Repúdio ao Robô do Google

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O mais inacreditável em torno das imagens que se encontra na internet sobre os casos da morte do policial que tentou desarmar uma bomba na cidade do Cairo, Egito, e do massacre na redação do pasquim Charlie Hedbo em Paris, França, é a veiculação das mesmas ao lado de mensagens publicitárias e propagandas.

Aí quando digo que a publicidade é uma grande aberração e o grande mal do mundo da comunicação, acham que eu sou lunático. Sinceramente, o robô do Google que faz essas associações é um sistema que se baseia em uma das mais hediondas hipocrisias que a tecnologia humana foi capaz de conceber.

Não por menos, na história de nossa civilização marciana, a entidade Mídia "desde seu despertar, por mais que a acusassem depraticar censura ou de cercear a livre expressão, lutou até conseguir banir apropaganda da consciência cósmica, demonstrando que tal obsoleto mecanismocomunicativo comparado a semântica compartilhada dos indexadores disponíveis noambiente polidimensional simultâneo, compunha um reflexo irracional provenientede uma psique focada na sobrevivênciadentro de um habitat de concorrênciaentre espécies inconscientes de sua continuidade paradimensional, de espéciesdesenvolvidas à fobia de sua perpetuação, mortais ou zumbis sem visibilidadeinfinitiva no range futuro-perfeito" (in LANNE, Pedroom. Adução, o Dossiê Alienígena. SP: Talentos da Literatura Brasileira, 2015).

 


Lições de Noll Quanticus, o MarcianoOnde histórias criam vida. Descubra agora