As Quatro Nações

O outro lado da moeda part.II

Então eu desci a carruagem, confiante de que iria afugentar os bandidos com minhas habilidades, porem eu havia esquecido uma coisa, eu não criava simplesmente o fogo eu apenas tinha o controle sobre ele, então comecei a temer o pior.

- Quem vocês pensão ser? Estão lidando com alguém com quem vocês não agüentaram enfrentar!

- Ah, é? Então quem seria você.

- Sou Khan, rei a nação e growers e controlador do fogo.

- Então nos prove. Disseram eles já correndo em minha direção com suas enormes espadas.

Eu não tinha muito que fazer, então eu tive uma idéia que poderia dar certo, porem existia certo risco. Como controlador do fogo eu poderia muito bem aumentar qualquer faísca, sendo assim, se eu me movimentasse no momento certo, então as espadas dos dois se cruzariam criando a faísca necessária para que eu a dominasse e criasse a chama que os espantaria, mas será que aquele plano daria realmente certo? Bom, era a única alternativa a qual eu poderia me refugiar naquele momento.

Eles se aproximaram mais e mais e então... fuuuh! Saltei para traz em um ligeiro movimento desviando, fazendo com que o ataque das espadas se entrelaçasse e com que as laminas se tocassem gerando a faísca, a qual eu aumentei rapidamente logo após o cruzar das armas dos banidos. A Chama foi aumentada e antes que os ladrões pudessem entender o que havia acontecido eu a guiei até a palma a minha mão. Só isso já gerou um grande medo nos bandidos que recuaram imediatamente não acreditando no que tinham acabado de ver.

- Mas como? Como você fez isso? Olha! nos deixe ir embora e eu prometo que não incomodarei mais vocês...

- Lamento muito, mas não permitirei que vocês saiam impunes de uma tentativa de roubo. Irei levar os dois presos, e em Kouza as autoridades iram saber o que fazer com vocês.

- Não! Não irei permitir que você nos prenda, não irei voltar para a prisãoo! Vamos Yumo, atacaaaar!!!

- Mas que droga! Chamas do dragão! Pulverizar!!

Mas que depressa avancei lançando contra os dois, chamas avassaladoras, eu... Eu... Não tive escolha, foi tudo muito rápido, só estava protegendo meus amigos. Embora fossem bandidos eu não podia ignorar o fato de acabar com duas vidas. Aquilo me deixou um pouco assustado, porem o que me confortava naquele momento era saber que eu tinha protegido as pessoas a quem eu amava.

- Está feito! Vamos seguir viagem.

- Você nunca tinha feito algo o tipo não é Khan? Perguntou Jonas em um tom tenso.

- Fique tranquilo, estou em paz com isso, eu protegi e continuarei a proteger com todas as minhas forças aquilo que for importante para mim. Vamos para Kouza!

A viagem seguiu sem mais interrupções ou imprevistos, a paisagem que nos cercava era agressiva e hostil, mas assim que passamos do deserto conseguimos sentir todo aquele peso e hostilidade evacuar nossas mentes. Então veio o entardecer e mais perto nós estávamos de Kouza, a neblina começava a tomar conta a estrada de terra à medida que o luar tomava conta do céu. Dentro da carruagem todas em silencio aguardavam a chegada na grande nação Kantariana.

- Olhem! Os enormes portões e Kouza já estão a vista! Disse Jonas empolgado.

- Realmente. Respondi igualmente ancioso.

Então a carruagem parou e nós descemos...

Continua...