Capítulo 1

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Pedro: a Jaqueline é uma gostosa, mas não vale um centavo.

Lorenzo: imagino, mas vamos falar a verdade a Bianca dá de mil na Jaque. Reviro os olhos.

Gui: realmente beija muito e é boa de cama. Chega não aguento mais.

Eu: parem de falar de mulheres desse jeito.

Pedro: porque?

Eu: nós não somos um produto.

Gui: ok, mas que elas não prestam isso é verdade.

Eu: ok, mas eu estou aqui, vão falar isso quando estiverem se masturbando em grupo. Falo e eles caem na gargalhada.

Ah me esqueci que você não nos conhece, olá meu nome é Carla tenho 17 anos, e vou começar o 3 ano, estudo em um colégio onde sou rejeitada por todos, menos pelos os meus meninos Pedro, Guilherme, Lorenzo e Arthur.

Tudinho tem 18 menos (eu) e o Arthur ele é o "caçula" do grupo, é o meu bêbê, Pedro é o " revoltado" sempre tá na direção por causa de alguma briga também é o mais possesivo e violento de nós 5, Guilherme e Lorenzo são os pegadores, tem uma lista enorme de garotas querendo eles, também não vou negar são muito gatos e gostosos, e tem eu a garota negra, com cabelos cacheados e revoltados com a vida, que sofre preconceito no próprio colégio, mas que se foda eu não ligo.

Lorenzo: minha filha você é louca?

Eu: com certeza, você ainda tem duvida?

Arthur: Carla não está meio tarde não? Olho pro relógio e são 11:00 horas é tá meio tarde pra quem vai acorda cedo.

Eu: é verdade meu ruivinho lindo, mas eu não ligo.

Pedro: nada disso, bora eu te levo em casa. Fala se levantado e pegando a chave da moto.

Eu: mas e vocês?

Guilherme: nós somos um caso perdido, você tem que está salva.

Lorenzo: entenda minha flor, você tem que está segura senão seu pai vai nos matar. Reviro os olhos e bufo.

Eu: tá bom meus meninos eu vou. Me levanto e abraço todos e Pedro me leva em segurança, as vezes dá até um treco de tanta proteção da parte deles, mas também com o pai que eu tenho, até o Hitler ia ter medo dele.

Pedro: chegamos minha princesa. Desço da moto e falo:

Eu: valeu Pedroca, você sabe que eu te amo.

Pedro: ok Carla, agora entra que tá tarde e a sua rua é muito perigosa.

Eu: tá até amanhã,cuidado. Entro na ponta do pé mas pai é pai, a luz da sala acende e tá lá o meu pai com uma cara nada boa e uma taça de vinho.

Pai: chegou tarde.

Eu: foi mal, a gente tava conversando e perdeu a noção do tempo.

Pai: tudo bem agora vai dormi pra não se atrasar amanhã. Reviro os olhos e falo:

Eu: não me lembre que amanhã terei que enfrentar aqueles filhos da puta, se eu pudesse mandava tocar 50 homicida e ficaria livre deles. Ele ri e diz:

Pai: você vai sentir falta disso, mas quem sabe esse ano você se apaixone e me arrume um genro.

Eu: pai não saia do roteiro, você não pode querer que sua filha namore, você tem que ser ciumento.

Pai: eu sou maluco, e quero que você um dia se case e tenha filhos. Eu hein?

Eu: tá pai, vou dormi beijos. Me aproximo dele e o abraço e deposito um beijo na sua bochecha e subo pro meu quarto.

Chegando lá tiro a minha roupa e visto um pijama e me deito, porém pensamentos envadem a minha mente, sinto que este ano algo de bom vai acontecer, mas bate um certo medo, pois me mantenho fechada a tanto tempo, apesar de ter as melhores amizades do mundo, sou muito insegura, mas não demonstro, isso é quase a mesma coisa com o preconceito que rola no meu colégio, eu odeio, mas aprendir a desligar as minhas emoções por isso eu mando todo mundo se foder, porque eu não vim ao mundo pra agradar ninguém.


ClaraOnde histórias criam vida. Descubra agora