é só uma brincadeira

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Olho em meu celular e são uma da tarde, nossa eu dormi muito. Despreguiço e me levanto, checo meu celular e Mari esta perguntando se vou passar a noite na casa dela, ela já havia falado com a mãe dela e também me mandou seu endereço. Desci as escadas e Cris estava na sala tirando pó da mesinha central.

-Cris, minha amiga Mariana me convidou pra dormir na casa dela, ela mora naquele condomínio perto daqui, eu posso ir?

-Eu nem a conheço e... -Cris não termina de falar e eu a interrompo.

-É em um condomínio de alta classe Cris, e também é perto daqui, vai, por favor.

-Desde que você fique com o celular sempre a disposição pra que eu te ligue por mim tudo bem.

-Ele vai estar a sua disposição, obrigada Cris.

-Você vai querer ir agora?

-Acho que sim, mas não tem pressa, vou almoçar e arrumar minhas coisas ainda.

-Vou te levar e conversar com a mãe dela.

-Tudo bem.

-Está com fome? A comida ainda está quente.

-Estou, vou comer agora.

Cris havia feito minha comida preferida, purê de batatas e uma salada de folhas com cenoura. Fiz meu prato e me sentei à mesa, comi tudo devagar como sempre. Assim que terminei lavei meu prato e subi pro meu quarto. Escovei meus dentes, peguei algumas roupas, perfume, uma sapatilha e uma sandália, enfim, tudo o que precisava. Mandei uma mensagem para Mari avisando que eu estava pronta e ela disse que eu já podia ir, ela havia ido ao mercado comprar sei lá o que, mas em pouco tempo já estaria de volta. Desci para a sala e Cris estava sentada no sofá me esperando.

-Pronta?

-Sim, vamos?

-Toma, fica com uma cópia das chaves guardada na bolsa caso aconteça alguma coisa, e toma um carregador e um spray de pimenta. –Cris já foi do exercito, sempre pensava em tudo e se preocupava muito comigo, eu amo essa mulher.

-Sempre pensando em tudo heim Cris. –A abraço forte.

-Claro tenho que proteger meu anjinho, então, vamos.

Seguimos para o carro, a casa não era muito longe, mas Cris iria fazer compras em algum lugar depois então fomos de carro. Em 5 minutos paramos em frente à casa de Mari, desci do carro e Cris também, toquei a campainha e uma senhora muito bonita e arrumada apareceu, provavelmente a mãe de Mari.

-Alessandra não é? Entre. –Ela sorri e nos da passagem, havia um garoto na sala, e assim que ele me olha vejo seus olhos azuis, só podia ser o Nash. Ele acena para mim sorrindo e eu aceno de volta.

-Vim trazer a Ally sou a responsável dela, você é a mãe de Mariana? –Cris pergunta.

-Sim, me chamo Lana, muito prazer.

-prazer Lana, meu nome é Cristal, aqui está meu telefone, caso algo acontecer. –ok, Cris é do tipo mãe coruja, mas também não precisa de tudo isso, eu tenho quase 17 anos.

-Bom, tenho que ir, tchau. –Diz Cris então Lana acena como tchau.

-Mari não voltou do mercado ainda e Nash também acabou de chegar Ally, ainda bem que você chegou para fazer companhia, tenho que cuidar de umas coisas do meu trabalho, qualquer coisa é só chamar.

-Tudo bem dona Lana.

Havia dois sofás na sala, um grande e outro de três lugares. Nash estava sentado na ponta do sofá menor todo esparramado, assim que me vê o olhando ele se senta como gente então me sento na outra ponta.

intense grooveOnde histórias criam vida. Descubra agora