Capítulo 9

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 Depois do almoço, partimos para a fazenda. escusado dizer que o Daniel fez questão de me chatear o caminho todo, com pequenas provocações, vocês sabem... mãos marotas na perna de longe a longe. que me deixam louca.

Após 6 horas de carro, com umas paragens para lanchar, chegamos a fazenda do Seu Eduardo.

mas que fazenda, hectares e hectares, de mato e animais. Mal saio do carro, ouço um som harmonioso.

- há uma cascata aqui perto? - pergunto.

- sim, pertence aqui há fazenda, amanha vamos lá. - diz Benji. - agora eu vou há procura do seu Eduardo, vocês vão para dentro e falam com a dona Maria.

- ok amor. - diz tati, dando um beijo apaixonado no futuro noivo.

entramos  numa portinha em madeire velha, toda a casa cheira a lavanda, faz me lembrar a minha mae.

- que lindo. - exclamo ao ver um interior completamente diferente do exterior. a sala era de luxo, sofás em tecido e retalhos em couro. Um grande plasma, e prateleiras cheias de livros.

- esta casa pertencia a uns senhores muito ricos da região, mas morreram e deixara esta casa com os fazendeiros. - explica tati.

- magnifico. - digo.

- meninas Bora lá que eu tenho estou com as vossas malas, e isto pesa chumbo. - queixa-se dani.

- dona maria. - chama tati.  Uma senhora na casa dos 75 anos aparece, com um sorriso meigo e amável.

- olha a noiva. Como vai Tatiana?

- Muito bem, e nervosa. - ri tati.

- e quem é essa gente bonita? - pergunta olhando para mim e para o dani.

- ai dona Maria, esta é a Leonor, e este gato  é o Dani, são da parte do Benji. - diz apontando para nos.

- boa tarde. - digo.

- shii uma portuguesa. - diz ela a rir.

- na verdade são 2 portugueses. - ri dani.

- gente com alma, sejam bem vindos a minha humilde casa.

- obrigada. isto aqui é lindo. - digo.

- sem duvidas. - diz ela com orgulho.

- não quero ser indelicado, mas estas malas pesam mesmo chumbo, podemos ir para os quartos?!

- uff. - exclamo- fraquinho. - digo ao entrar no corredor .

dani encosta os seus lábios discretamente a minha orelha e sussurra: "sou tudo menos fraquinho, e ás de sentir o quão forte sou".

E lá esta o bem dito arrepio, pelo corpo todo. foda-se foda-se.

Fiquei no quarto ao lado do idiota do daniel. E o sorriso que ele fez quando soube de tal nao me saiu da cabeça, assim como as suas palavras.

- filho da .... - exclamo de raiva e.... excitação.

como é que ele faz isto. eu tenho que voltar a ter controle sobre a minha vida, e sobre o meu... desejo.

tomei um banho e mudei de roupa, e sai para a sala.Um cheiro a marmelada chamou-me a atenção.

- mumm. - segui o cheiro ate uma rústica cozinha. - mas que cheirinho.

dona maria mexia uma panela cheia de marmelada. - cê gosta? - pergunta-me mostrando a panela.

- sim, mas só de vez em quando, isso é uma explosão de calorias.

- estas mulheres só pensam em ficar magras. não sabem que um homem gosta é de ter xixinha para agarrar. - diz Daniel.

Lá esta ele, sempre a afrontar-me.

- nós não pensamos só em ficar magras. - digo.

- tu tens a xixinha toda no sitio nor. - diz ele com um olhar de alto a baixo, lembrando-me da primeira vez em que me viu.

- tas a dizer que estou gorda? - exclamo.

- não. - ele ri. e volta a sussurrar. - estou a dizer que quero agarrar na tua xixinha.

- pena que não ias saber o que fazer com ela. - digo ainda em sussurro.

ele olhou para com olhar desafiador, e eu ignorei. - dona Maria sabe da kantiana ou do benji?

- estão ambos com o Eduardo, a ver a Trica. - diz ela.

- trica? - pergunta dani.

- a nossa melhor égua. - e algo acendeu em mim. CAVALOS. eu adoro cavalos.

- vou ter com eles. adoro cavalos. - digo saindo disparada. daniel como é óbvio, segue-me.

- eu sei perfeitamente o que vou fazer quando te tiver nua na minha cama. - ele diz.

- desculpa?! - paro, olhando para ele.

- não desculpo leonor. e para de fugir e fingir, tu queres-me. não te negues a isso. - diz aproximando de mim.

- tas a alucinar. - digo ele agarra-me

- eu leio o teu corpo, eu sinto a vibração.

- cala-te, bolas, tu és um come todas, eu nao quero ser mais uma na papa de putas do teu pequeno-almoço, vai te fuder. - e saio a correr em direcção a carroçaria.







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