Entrei num grande estábulo, e ouvi vozes, vindas de uma box. Havia tantos cavalos, e acabei parada a admirar uma bela égua, de um castanho caramelo clarinho, quase bege e as crinas castanhas escuras.
- Lá está ela, tu tens faro para cavalos bons. - Disse benji atrás de mim. - Seu Eduardo esta é a minha madrinha Leonor, uma amante de cavalos.
Virei-me e vi um senhor com os seus 70 e poucos talvez 60.
- Muito prazer senhor Eduardo. - Digo esticando a mão para dar um aperto, na sua mão já esticada.
- Essa ai é a Vivá, que significa forte como a natureza, na língua antiga. É a melhor égua daqui. - Explica-me ele.
- É tao bela. - Digo quase como um sussurro quando lhe vou fazer uma festa na cabeça.
- Ela normalmente não gosta de estranhos, mas ao que parece gosta de você. - Diz seu Eduardo admirado.
- A Leonor é uma encantadora de cavalo. - Ri benji.
- Amanha posso monta-la?
- Se ela te deixar claro, mas agora vamos a janta. Vocês devem estar cansados da viagem. E amanha vai ser um dia muito comprido.
- É verdade as damas de honor da noiva vem na terça para cá, e os meus rapazes vem com elas.
- Temos quartos que cheguem para todos. Agora cozinha. - Diz rindo.
Entramos na cozinha e havia dois frangos assados num tabuleiro com batatas douradinhas a volta.
- Agora veio me agua a boca. - Digo entre os dentes.
O frango estava delicioso, a companhia da dona maria e do seu Eduardo são fantásticas. Mas tava cansada e fui um pouco mais cedo dormir, durante o jantar ouvi falar da grande cascata que tinham na fazenda. E sonhei que ia ate lá na linda égua.
Acordei com a luz do sol no meu rosto, o cheiro a café já pairava no ar, olhei para um grande relógio que tinha na parede, 7:30.
- Que excelente hora.
Tinha sonhado a noite toda, com a bem dita cascata, queria nadar e ir ate lá com a égua. Vesti um biquíni e uma roupa confortável, e logo me pôs a caminho da cozinha.
Dona maria estava de costa para mim a preparar algo.
- Bom dia dona maria. - Digo assustando-a.
- Ai minha filha que susto. - Olha para mim admirada. - Já acordada?
- Não tenho sono e quero ir ate a cascata e aproveitar a manha, e é claro cavalgar com a vivá.
- És a primeira a acordar, faz bem faz, mas olha primeiro senta ai e come algo, não sais de minha casa sem algo no estômago. - Diz ela tirando uma chávena da prateleira. - Quere o que?
- Um café só.
- Ai não não, café e um pão com marmelada sim? - Disse ela com uma voz meiga.
- Ok. - Digo quase a rir.
Tomei o café em 3 minutos e o pão levei para a caminhada até ao estábulo.
Quando entrei o seu Eduardo estava de volta da Vivá.
- Bons dias. - Diz ele animado. - Vais querer experimentar aqui a vivá, ela hoje esta bem-disposta.
- Uma égua assim, tem que ta sempre bem-disposta. - Digo afagando a sua crina.
- Ela gosta mesmo de ti. - Diz ele. - Vou por tudo direitinho, com cenouras e umas doçuras para ela comer, vais ir para que zona de fazenda?
- Para a cascata. - Digo.
- Banho matinal de água gelada. Muito bem. - Diz ele a rir. - Prendi-a bem a uma árvore.
- Não se preocupe, eu sei tratar de um cavalo, tao bem como sei tratar um humano. - Pisquei-lhe o olho.
- Eu confio em você, viu?
- E pode confiar, agora diga-me em que direcção é cascata?
Seu Eduardo explicou-me tudo direitinho, subi para cima da vivá que protestou ao início, mas deixou-se conduzir por mim.
Adoro a adrenalina que é montar um cavalo, um cavalo rápido.
- Vamos vivá, vamos linda. - Incentivo para ver o quão rápida é.
Em 7 minutos chego a cascata, 4 metros de litro e litros de água a cair. O sol já lhe dava sol.
Prendi a vivá a uma parte de uma árvore que dava sombra e dei-lhe uma maça.
É tudo tao mágico, consigo ver as pedras no fundo da pequena piscina.
Começo por tira a roupa e ficar em biquíni, mas começou-me a dar a maluqueira, e tiro-o também.
- Se é para estar em contacto com a natureza bora estar natural. - Digo em voz baixa.
Começo a entrar na água, não estava gelada, mas estava bem fria. Desatei a rir quando fiquei toda coberta por água e comecei a nadar. Entrei para o meio da água a cair, era como receber uma massagem, tao bom.
Era tao relaxante, fechei os olhos e imaginei-o aqui, abraçado a mim, a tocar nos meus braços.
- Leonor. - Grito, assustando-me a mim própria. Não posso pensar nisto, ele é sinónimo de perigo e de diversão, melhor humilhação.
Nadei mais um bocado, e deixei-me flutuar nas águas límpidas. Os pássaros o sossego e um assobio. Um assobio?
Entro em estado de alerta e olho para todos os lados para descobrir de onde vem o som, até que o descubro.
- Vou ter de contratar um segurança porque tu não paras de me seguir. - Queixo-me tapando o meu corpo.
- Leonor, devias andar sempre assim.
- E tu devias de desaparecer.
Ele começa a tirar toda a roupa.
- Que fazes? - Pergunto alarmada.
- Vou tomar um banho. - Diz ele indignado, de bóxeres a vir em direcção a piscina natural.
- Agora estou eu aqui. - Digo.
- Ao que me parece esta lagoazinha não é tua. - Entrando na água.
Começo a dirigir para a margem da água.
- Mas aonde vais?
- Embora idiota. - Digo mas ele agarra-me abraçando-me por trás.
Sinto-o a tocar nos meus braços nos meus seios. O seu calor incendei-me.
- Porque?
-porque?
- Sim porque que vais?
- Porque tu estragas-te a minha paz. - Digo engasgada.
- Eu não te estrago a tua paz, eu trago-te desejo. - As suas mão vão para a minha barriga. - Xii mulher, a tua pele é tao boa, o teu cheiro. - Cheira o meu cabelo atras da minha orelha. - Tao doce
- Paa..rraa - sussurro.
- Tu não queres isso. - Diz torturando a minha orelha. Ele beija-me o pescoço e faz-me girar.
Agora estou de frente para ele, os meu seio tocam em todo o seu abdominal bem formado, ele faz-me erguer a cabeça para olhar para ele.
- Sabes o quanto te desejo que senti assim que te vi? Tu és uma ninfa, os meu pensamentos não param um segundo.
Ele toca no meu pescoço e vai para os meus lábios, eu não tenho fala, o meu desejo vence-me.
Então deixo-me levar.
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Assim que te vi
Roman d'amourEla, Leonor Miranda, 25 anos, noiva, advogada, de carácter forte e persistente, não tolera erros e mentiras. Simpática, inteligente, orgulhosa e divertida, adora uma boa balada mas principalmente adora a sua profissão. Rigorosa consigo mesma e com o...