CAPÍTULO 14- BLAKE

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CAPÍTULO 14

BLAKE



— Parem com isso! — Noah falou, se fingindo de bravo — Se derem mais um pouco de bandeira, todo mundo aqui vai perceber e eu não vou encobrir ninguém!

— Por que é essa raiva toda? Só porque você é o único sozinho? — Ben o provocou.

— Isso sim é decadência! Decadência pura! Ficar de vela pra vocês! Não to valendo mais nada! Será que alguma mulher ainda que me quer?

— Oh, que dó! — Jessie o abraçou.

— Muita! — Ângela fez o mesmo.

— Já deu — puxei Jessica de volta. Estávamos sentados na nossa mesa, por sorte, aqueles enxeridos de Preston, McBee e cia, não estavam junto de nós.

— Você também — Ben puxou Ângela para o seu lado.

— Muito egoístas vocês dois! Pegaram as gatas mais lindas do FBI e o que me sobra? McBee?

— Pare de chorar, Noah — Ben disse — Quem sabe não entra uma agente nova que faça seu coração disparar? Uma loira, como você gosta.

— Meu coração disparar? — Noah riu — Eu não me apaixono garoto, as chances de isso acontecer, são nulas.

— Cuidado com o que fala — Jessica avisou, rindo.

— Desculpa Ligeirinho, mas duvido muito que vocês vão me ver caído por uma garota, correndo atrás dela como um cachorrinho. Essa história de ficar bobo e não saber o que fazer, não é pra mim!

— Nunca cuspa pra cima, que cai na testa — eu disse.

— Experiência própria, Taylor? — Noah me provocou.

— Com certeza — eu respondi sorrindo e todos riram, Jessica estreitou os olhos pra mim, mas riu depois.

— Sabe garotas, vocês duas são meus únicos amores, então, o dia que se cansaram deles, podem vir atrás de mim, que estarei de braços abertos para vocês! — Noah abriu os braços.

— Bom saber — Jessica e Ângela falaram ao mesmo tempo e começaram a rir.

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— Por que a demora? — eu sussurrei para Jessica, estava esperando ela do lado de fora do baile.

— Eu tinha prometido a McBee que dançaria com ele — ela respondeu — quando eu estava saindo, ele me achou.

— Vamos — eu fui ríspido e ela riu, respirei fundo e sorri — Podemos ir?

— Claro — ela ria de mim.

Entramos no meu carro e fomos para o meu prédio, eu já não tentava mais ser simpático, isso fazia com que Jessica risse ainda mais. O som da risada dela me fez sorrir, eu gostava de vê-la assim, rindo e se divertindo, me fazia bem.

Chegamos no meu prédio, mal estacioneis o carro e já a levei para o elevador. . . ah, os elevadores. . . Boas lembranças!

Pelo jeito que ela me olhou, se lembrou do mesmo que eu, sorri de novo.

— Não vamos para o seu apartamento? — ela perguntou confusa.

— Não — eu respondi.

— Blake, você vai mesmo me fazer isso? — eu ri da sua expressão revoltada.

Não é Real (Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora