Um pensamento sobre a Teoria da Relatividade

145 7 2
                                    

Quando observamos um mapa mundi antigo, da época do Descobrimento da América, logo notamos sua imperfeição em comparação aos mapas atuais. O desenho dos grandes continentes é basicamente o mesmo, tão quanto se destaca aos olhos a imprecisão das costas ou localização de algumas ilhas etc.

No entanto, não há de se criticar os homens que criaram esses mapas, pelo contrário, devemos elogiá-los por terem conseguido criar mapas tão acurados com a precária tecnologia que dispunham à época. Eles não contavam com o diverso aparato que engloba dispositivos de medição e topografia tanto superficiais, quanto aéreos, como orbitais hoje disponíveis na Terra.

O mesmo raciocínio deve valer para a Astronomia. Ao se mapear o espaço, seus astros, as distâncias entre estrelas ou a extensão de galáxias com a tecnologia atual, por mais high tech que seja o aparato utilizado, inclusive contando com mecanismos de observação e medição situados na órbita planetária, considerando todas as possíveis distorções que se espalham por um universo descrito pela relatividade e singularidade de suas forças, deve-se esperar o mesmo resultado que obtiveram os navegantes europeus com seus astrolábios, sextantes, bússolas etc.

Ainda assim, por mais que se conjecture sobre as possíveis distorções do mapa estelar atual, é louvável o grande feito do Homem. Por outro lado, em outro tempo, só se saberá o tão quão estão corretos ou imprecisos, quando e se se conseguir um dia observar o céu do ponto de vista de outras estrelas.


Lições de Noll Quanticus, o MarcianoOnde histórias criam vida. Descubra agora