mal entendido cont.

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Subo as escadas em direção ao quarto dos meus pais. bato na porta e escuto entre.

-Mãe!

_Filho, que saudades de você.

_Eu também estava com muitas saudades, dona Alba.

_Que bom, que você voltou- ela se afasta, se vira de costas e começa a chorar.

_ o que foi dona Alba, não está chorando só porque eu voltei.

_ é claro filho.

_ então vou voltar agorA MESMO por onde eu vim.-rio - Dona Alba, eu ti conheço, por favor me diga o que está acontecendo. Mãe eu fiquei preocupado com a sua ligação. Me diga o que está acontecendo _ peço ficando a sua frente.

_Filho, é o seu pai.

_ o que tem ele mãe. - ela começa a chorar.- Para de chorar mãe e me conta.

_ o seu pai, me pediu o divórcio. Porque ele tem uma AMANTE. O seu pai está me traindo, me trocando por uma qualquer.

_ como pode dizer isso mamãe, o meu pai nunca faria isso.

_ tanto faria, como fez. Eu os vi juntos, ele é tão sem vergonha que a colocou para trabalhar junto com ele na empresa, eu me sinto tão humilhada, EU DEDIQUEI ANOS DA MINHA VIDA AO SEU PAI. eu  amo o seu pai, filho. - e começa a chorar copiosamente.

_ por favor não chora, eu vou conversar com o meu pai, ele vai ter que esclarecer essa história.

_ Sim filho,mas não diga que eu ti contei, ele pode ficar revoltado e piorar a situação.

_ não se preocupe mãe.

Saio do quarto decidido a esclarecer essa situação, peço para o motorista da minha mãe, o sr. Mateus, que me leve as empresas Queens, amanhã tenho que providenciar um carro. Chego a empresa e vou direto ao elevador e aciono o botão da presidência. Chego no andar e não vejo a secretária, então caminho em direção a sala do meu pai, quando vejo uma loira,muito bonita pelo menos de costas,escutando atrás da porta.

_ha,ha - arranho a garganta e a loira se assusta e quase que abre a porta totalmente.

_ bom dia senhorita, gostaria de saber quanto é que o meu pai te paga para que possa ficar ouvido as conversas dele. Porque posso me candidatar para a vaga.

_ n-não é é o-o q-ue papa..re..ce - diz gaguejando.

_ está me chamando de burro e que não sei interpretar o que vejo, é isso senhorita. - digo sério e a moça arregala os olhos, seguro a minha vontade de rir. - por favor   volte aos seus afazeres.

- Sim senhor. - e passa por mim praticamente correndo.

Caminho até a porta que está entreaberta e vejo o meu pai abraçado com uma mulher, ela dizendo que o ama, não me controlo e entro gritando na sala, eu e o meu pai discutimos e ele ainda a leva para almoçar, isso é absurdo, antes de sair ela ainda me olha  parecendo confusa eu a fuzilo com o olhar. Horas passam e eu continuo esperando o meu pai chegar do tal "almoço".

_Até que enfim, pensei que era almoço e janta de uma vez!

_Abaixa o tom, só por que criou barba na cara acha que pode chegar aqui dando uma de Homem pra cima de mim, o que faço ou deixo de fazer é assunto meu. E esse assunto está encerrado, vou para casa estou cansado e com dor de cabeça, se quiser ficar fique.

Meu pai sai me deixando de boca aberta sem conseguir dizer nada. Então decido ir até a secretária dele atras de informação.

_ Senhorita, como se chama.

_ Patrícia. - diz com um sorriso gigante, parecendo que vai rasgar o rosto dela.

_ Quem era a mulher com que o meu pai estava conversando mais cedo na sala dele.

_ o senhor viu também a pouca vergonha, o nome dela é Hellem, é uma aproveitadora, tem menos de 2 anos trabalhando aqui e já é diretora do setor de contabilidade da empresa,é uma oportunista, interesseira, mal amada, sem noção de moda,sem vergonha, ofereci...

_ Patrícia me poupe do restante de adjetivos, por favor apenas me diga onde posso encontra-la.

_ 9º andar, sala da diretora chefe. Mas cuidado sr. não se engane com aquela oport..._ a interrompo

_ Obrigado pela informação, pode ir pra casa, eu e nem meu pai voltamos hoje, tenha uma boa noite. -vou para o elevador antes que ela começe a tagarelar novamente.

_ Não é justo, primeiro o pai agora o filho, que sonsa.... o que ela tem que eu não tenho! _ diz Patrícia

Chego ao 9º andar e a tal de Helen também está de saída.

_ Aonde pensa que vai, quero falar com você agora.- digo em voz alta, ela me olha e responde.

_ Querer não é poder, e se você não percebeu estou indo embora, e você não é o meu chefe então resumindo não vai ser você a me pagar horas extras. - diz isso e caminha em direção ao elevador, antes dela sair a seguro pelo braço.

_ Quem você pensa que é?

- Eu não só penso como tenho certeza de quem eu sou, mas não posso dizer o mesmo de você, agora solta o meu braço, pois já perdi 1 minuto do meu descanso com você. - eu a solto e ela sai me deixando perplexo com o seu atrevimento, mas ela não perde por esperar.




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