Capítulo 3

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Os anos passavam eu fui crescendo já estava no ensino médio quando todas minhas colegas já namoravam, menos eu não, dizia que isso era pedir para sofrer que o amor era um sentimento dos fracos, algumas colegas ate achavam que eu era lésbica, ria muito disso, não era meu caso apenas evitava o amor ao máximo, assim me livraria do sofrimento ainda não tinha superado o meu passado.
Fui para a faculdade e decidi seguir a carreira de meu pai Joshua cursar arquitetura. Na faculdade íamos a todas as festas, minhas amigas sempre empurravam meninos pra cima de mim ficava com alguns mais nada que durasse mais de uma noite assim achava que nunca me machucaria, meus amigos Millena e Gregory achavam minha teoria do amor engraçada.
Millena era minha amiga desde o ensino médio, ela era alta acho que 1.72 de altura loira de olhos claros ela sabia todos meus temores mais nunca contei a ela sobre minha verdadeira mãe, e sempre que ela tocava no por que deu evitar o amor, mudava de assunto com o tempo ela acabou percebendo que esse assunto me chateava e Gregory era meu amigo que tinha conhecido na faculdade Gregory era diferente.
Tinha 1,80 de altura corpo forte cabelos ruivos pele branca e olhos verdes, como ele mesmo dizia éramos irmãs gemias, Gregory era gay e assumia isso com muita naturalidade, pois era dono de um senso de humor inigualável, era impossível ficar triste ao seu lado ele sempre sabia como me animar alias os dois sabiam, ao lado deles todos os dias eram de sol ainda que lá fora nevasse.
Já estávamos quase terminando a faculdade quando meu pai nos convidou para fazermos uma visita em sua construtora fiquei muito feliz com o convite principalmente por ele ter convidado Milena e Gregory para nos acompanhar.
Estava ansiosa para começara a trabalhara com meu pai mal esperava a hora de termina a faculdade já faltava apenas alguns meses para isso acontecer, que ele me convidou para fazer uma visita a construtora antes do combinado era Quinta-feira de manhã o sol brilhava no céu os pássaros contavam em minha janela, me levantei olhei pela janela e no jardim estavam meus pais conversando minha mãe me viu e acenou me convidando a tomar café com eles olhei para o relógio que ficava na cabeceira da cama já eram 7:30 meu pai já estava saindo para a construtora e eu iria com ele estava tão animada que corri para tomar uma ducha me troquei e fui para o jardim me sentei com eles.
- dormiu bem querida? Perguntou meu pai
- não pai estava muito ansiosa para ir à construtora com você. Ele sorri de canto para minha mãe que repetiu o gesto a ele.
Monique riu levantou-se e me serviu um café, me deu um beijo na testa.
- fique calma filha você vai agostar de trabalhar com seu pai.
- vou fazer de tudo para me sair bem!
Joshua sorriu dizendo
- Isso e ótima querida, pois um dia você será dona de tudo aquilo sabia que seria assim pois depois de alguns anos finalmente sobe a resposta que fiz a Monique do por que ela não teria outros filhos sabia que seria filha única pois por infelicidade de destino Joshua era estéreo e não podia ter filhos e Monique também, esse foi um dos motivos que os uniu.
-a proposito seus amigos vão com agente?
_ não pai ele não vão poder ir conosco como antecipamos a visita eles não vão poder ir.
-ok! Vou esperar você no carro. Disse Joshua se levantando da mesa e me dando um beijo na testa e um beijo em minha mãe.
Tudo bem, já estou indo pai, e rir, pois Joshua ainda Falava engraçado apesar de tantos anos fora de seu país mais o entedia demorei um pouco para dominar o inglês mais com o passar dos anoso dominei com perfeição e sem sotaques.
Terminei meu café e fui para o carro ele adorava dirigir e eu compartia dessa paixão, mais preferiu que o chofer nos leva-se queria conversar comigo no caminho, conversamos sobre alguns projetos que ele tinha, o carro parou no sinal olhei pelo vidro e foi ai que um carro encostou bem a o lado, a principio não olhei para quem o conduzia estava olhando os arranhas céu da cidade que meu pai estava me mostrando e dizendo que havia desenhado muitos deles, mais quando desci o olhar e olhei para o lado vi um homem que tirou meus pés do chão, e um frio subi-o por minha espinha e meu coração começou a palpitar, aquele homem do carro ao lado parecia meu verdadeiro pai, um pouco mais velho mais lembrava ele, seria ele ? Era possível que ele estivesse de férias aqui em Los Angeles, o homem que foi o culpado da morte de minha verdadeira mãe fazia muitos anos que não o via pra falar a verdade desde aquela noite, apesar do tempo nunca esqueci seu rosto e aqueles olhar, que me mirou com fúria da ultima vez em que o vi,o olhar daquele homem que conduzia o carro não lembrava o olhar dele, esse tinha um olhar mais sereno, meu pai notou que fiquei nervosa
-você esta bem filha?
Mais não respondi não conseguia tirar os olhos do homem que dirigia o carro do lado ele me lembrava de meu verdadeiro pai, senti uma raiva tão grande queria descer do carro e ir até lá me certificar de que não era ele.
- Não pode ser ele, ele ficou no Brasil seria muita falta de sorte da minha parte se fosse ele de fato estava decidida ir lá saber se realmente era ele e se fosse agora eu era grande e podia me defender bater nele dizer que ele era o culpado do que tinha acontecido, da morte da minha mãe. - acabei deixando escapar meio alto, foi quando meu pai me chamou novamente.
- Laura querida você tá bem? Esta pálida?
Então olhei para Joshua.
- Estou bem pai, não foi nada! Não queria que ele ficasse preocupado comigo.
O sinal se abriu e o carro partiu que nem vi que rumo tomara e muito pouco a placa do carro, queria ter certeza que estava enganada e tudo era apenas uma simples coincidência, já que afirmam todos nos temos uma duplicata, aquela seria a dele.
-você realmente esta bem filha, quando saímos de casa você estava animada e agora esta triste e cochichado baixinho.
-não foi nada pai estou bem, estava apenas lembrando umas coisas aqui.
- seja lá o que for não quero que você pense mais nisso, quero ver você feliz e não triste. Retrucou meu pai com sua voz roca.
Decidi esquecer por hora o que tinha acontecido e da atenção a ele. Voltamos a falar de seus projetos, ele estava empolgado podia ver um sorriso de satisfação em seu rosto, me mostrava pela janela do carro os lindos arranha céus da cidade
-você vai adorar o trabalho na construtora filha! Vai gosta de tudo.
-tenho certeza que sim pai! Falei dando uma piscadela
Quando chegamos à construtora meu pai queria me mostrar tudo.
- Vou fazer um tour com você pela empresa para que conheça tudo e todos.
Entramos no elevador ele apertou o botão e saímos na recepção ele parecia bem mais empolgado que eu, me mostrava tudo, era um grande prédio tinha uns 10 andares e por onde passávamos ele me apresentava ao funcionários como sua filha, as pessoas eram simpáticas e me cumprimentavam e me davam as boas vindas parece que ele já avia anunciado que eu iria trabalhar na empresa muito breve, mais um homem se aproximou.
- preciso falar com o senhor! Preciso de sua aprovação para algumas mudanças no orçamento de um projeto Sr.Johsua
- claro Philip: Querida este e Philip; e esta e minha filha Laura.
Ele me olhou e me estendeu a mão me cumprimentando, repeti seu gesto dando a mão a ele.
- muito prazer em conhecê-la senhorita Lambert. Disse ele me olhando dos pés a cabeça.
- obrigada senhor Philip mais pode me chamar de Laura. Ele retrucou
- Ooh! Senhor não, apenas Philip. Disse ele olhando em meus olhas
-claro perdoe-me. Disse desconcertada com um leve sorriso no rosto
- esta tudo bem! Disse ele assentido com a cabeça.
Philip não era muito alto aparentava ter a mesma idade de meu pai uns 55 anos era moreno de olhos negros.
Meu pai então lhe disse que eu trabalharia na construtora, que já estava prestes a me forma na faculdade de arquitetura, ele então me deu as boas-vindas.
- tomara que seja tão boa quanto seu pai, mais tenho a certeza que sim, está no sangue!
Fiquei incomoda com o comentário de Philip, meu pai percebeu e interrompeu dizendo:
- ela e ótima pós e minha filha, querida se importa de ficar aqui na recepção um pouco, sintase em casa, vou dar uma olhada nesses papeis e já volto. Disse ele levantando uma das sobrancelhas e com um sorriso que cobria quase todo o rosto.
-claro pai! Disse assentindo com a cabeça.
Ele então seguiu para sua sala com Philip.Fiquei sentada em um sofá na recepção esperando por ele e observando o vai e vem dos funcionários pelo salão que podia ouvir o bater de seus sapatos no imenso chao de marmore pareciam todos muito ocupados,como formigas em um formigueiro, notei que a recepcionista me olhava e sorria, levantei e fui até ela séria bom fazer amigos já que iria trabalhar aqui;
-Olá como você se chama? Perguntei com um sorriso no rosto.
-me chamo Alexandra, senhorita precisa de alguma coisa. Respondeu-me ela com um sorriso alegre e confortante.
-não obrigada Alexandra. Ela sorriu e quando ia me pergunta algo, ouvi um barulho, me virei e havia café e xicaras quebradas no chão a moça que servia café havia tropeçado e derrubado a bandeja em um dos muitos tapetes que cobriam o chão brilhante de mármore, fui a sua direção ajuda-la ela parecia muito nervosa, pois franzia o seno com tanta força que parecia que iria desmaiar.
- você esta bem não se machucou? Ela me respondeu sem levantar a cabeça.
- não senhorita está tudo bem, Droga! Tenho que limpar essa bagunça antes que o senhor Henri se aborreça, vou a copa pegar um pano para limpar isso e já volto.
Ela saiu depressa andando depressa pelo salão da recepção que era possível ouvir o barulho de seus tamancos batendo no chão. Eu fiquei agachada juntando os pedaços da xicaras na bandeja que estavam espalhados por todo o chão.
-deixe isso ai senhorita, ela já vai voltar para limpar, além disso, pode se corta. Disse Alexandra a recepcionista com uma cara preocupada.
-não tem problema Alexandra não estou fazendo nada mesmo. E dei um sorriso a ele olhando por cima do ombro, ela deu um sorriso de conto para mim, mais ele logo desapareceu de seu rosto quando ela olhou para alguém que se aproximava.
De repente saiu de uma sala um homem novo, talvez uns quatro anos mais velho que eu, era alto talvez 1,80 de altura tinha olhos verdes cabelos grande mais não comprido e a barba bem feita e um corpo bem cuidado ele poderia ser um modelo se quisesse com todos aqueles músculos, usava uma calça de um bom corte e um colete com uma camisa azul que parecia que iria rasgar a qualquer momento com a preção que seus músculos fazia na manga , ele me viu no chão juntando os cacos na bandeja, e veio em minha direção já cuspindo fogo com uma voz roca.
- e eu incompetente mesmo, não serve nem para me servir um café sem derramar tudo.
- você falou comigo? Ele então com muito sarcasmo retrucou.
_ Você tá vendo outra incompetente aqui com uma cara irritada olhando furioso em meus olhos.
A moça que servia o café já vinha voltando com o pano pude a ver caminhando de volta, mais quando viu o homem ficou paralisada sua cara ganhou uma expressão assustadora parecia que tinha visto um fantasma ou algo do tipo. Ele continuava falando e olhava serio em meu rosto, Alexandra tentou falar algo.
-mais senhor Henri... Tentou disser que eu não era a moça que servia café.
-Cale a boca não se meta não vê o que essa incompetente fez aqui, sujando todo o chão.
Olhei para Alexandra por cima do ombro e fiz sinal para que não falasse mais nada Henri assim que ele se chamava? Henri. Levantei-me olhei seriamente em seus olhos.
-quem você pensa que e para tratar assim as pessoas, o rei de Roma? Ele ficou assustado e franziu o seno com mais raiva, seus olhos pareciam pegar fogo pela forma com que eu o tratei.
- e ainda e petulante, você esta demitida. Disse ele apontando o dedo em minha direção.
Nesse momento alguns funcionários já olhavam a discussão, quando meu pai apareceu.
- o que esta acontecendo aqui por que toda essa gritaria, esta tudo bem filha? Disse meu pai que estava parado atrás de Henri.
Olhei seriamente nos olhos de Henri, vi que ele já estava com um semblante diferente os olhos que pareciam pegar fogo agora estavam confusos ele parecia perdido e pude o ouvir falar baixinho.
- filha, ele disse filha? Ele finalmente parecia ter entendido.
Ele olhou em minha direção e rapidamente me pediu desculpa.
- desculpe-me senhorita não sabia que era a filha do senhor Joshua, achei que você era uma das copeiras.
Levantei, pois, já tinha terminado de catar os pedaços de vidros do chão todos dentro da bandeja, caminhei em direção a meu pai que estava atrás de Henri mais antes, de chegar ate meu pai sussurrei no ouvido de Henri.
- você precisa aprender a tratar as pessoas melhor, pós a nem um animal se trata desse jeito e tenho cuidado com o dedo vejo que você gosta de usa-lo.
A moça do café ouviu o que eu disse a ele, pós já estava perto de nós pronta para limpar o chão, ela riu o que deixou e Henri furioso, passei por ele e entreguei a bandeja nas mãos dela, e dei um sorriso de leve para ela, que parecia conter o riso, para não rir do que tinha dito a Henri. Caminhei na direção de meu pai que queria saber o que tinha acontecido.
- mais o que aconteceu filha? Perguntou me olhando preocupado. Respondi olhando para traz diretamente nos olhos de Henri.
- nada pai apenas um mal entendido, não e senhor Henri? Com um sorriso sarcástico no rosto o que parecia deixar ele ainda mais irritado.Claro apenas um mal entendido. Disse ele com um sorriso forçado no rosto.

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