoa que seu pai e, em boa parte, sua tia tinham a criado para ser. Lauren desprezava a crueldade, a pretensão de superioridade e ignorância de alguns que participavam do festival, não importando se eles estavam na plateia ou no palco.
Lauren suspirou mais uma vez e parou o seu carro de frente a entrada da casa de sua amiga, e buzinou rapidamente duas vezes para anunciar sua chegada.
- Finalmente! – disse Dinah saindo de sua casa e jogando os braços ao céu dramaticamente enquanto andava em direção ao carro. Adentrando o veículo e fechando a porta logo em seguida continuou - Comecei a realmente cogitar que você tinha me esquecido aqui, eu entenderia se você esquecesse Ally ou Lucy sabe, mas eu?! Eu, Lauren?!?
- Bom dia para você também Dinah - Lauren disse abraçando a amiga fortemente durante alguns segundos até que a maior colocou a mão sobre sua testa a afastando.
- Okay, okay, eu posso entender que você sentiu minha falta nessas últimas semanas, mas você realmente precisa saber que eu não jogo no seu time - Dinah disse rindo mas fechando o semblante rapidamente ao receber um soco em seu braço de Lauren. - Ai! Isso realmente doeu! Não aja assim, Lauren. Não é como se nós não tivéssemos mantido contato por telefone, você até poderia ter visto meu lindo rosto pelo Skype se você aderisse um, mas parece que certa tecnologia ainda não chegou a sua casa - Dinah riu, dessa vez se esquivando do soco que quase a acertou novamente - E não é como se você não tivesse Ally aqui para escutar os seus lamentos.
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Love Without Tragedy
RomanceHá uma razão para tudo o que acontece em nossas vidas. Para um sonhador, a zona de conforto nunca foi uma opção, pois viver nela seria mais fácil, claro, mas também, extremamente tedioso. Uma escolha pode mudar tudo. E o destino pode trazer tudo de...