A culpa é sua!

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- Não consigo acreditar que minha mãe tinha um diário e que nunca fiquei sabendo da existência. Ao menos assim vou consegui desvendar esse mistério que foi sua morte. - falei inspirado
- Mas isso pode ferir seu coração e o deixar atormentado como nunca! - disse Dudu com o ar meio trêmulo
- Tenho que descobri o que aconteceu e esse diário é a minha única fonte!
- Sou seu amigo e não quero te ver triste.
- Tenho que chegar ao fim para recomeçar.
- O fim pode ser apenas o fim, conheço pessoas que não conseguiram recomeçar e tenho medo de você ser uma dessas pessoas.
- Apenas fique ao meu lado e tudo vai acabar bem.
- Vou esta sempre ao teu lado. Mesmo quando você não querer. - disse ele aproximando-se um pouco mas
- Você precisa ir! Certo? - disse tentando afasta-lo um pouco pois esse homem me provoca arrepios
- É tenho que ir mas gosto muito da sua presença. Ultimamente estou gostando cada vez mas de você.
- Bom agora você precisa ir! Não quero que perca o horário. - ouvi-lo falando aquelas coisas me deixa com muita vontade de beija-lo e não posso estragar tudo por um desejo banal.
- Esta bem, vou indo. Mas você vai ter que sair comigo hoje!
- Acho que não amanhã temos aula e preciso ler um pouco mais o diário.
- Não tem desculpa você vai ou vai.
- Não posso dormir tarde!
- Te pego as oito e vamos no meu carro!
- Já falei que não vou.
- Até as oito! - disse ele batendo a porta e me deixando sozinho no sofá.

Ele saio as seis horas e chegaria em menos de quatro, as vezes ele se atrasá um pouco, comecei a imaginar o que vestiria e não encontrei nada para surpreender o Eduardo. Resolvi ir ao shopping comprar algumas novas roupas até porque é sempre bom esta bem vestido.

- Alô, Bruno?
- Oi Alphonse quanto tempo!
- Vamos ao shopping comigo?
- Posso levar a Gabriela?
- Ela vai querer ir?
- Se nós a chamarmos.
- Ta bem então te espero na casa dela.
- Pego vocês em vinte minutos!
- Até logo!

Vesti uma regata branca e uma bermuda azul e chinelo, não fui arrumado pois encontraria o Dudu no shopping mesmo então me arruma-rei lá mesmo. Cheguei antes de Bruno na casa de Gabis... Ela já estava arrumada e como sempre linda.

- Nossa, quanto tempo! - falou Gabis com o semblante positivo
- É as coisas não estão facies pra mim.
- Você sabe que sempre estou aqui!
- Você também sabe que sempre estou aqui. Mesmo longe você é minha melhor amiga.
- E como você esta se saindo? - perguntou ela passando a em meu ombro ao meu lado na cama.
- Tenho que superar. Estou tentando. Eu juro que estou, mas não esta nada fácil.
- Você deveria passar um tempo aqui em casa, sua casa deve trazer péssimas lembranças.
- São só lembranças, e acredito que sem elas não estaria aqui.
-

Quando tudo acabar.Onde histórias criam vida. Descubra agora