capítulos 1

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"O amor ele deixa as pessoas bobas", dizia desde pequena que nunca iria me apaixonar, para mim quando uma pessoa se apaixonava ficava boba, parece que perdia o sentido das coisas, fala e age como se estivesse sobre um encanto,encanto esse que jamais queria que caísse sobre mim.

Quando estava no ensino médio, lembro-me de todas as minhas amigas dizendo: - acho que estou apaixonada! É não sabiam fazer outra coisa a não ser falar e falar de seus namorados, há se elas soubessem o que o amor faz.

Bom mais todo encanto e quebrado ai vem à parte desagradável o sofrimento, elas descobriam que nem tudo e um mar de rosa e falavam de suas dores, Isso contribuía ainda mais para minha teoria de que o amor te deixa bobo e vulnerável. E já eu fui criando minha fortaleza para me defender desse sentimento que fazia sofrer e que já tinha me trazido tanta dor, mas até mesmo eu que fazia de tudo para não me apaixonar me guardava em minha fortaleza onde me sentia segura a cabei deixando falhas em minhas muralhas emprenetavel e fui sendo envolvida por esse sentimento.

Chamo-me Laura hoje tenho 24 anos tenho cabelos negros e longos e olhos castanhos claros como mel e pele clara têm 1,75 de altura mais isso não vem ao caso. O que tenho pra falar e algo que aconteceu ainda na minha infância algo que mudaria minha vida e que me faria odiar essa pequena palavra 'amor'.

Minha mãe descobriu que meu pai à traia com outras mulheres sem falar que ele batia nela quase todos os dias, e eu ficava ali escondida morrendo de medo, mais fechava os olhos e pedia para que minha mãe reagisse, que ela não permitisse que ele fizesse isso com ela, mais nada ela fazia, nossa vizinha já tinha um pouco mais de idade e sabia por tudo o que passávamos, ela aconselhava minha mãe a deixar meu pai mais ela falava que o amava de mais e que não imaginava sua vida sem ele. E eu me perguntava que amor esse que só traz sofrimento e prometi pra mim mesma que jamais me apaixonaria por alguém não queria passar por tudo o que ela passava com meu pai. Em um dia meu pai chegou tarde e minha mãe ficou esperando por ele ficava andando de um lado para o outro da casa, olhava no relógio abria a porta olhava para fora tentando ver se ele não aparecia na esquina, mais ela já sabia que ele tinha uma amante pós já tinha o seguido varias vez e o flagrado com ela, mais preferia ficar em silêncio com medo de que meu pai fosse embora ela aguentava tudo o que ele fazia em nome desse amor todos os insulto que uma criança da minha idade não precisava ouvir, minha mãe desabafava com nossa vizinha e eu ficava escondidinha perto da janela que dava para o jardim de onde dava pra as ouvi conversando. Quando meu pai chegou, deveria ser uma duas hora da manhã, minha mãe o questionou por isso. Ele ficou irritado tirou o palito e com um olhar que me arrepiava mandou que ela calasse a boca dava pra ver que ele tinha bebido novamente.

-cale a boca! Disse ele com uma voz arrastada.

Mais minha mãe insisti perguntando:

- onde você estava? Já jantou? Olha como você esta!

O que o deixou ainda mais irritado ele não respondeu nada apenas partiu pra cima dela como se tivesse um demônio em seu corpo e a bateu muito tentei fazer algo mais o que podia fazer? Nada! Tinha apenas oito anos,mais mesmo assim não podia ficar ali apenas vendo ele a bater, pulei encima dele para tentar impedir que ele continuasse batendo nela alguém tinha que reagir e se ela não fazia isso eu tinha que fazer,mais meu pai me empurrou e eu acabei caído em cima de uma mezinha que ficava no centro da sala e acabei me machucando com os estilhaços de vidro que saíram dela, depois de ter cai sobre ela, o barulho do vidro se estilhaçando chamou sua atenção ele me olhou assustado pude ver que o demônio que tinha visto em seu corpo agora não estava mais, mais ele não fez esforço para me ajudar largou minha mãe me olhou caída ao chão e caminhou em direção a o quarto ,não levou mais que uns três minutos e saiu com uma mala dizendo que iria embora pois não aguentava mais ela, minha mãe tentou o agarrar seu pé pendido para que ele ficasse mais ele a empurrou tirando o pé de suas mãos e a bateu e mandou que o deixasse em paz, pegou a mala e saiu pela porta minha mãe ficou caída no chão e quando a porta bateu ela caio em choros e pedia para que ele volta-se, e eu ficava ali tentando entender apesar da minha pouca idade por que ela pedia isso sendo que só o que ele fazia era bater nela não lembrava de nem um gesto de carinho dele para com ela nem mesmo comigo, mesmo com a perna ferida me levantei e abracei e pedia para que ela parasse de chorar, mais ela não falava nada apenas me abraçou e continuava chorando, sentia um nó na garganta e uma dor estranha no peito não sabia o que era mais ver minha mãe assim doía muito.

Cuidado com o amorOnde histórias criam vida. Descubra agora