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Damn | 0.3

Maio dia 18 de 2014

1:31 Am

Ainda podia ver sua sombra e suas passos mais perto de chegar a até mim, nesta hora não sei se o desespero toma conta, ou a sensação de alguém estranho, em um lugar estranho, estar atrás de você estranhamente. Okay, sem sentido nenhum.Pego minha sandália, e me levanto abanando para que a areia saísse da minha roupa, o que foi uma tentativa falha, já que quase iria saber o gosto da terra. Caindo.

Começo a caminhar e vejo que a medida ia me aproximando do hotel, ele ia diminuindo seus passos, que eram nítidos. O que talvez não me tenha surpreendido, ele não seria loco de entrar aqui,
ou seria? Sem olhar para trás, como nem um pingo de coragem, ou qualquer coisa que chamem para enfrentar alguém que está se secando sinistramente, eu não iria olhar para trás em hipótese alguma. Não sou uma garota medrosa, muito menos corajosa.

A grande porta do hotel estava aberta, o que também não me surpreende, já que pessoas a qualquer momento pode vir aqui a procura que um lugar, encontro o recepcionista debruçado sobre a madeira banca e preta da área de atendimento, não o culpo já desse ser tarde e trabalhar a essa hora deve ser cansativo, passo por ele nas pontas do pé, já que não seria agradável acorda-lo.

Meu estômago pede por comida, e eu logo tenho um pequena idéia louca!

Avia um corredor longo e extenso que leva até o restaurante do hotel, quadros perversos, alegres e triste, com uma bela pintura passava pelo meus olhos. Um hotel que deve custar um fortuna, e porque não ter quadros como estes? Me a próximos para observar melhor e vejo a assinatura alguns dos pintores conhecidos e outros distintos, ainda mais com aquela letra. Continuo a andar e arrasto a porta e entro do restaurante , que por sinal estava todo apagado então ando até a parede quase tropeçando em mesas e cadeiras, passo repetidamente a mão pela parede a procura da tomada. E assim que a acho acendo.

Vejo uma porta ao fundo do grande salão e caminho até a mesma tentando não fazer muito barulho, pois se alguém me ver aqui vou me meter em uma grande encrenca.

Já dentro da cozinha, começo a abrir a porta do armários a procura de alguma coisa comestível e gostosas, coisa que aqui não tinha, porque pessoas com dinheiro tem que comer verduras, e coisas relacionas ao mar? abro a geladeira e a fecho rapidamente estava lá dentro uma quantidade de peixe e um cheiro desagradável. Na outra tinha bolos, bolachas e...

-SORTEVE - dou um pequeno grito ao ver a coisa que eu mais amo. Pego no pote de sorvete e a cobertura, depois em algumas bolachas e as coloco na bolso do meu shorts.

Ninguém irá sentir falta mesmo, é o que eu espero.

Me sento no chão, trás de algumas mesas e balcões. Não que seja extremamente assustador comer no restaurante sozinha, mas sim é assustador. Começo a comer o sorvete apreciando o gosto do mesmo, coloco quase a metade da cobertura que estava no pontinho em cima do sorvete. Também Lambuzando tudo.

Estava acabando e sentia que não cabia mais nada em mim, assim que ia levantar ouço passos caminhando até a porta de cozinha, começo a entrar em desespero ,me enfio de baixo de um balcão, a espera que a pessoa não me veja aqui em baixo, a porta é aberta e por baixo consigo ver passo firmes e botas azuis.

A pessoa começou a caminhar em minha direção, me escolho mais ao fundo do balcão e trago comigo o pote de sorvete, para que não desconfie, e se for o homem que estava me observando lá fora? Estou tramada.

Ele começa a se afastar e abre um armário começando a tirar de lá uma faca. É hoje que eu morro, pelo mesmo comi sorvete, não irá ser uma fim tão trágico.