Um motivo para continua

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Dois meses se passaram e a mudança foi radical, tudo naquela casa me fazia lembrar de Sophia e isso era bom. Como toda dor a minha era muito sentida mas eu sempre escondia de todos pois não queria que ninguém me olhasse com pena. Muita coisa tinha mudado durante esse período de tempo. O Eduardo e eu estávamos cada vez mais unidos, Bianca não parava de bater em minha porta, o Ariel estava superando e a Gabis infelizmente tinha sumido. Tudo estava caminhando bem o que achei estranho. Era mais uma manhã como qualquer outra e tinha que ir pra aula que estava no quarto mês, até que não estava indo mau pois o Dudu no caso Eduardo me ajudava bastante. Eu o amo com toda certeza. E não. Não estamos ficando, namorando nem ao menos enrolados. Somos apenas amigos. Mas não poço negar que as vezes sonho com nós dois. Sei que foram apenas dois meses mas descobri muito sobre ele. Sei que ele conheci a França e ama a Itália, cidade onde nasceu. Sei que ele arrota sem a mão na boca e que ama falar palavrão. Sei que fica sempre de cueca em casa e que malha uma hora por dia as cinco da manhã. Bom chega de falar pois tenho que me encontrá com Gabis pois diz ela que tem algo muito importante para me falar

Horas depois...

- Boa tarde sumida! - falei enquanto me sentava
- Oi Fonfon estou morrendo de saudade! -
- Por que você sumiu por tanto tempo? - perguntei enquanto entregava o presente que tinha compro a dois meses atrás
- Estou grávida.
- O Que. - falei espantado
- Estou grávida. - disse ela bebendo algo que dizia zero açúcar
- Desde quando? - perguntei torcendo para que o filho não fosse meu.
- Acho que dois meses.
- Você sabe quem é o pai? - perguntei em tom calmo e amigável
- Você. - disse ela fria e calculista
- Como assim eu?
- Você foi o único homem que fui pra cama sem preservativo.
- Mas você tem certeza ?
- Absoluta.

Quando fui pra casa não conseguia pensar em outra coisa. Fiquei meio decepcionado pois esse era o sonho de minha mãe. Não o meu e o que eu farei com um garoto na minha vida? O que será de mim? Fiquei conversando sobre o assunto com o Dudu no celular. Ele me deu ótimos conselhos e me ajudou nesse momento difícil. Resolvi que assumi-rei minhas responsabilidades se a criança realmente for minha. Pois talvez assim teria Gabis novamente ao meu lado pois ela sempre foi tudo que tive de bom. Comecei a pensar que talvez essa criança seria a minha chance de esquecer o passado e tentar seguir em frente. Essa notícia me trouxe muita esperança de um novo recomeço. Não apenas para mim pois meu pai sempre quis ter um neto.

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