Broken

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Acordei com o celular gritando sobre a cama. Eu permanecia jogada sobre de bruços, ainda trajando as roupas da noite anterior. Pegue o aparelho atendendo o sem ao menos olhar quem era.

- Camila, eu já te liguei umas mil vezes – Dinah grita do outro lado da linha.

- Desculpa Chechee eu não vi, minha cabeça esta explodindo. – afirmei me sentando preguiçosamente, sentindo minhas costas doerem.

- Me atendesse e falasse. Precisava ignorar minhas ligações assim? Eu já estava endoidando aqui. – ela continua gritando histericamente.

- Eu também te amo Chechee. – falei provocativa, tentando sorrir.

- Huuum tá. – Dinah resmunga fingindo irritação. – Vai passara a tarde aqui em casa? – a pergunta fez com que eu me recordasse da besteira que havia feito mais cedo, e principalmente na confusão que habitava meu interior.

- Essa tarde não. Porque você e a Mani não vem pra cá à noite? – pude ouvi-la suspirar em reprovação.

- Tá bom, nós vamos. Eu tenho escolha? Melhoras Chanchoo.

- love u china.

Desliguei com um sorriso no rosto, só a Dinah tem esse poder sobre mim. Ainda com o aparelho nas mãos digitei uma mensagem.

" Sinto sua falta, preciso tanto de você. Tem um tempinho para mim hoje? "

Mensagem enviada olhei rapidamente as horas, eram 13:57, fechei os olhos só de imaginar a chuva de perguntas que seria jogada sobre mim assim que saísse do quarto. Levantei vagarosamente indo para o banheiro, passando direto pelo espelho. Eu sinceramente não queria ver a minha cara. Após um banho exageradamente demorado, sai enrolada em uma toalha e com outra em mãos, secando os cabelos. Me aproximei da cama pegando o celular e sorrindo espontaneamente ao ver uma nova mensagem.

" Você não imagina o quanto eu sinto sua falta Mila, e eu sempre tenho tempo para você. Por que sempre faz isso comigo? Some, me esquece, parece que eu não existo mais pra você. L Podemos nos encontramos no mesmo lugar de sempre? Não importa, se vira para ir. Estarei te esperando as quatro "

Um sorriso nasceu de meus lábios ao ler a ultima parte, porém ele logo desapareceu assim que lembrei o motivo pelo qual eu estava ansiosa pelo encontro de logo mais. Escolhi uma roupa aleatória, short jeans um blusa de lã folgada e converse, teria de sair em poucas horas. Por conta da leve dor de cabeça optei por usar os óculos de grau durante o dia todo.

Desci cuidadosamente as escadas, estranhando o fato de não ouvir o barulho da tevê da sala ligada. Visualizei todo o cômodo e não encontrei nenhum sinal de Sofi e sua habitual bagunça de domingo. Adentrando a cozinha me deparei com uma forma de lasanha sobre a bancada, a visão daquela maravilha fez meu estomago se contorcer de fome, logo ao lado havia um bilhete de minha mãe. O bilhete dizia basicamente que ela, o que foi muito estranho, resolveu ir à casa de uma das minhas tias com a Sofi, coisa que ela não fazia há algum um tempo.

Comi jogada no sofá, tentando me distrair passando os canais da tevê. Antes disto havia ligado para Dona Sinu, que prometeu voltar antes das três para me emprestar o carro. Pontualmente, ouço-a entrando.

- Chegou que horas ontem Kaki? – ela pergunta assim que eu me levanto indo em sua direção.

- Nem sei mama. Fica tranquila não cheguei muito tarde. – falei beijando sua face e pegando a chave do gigante BMW F25 que meu pai havia me dado assim que eu completei 17 anos. Porém eu resolvi o dar a minha mãe, já que ela faria melhor uso que eu.

- Kaki você não esta pensando em fazer alguma besteira não é? – ela pergunta impedindo minha saída.

- Porque dessa pergunta?

A Madrasta - CamrenWhere stories live. Discover now