Maio dia 17 de 2014
12:57 pm
- Filha, leva as bagagens para o nosso quarto que eu vou resolver alguns assuntos pendentes. - meu pai diz virando as costas e voltando para o carro que nos trouxe até o hotel.
- Ta bom...
Ando sobre a pequena estrada de pedras até a porta do hotel, o sol estava escaldante que me fazia repensar se valia a pena entrar no hotel se eu posso ficar aqui fora e mergulhar no mar, o bom daqui é que por apenas alguns passos é possível chegar até a praia e ainda mais a piscina do hotel. Entro pela grande porta e vou logo até a assistência do hotel, dou alguns documentos para minha entrada e assim eles me dão as chaves, logo chega um senhor de idade média me ajudando com as malas pesadas - principal as minhas - assim ele caminha até a área do elevador fico admirada pela extraordinária beleza do hotel, não é à toa pelo preço que pagamos.
O meu quarto ficava no décimo quinto andar no quarto 201, Já o do meu pai ficava no oitavo andar no quarto 56. Nem liguei muito pela diferença da distância, eu sei que raramente vou ver ele porque, ele sempre diz que essas viagens são de férias mas são tudo o mesmo papo ele nunca fica no hotel comigo.
Descemos primeiro no andar do meu pai assim facilitava mais o processo, vou até a porta do quarto e giro a chave abrindo a mesma, o quarto de simples não tinha nada. O quarto tinha uma cor doura, avia três sofás no centro ,mas pro lado direito avia uma porta de duas entradas que provavelmente seja o seu provisório escritório. Já o lado direito um pequeno bar com várias bebida na bancada, e mais ao lado a porta do quarto.
Deixamos as suas malas ali e fomos a caminho da minha. Com o mesmo processo.
Abro a porta do meu quarto e o Sr. Frankie sei seu nome porque está escrito no seu uniforme tradicional em que empregados usam em hotéis, diria que fica até um pouco sensual mais não irei dizer, ele coloca minhas malas perto de uma parede.
- Menina Darcy Marie - Sr. Frank chama a minha atenção - Se precisares de alguma coisa é só chamar.
- Irei sim, obrigado.
Assim que ele sai fecho a porta se me jogo na cama fechando meus olhos em cansaço. Me levanto indisposta, a não arrumar as minhas roupas, a janela do meu quarto ocupava a parede inteiro e só no final avia as cortinas a cama ficava no centro da janela, meu quarto era mais simples do que meu pai, mas eu agradeço por isso. Não gosto de coisas elegantes demais. Caminhei até a área da janela e puxei a porta da mesmo fechando a abrir. Deixei o vento frio bater em meu rostos, a visão de cima é incrível, dava claramente para ver o horizonte das praias azuis , a areia ao longo dela e também a enorme piscina mais ao lado.
Volto para dentro do quarto e pego nas minhas malas pesadas e a levo para o closet atrás de uma porta de correr, me impressionei com as roupas que já estavam lá dentro, eram vestidos caros para pessoas de extrema importância, coisa que eu não sou. Óbvio!
Meu pai pode até ser dono de umas das empresas mais conhecidas de New York , mas nem por isso tenho vontade de me expor a mídia, são muitas críticas, rumores, fofoca que rolam por aí. Isso não faz o meu tipo de pessoa, por mim eu viveria aqui em Dubai no sul aonde as praias marinhas ficam escondidas, sem ninguém sem regras, jogos, corrupção, trabalho.
Coloco minhas roupas que estavam na mala no closet no espaço que ainda tinha de sobra, eu estava me sentindo como se estivesse só os rastros de caco, viagens sempre são cansativas. Mas meu animo volta assim que me lembro que irei pegar um sol amanhã, me dirijo ao banheiro grande, assim que me coloco em baixo do chuveiro ouço o meu estômago a pedir por comida, nas horas passadas em avião nem sempre consigo comer bem, e a comida acaba não descendo.
O meu banho é rápido, vou até o outro lado do quarto com uma toalha bem amarrada em meu corpo, ando até as minhas roupas e coloco uma roupa interior simples, ponho uma saia não muito curta pego na minha cropped branca com o Mickey, minha preferida, umas botas de cano auto e pronto.
Saio do quarto e sou recebida com olhares de duas senhoras aparentemente riquíssimas pelo seus trajes de alta qualidade, elas me olham como se eu fosse uma alienígena. Tá acho que não sou assim tão feia, sou? Não importa estou mais que acostumada, os olhares delas me assustavam mas ignoro e ando até a porta do elevador. Aperto o botam mas tenho que esperar chegar até terraço primeiro.
Sinto uma sensação estranha que me faz olhar para os lados para ver se alguém me observava, todos os lados que me olhos conseguiram chegar estava completamente vazio, poderia ser ainda as senhora. Ou não.
Mas o incomodo que eu senti ainda me preocupava, eu já me senti assim, mas foi apenas no avião. E eu quero descobrir o que se passou lá.
Flasheblack on
10:07 Am
A turbulência do avião me assustava, ser a única pessoa acordada nele que tem um bom senso de humor também, viagens com meu pai sempre são um grande saco, não é por que pessoalmente é com ele. Mas porque sempre eu tenho que ficar sozinha em um grande avião com ele focado em suas malditas papeladas sobre a empresa. O pior de tudo é que ele diz que tem que dar seu melhor para a empresa e o seu cargo nela. E aí eu me pergunto será que nem por uma vez na vida ele é capaz de dar seu melhor na vida da sua filha?
Coloco meus fones no ouvido deixando a música ocupar o meu acúmulo de tempo, coloco minha cabeça sobre a janela do avião observando, as nuvens brancas passarem lá fora em uma plena imagem perfeita.
[...]
Ouço um som de música e percebo que era o toque do celular do meu pai, tento perceber o que aconteceu e sei que acabei pegando em um sono profundo e acabei por nem ver as horas passarem, meu pai estava vidrado olhando seriamente para seu laptope em quanto falava ao celular.
Tiro os fones, minha cabeça já estava a latejar de dor, a pouco é capaz de eu passar mal de tanto tédio.
A euromoça usando um vestido branco curto com um decote que mostrava além do que realmente deveria, vem nos avisar que faltava apenas alguns minutos para que o avião pousasse. Ela volta para a cabina aonde o piloto fica, rebolando como se tivesse uma perna menor que a outra. A única coisa que eu realmente fiz foi dar risada, depois da morte da minha mãe, mulheres interesseiras foram as que eu mais convivi na viva, sempre davam encima do meu pai nas horas mais improváveis, até mesmo a diretora da minha antiga escola, a professora as empregadas até mesmo as mães das minhas amigas que eram casadas com homens bem mais interessante ou atraente que o meu pai.
Mas não era isso o que mais eu me impressionava, elas estavam atrás de dinheiro e um bom lugar na mídia e corriam atrás dele, como qualquer cachorrinha vadia corre atrás de um pau para sua amiga. Eu tinha nojo delas.
Meu pensamento estúpidos foram interrompidos por um barulho nas área da cabine do banheiro, olho para o meu pai a ver se o mesmo ouviu o mesmo que eu. Mas ele ainda falava no telefone sem perceber nada. Outro barulho é omitido olho para o lugar aonde aquele som vem, e me pergunto se devo ou não ir até lá, antes mesmo de me responder já estou a passos calmos e silenciosos até lá.
Me abaixo no chão ficando assim de joelho, coloco meu ouvido no chão frio e direciono meu olhar para a espreita passagem por baixo da porta, vejo um bota preta pela estreita madeira os passos da pessoa ao lado eram rápido e estreitos, olho para meu pai rapidamente mas o mesmo nem se da conta de mim. Me levanto do chão devagar a ponto de não fazer muito barulho. Encosto na porta antes para ouvir outro barulho lá de dentro, minha mãos vão rapidamente até a maçaneta da porta rodando, antes que eu pudesse impura ouço meu nome ser dirigido.
- Darcy? - ouço novamente meu pai dizer meu nome - O que você estava fazendo? Venha logo sentar, estamos quase a pousar - ele manda rudemente.
- Okay... - sussurro baixinho, tendo a certeza que ele não foi capaz de ouvir, volto para minha cadeira confortável com os olhos de meu pai a me observar, fecho os meus olhos procurando o ar que por momentos acabei perdendo, o que aconteceu ali, quem estava lá dentro?
Continua...
▪[Editado]▪
LEIAM ::: Necessity | Harry Styles
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Acak- Tem você que acreditar no que eu digo - ele sussurra perto do meu ouvido, me puxando por trás - Acreditar em alguém que me segue todas as noites? - Pergunto - Não, em uma pessoa que te protege todas as noites! Se a Adarcy parece assustada, ainda...