Ciúmes?!.

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Abri meus olhos lentamente,percebi que não estava em casa, e nem na minha cama, já que eu estava deitada em cima de uma pessoa.
Levantei meu olhar um pouco e vi Evan dormindo tranquilamente, como um anjo.
- Amor?-O chamei. Sem resposta.
O cutuquei. - Evan!- falei um pouco mais alta e ele despertou.
- Hum, o que foi?- Me olhou assustado.
- A gente precisa ir. - Levantei de cima do seu corpo, e comecei a procurar as peças de roupa minha.
- Por que precisamos ir?- perguntou sonolento. Me puxando pela cintura para ficar grudada em seu corpo de novo.
- Porque eu disse para minha mãe que não demorariamos, e já são meio dia. - me soltei dele e comecei a me vestir.
- Hum okay- falou emburrado e foi se vestir.
- Amor?- falei o abraçando por trás.- Não fica assim, você pode ficar comigo lá em casa, depois do almoço. Minha mãe ia adorar ter você lá como visita.
- Vou pensar no seu caso. - Se virou pra mim e me deu um selinho.
Saímos da cabana, e fomos o caminho inteiro em silêncio. Daria a minha vida pelos pensamentos de Evan.

Tinha três carros parados na frente de casa, acho que tínhamos visitas.
- Está entregue- falou me olhando.
- Não vai querer entrar mesmo?- o mesmo rolou os olhos e saiu do carro. Sai do carro também e o abracei.
- O que eu não faço por você?- Me perguntou, dando um beijo no topo da minha cabeça.
-Vamos logo!- Entramos na casa, e as conversas logo pararam. A sala estava com no minimo umas doze pessoas. Tinha três garotos adolescente, praticamente da minha idade, me encarando.
-Filha!- mamãe falou vindo me cumprimentar e cumprimentar Evan também. - como vai Evan?.
- Estou bem, senhora Evers- sorriu amigável.
- Quem é ele Livia?- Bob perguntou. Sua expressão não era nada boa, e de Evan também não.
- Bob, esse é Evan, o namorado da Tina.- mamãe falou inocente.
- Muito prazer rapaz- Evan assentiu.
- Quem são essas pessoas, mamãe?- perguntei sorrindo para todos.
- essas duas- apontou para duas mulheres- são irmas do Bob. E vieram nos visitar, e esses três meninos são seus primos, completamente.
Comprimentei todos, e Evan também.

Depois do almoço, eu e Evan estávamos no jardim atrás da casa, ele estava encostado numa árvore, e eu sentada entre suas pernas.
- O que achou da minha família?- perguntei.
- Eles são legais. - respondeu seco.
Percebi que ele não tinha dado muita corda para Bob e nem para os meus primos.
- Aconteceu alguma coisa?- virei para encara-lo.
- O Bob te vê como filha?- perguntou direto.
- Eu acho que sim- fiquei confusa diante daquela pergunta- por que?.
- Vi o jeito que ele te olha, não parece ser como filha que ele te vê. -respirou fundo, como alguém se contentando com a raiva.
- Para de bobagem amor, ele nunca fazeria algo para mim.
- Ele não seria louco. E nem seus primos também.
Ah já saquei tudo.
Me virei para ele, sorrindo.
- Você está com ciúmes?.
- Desconheço essa palavra- deu de ombros.
Comecei a dar selinhos nele, até que ele cansou e me deitou na grama, já me beijando intensamente.
Ficamos nos beijando por alguns minutos, e trocando carícias, até que um dos meus primos veio nos interromper.
- Sua mãe está te chamando Tina.
- O que ela quer?- Perguntei bufando. Avisei pra ela que estaria aqui no jardim com o Evan.
- Vai lá ver amor, eu te espero aqui. - levantei e sai para adentrar a casa.

Evan pov's.

-Se machucar a Tina, vai arranjar uma briga feia com meus irmãos e o Bob.
-Conheço a raça de vocês, seus cachorrinhos, não estão suportando ver a Tina comigo. - falei rindo.- Eu não tenho medo de lobinhos mau amados. Se preparem para a próxima lua cheia.
- Escuta aqui- o interrompi.
-Se vier falar comigo nesse tom de novo, faço você ir comer ração, que é isso que vocês fazem.
- Anjos caídos nao são boas coisas, eu vou conversa com a Tina ,Evan.
- ENTÃO VAI! VAMOS VER EM QUEM ELA VAI ACREDITAR, NOS PRIMINHOS DELA OU NO NAMORADO, QUE ELA TANTO GOSTA.
O garoto saiu bravo da minha frente, esbarrando em Tina que fez uma expressão de dor.
A abracei assim que a mesma chegou perto de mim.
- O que ela queria, anjo?- Fiz cafuné na mesma.
- Encher o meu saco, como sempre.- soltei uma risada baixa e a beijei.
Começando mais uma das nossas pegações. Ela era minha,somente minha.

Um Amor SobrenaturalOnde histórias criam vida. Descubra agora