A descoberta

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Tenho dezoito anos, não sei ao exato o que sou para ser sincero tenho medo. De ser diferente até porque meus pais nunca aceitariam algo que não tenham planejado, eu os conheço e sei o quanto são cruéis quando querem. Minha mãe se chama sophia é uma mulher linda que provoca suspiros onde passa, meu pai chama-se João Pedro mas todos os chama de JP ele é calmo da familia, também é o batalhador sempre se preocupa com todos. Voltando a mim acabei de terminar o terceiro ano do ensino médio sempre consegui boas notas e todos sempre querem esta ao meu lado, alguns até falam que sou bonito. Não acredito muito nisso mas não posso negar que faz um bem danado. Faltam três dias pra começar o cursinho de moda no qual me escrevi e nunca estive tão ansioso. Para minha sorte minha melhor amiga Gabriela vai esta lá ao meu lado nos conhecemos no fundamental e desde então estamos sempre juntos. Falando nela em algumas horas estará aqui.

Algumas horas depois alguém bate na porta.

- Oi Gabis entra ai. - já no sofá com um filme de terror e muita pipoca de microondas.
-Estou muito nervosa com as aulas, será que vai ser realmente bom pra nós dois? - falou Gabriela.
-Acredito que será o melhor ano de nossas vidas. - respondi com ar de entusiasmo.
- Você sempre entusiasmado como se tudo sempre ocorresse bem.
- Mas tudo vai ocorrer bem, você vai ver. - horas depois minha mãe chega.
- Boa noite queridos, como estão? - Estou ótima dona sophia, pipoca?
- Não, não obrigada. Vou tomar um banho estou exausta e você filho como esta?
- Estou normal.- sophia saiu deixando os dois na sala.
-Fonso tenho que ir, tenho um encontro com um garoto lindo demais! Com olhos azuis e aquele braço totalmente musculoso.
- você como sempre assanhada, vai lá e usa camisinha sua louca.
-beijos...

Depois de limpar toda a bagunça da sala, Alphonse foi pro quarto usar seu celular até sua mãe o chamar

- Filho vai comprar o pão, estou morrendo de vontade de comer torradas de pão doce com geleia, hum...
- Ta bem, já volto.

Na saída da padaria enquanto guardava o dinheiro em minha carteira me bate com alguém, quando olhei a minha frente tinha um cara mais velho na faixa etária de trinta anos, alto, negro, forte e com um sorriso de "Ai meus deus."

- Desculpa. - falei
- Não tem problema, a culpa foi minha.

Quem era aquele cara? Por que ele me olhou daquela maneira? Por que estou pensando nele? Chegando em casa coloquei os pães sobre a mesa e voltei ao quarto pensando no ocorrido até adormecer.

Quando tudo acabar.Onde histórias criam vida. Descubra agora