Lucas

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   -Ei, o que aconteceu? - como assim? Ela tava bem a cinco minutos atrás e de repente ta chorando? Fui até ela e a abracei.
   - É só que... eu nunca cheguei nessa parte. Tomar o café da manhã, sentar e conversar. Todos sempre me dispensavam assim que eu acordava. Eu acho que nunca me senti cuidada igual agora... ai meu Deus... eu to chorando na sua frente.  Me desculpa.  - ela se afastou e começou a limpar os olhos.
   Alguns minutos depois se sentou a mesa e fingiu que nada tinha acontecido. Vai entender essas mulheres.
   - Quer sair hoje a noite? Ir pra uma boate ou algo assim? - talvez pudessemos manter esse ritmo, sem relacionamento. Sem compromisso. Sem dor de cabeça. 
    - Hmm... hoje? Hoje não vai dar. Eu tinha que estar em casa já.  Minha mãe vai me matar.
     - Você ainda mora com sua mãe?  Quantos anos você tem?
      - Aaan... mãe?  Eu disse mãe? .... Não foi o que eu quis dizer não...- ficou nervosa é porque tava mentindo. Eu só não sabia o porque.
       - Quantos anos você tem, mesmo?
       - 16. - falou num sussurro e abaixou a cabeça. 
       - QUANTO?  - PUTA QUE PARIU, ela era menor!
       - 16. - falou um pouco mais alto.  - mas olha, não precisa se preocupar... eu to acostumada com esse tipo de coisa. Ta tudo bem...
       - Vem - puxei pelo braço,  fazendo-a se levantar -eu vou te levar em casa.
       -O QUE?  NÃO! - ela estava desesperada. Lancei um olhar dd interrogação para ela - quer dizer... Não precisa. Ta tudo certo. Eu vou de ônibus.
        - Eu vou te levar e isso não está em discussão. 

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    A casa dela era estranha. A fachada bem envelhecida, a grade do portão já estava enferrujada e ele já nem fechava mais. A casa tinha um andar só. A varanda tinha algumas samambaias mortas e uma cadeira. A impressão era de casa abandonada.
    -Pronto,  muito obrigada da carona, agora você pode ir embora... 
    Ela estava desesperada, o que piorou com o surgimento de uma voz atrás dela.
   - Filha querida! Dormiu fora? Ele pelo menos te pagou bem? Porque você sabe... Você tem contas pra acertar. - era uma mulher bonita. Com a aparência jovem. Grandes olhos azuis e cabelos loiros. Além disso, a pouca roupa, maquiagem muito pesada, roxos pelo pescoço deixavam evidente o porque de ter perguntado se eu paguei bem. - Gostou do programa? Quando quiser repetir a dose, o número é esse... se precisar de alguém mais experiente que essa putinha aí - e apontou pra filha - é só me ligar nesse outro. - me entregou o cartão e saiu rebolando.

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Pessoal, peço desculpas pela demora. Sei que estou em falta com vocês e prometo tentar postar com mais frequência!  O capítulo de hoje é pra matar a saudade.
Perdão pelos erros ortográficos,  me avisem quando acharem algum.
Previsão da proxima postagem: sexta
 

Coincidências do DestinoOnde histórias criam vida. Descubra agora