1 mês depois...
Ai meu Deus eu vou ter um treco, cadê o meu pai, sim eu estou nesse momento no aeroporto a uma hora e estou quase surtando, estou o esperando na sala do desembarque, estou olhando pro meu celular a cada um segundo, conclusão estou muito nervosa.
Pedro: Clara para de roer as unhas elas já estão pedindo socorro.
Eu: me deixa. Falo procurando mais uma vez meu pai na multidão.
Pedro: ele já está chegando, olha aquele ali não é ele? Fala e nesse momento tento crescer um pouco mais pra ver, e o vejo de terno com duas malas cada uma em cada mão, não espero nem mais um segundo e vou correndo até ele e o abraço.
Pai: a minha filha você cresceu. Larguei ele e falei:
Eu: tá zoando com a minha cara?
Pai: ah desculpa foi só ilusão. Fala rindo.
Eu: ridículo. Pego uma das malas que está tipo hiper mega pesada, o que fez eu ter suspeitas de ter um avião dentro dessa bagaça.
Pedro: e ai tio. Fala abraçando o meu pai.
Pai: oi Pedro, e ai tudo em dia?
Pedro: claro.
Pai: ela aprontou muito? Ele olhou pra mim com um sorriso malicioso enquanto o meu pai esperava pela resposta.
Pedro: não, senhor Jhon se comportou direitinho.
Eu: me senti uma criança.
Pedro: mas você.
Eu: tenho quase dezoito.
Pedro: dane-se ainda é criança. Reviro os olhos e eu e meu pai vamos pra nossa casa de táxi e Pedro volta com a sua moto.
Eu pensei que meu pai fosse pergunta sobre Heitor ou algo parecido mas ele não falou nada, chegou em casa e foi dormi segundo ele não conseguiu dormi no avião, o que fez eu ficar meio sozinha e entediada então, eu fui checar a minha popança do banco e vi que tinha uma boa quantia para uma festa foda, porém simples.
Como no colégio não tenho amigos só os meninos, Luana e Lygia, vou pedir pra Heitor falar pra mãe dele pra ela liberar a casa e assim nós fazemos uma festa na piscina.
Mando mensagem pra Heitor que concorda vai falar com a mãe dele, assim que organizo essas coisas, ligo a tv e assisto alguns programas até dá umas seis horas, depois subo pro meu quarto e tomo um banho, quando saio enrolada na toalha meu pai entra no quarto me fazendo tomar um susto.
Eu: pai. O repreendo.
Pai: que foi?
Eu: sai do meu quarto. Ele fica por um tempo sem entender mas logo se liga e fala:
Pai: deixa de frescura que eu já troquei tuas fraudas. Rio e falo:
Eu: o que o senhor quer?
Pai: se arrume vamos jantar fora!
Eu: local?
Pai: uma nova pizzaria que vai abrir no centro.
Eu: tá. Ele fecha a porta e eu vou procurar por alguma roupa, pego uma saia preta, cropped florido ( não sei se é assim que se escreve) um all star cano médio preto e um colar com uma cruz de prata, arrumo o cabelo fazendo o mesmo ficar armado.
Pego o celular e desço encontrando o meu pai rindo e olhando pro celular, voltou com a boyzinha só pode.
Eu: pai, tá falando com quem? Ele levanta a cabeça com um sorriso no rosto.
Pai: com uma mulher que conheci a alguns meses.
Eu: é puta?
Pai: claro que não, é separada e tem dois filhos adolescentes.
Eu: hum.
Pai: tá com ciúmes?
Eu: não. Falo indo até a porta, ele se levanta rindo, pega a carteira e a chave do carro.
Saímos de casa e fomos pra pizzaria no caminho inteiro fui discutindo com ele tentando o convencer que eu não estou com ciúmes, mas ele como é um pai zuera, foi enchendo o meu saco de casa até o restaurante, chegando lá pegamos uma mesa no canto do restaurante que por sua vez estava lotado, fazemos o pedido e enquanto esperávamos começamos a conversa.
Pai: tá chegando o seu aniversário e eu vou te dá um carro qual você quer?
Eu: qualquer um?
Pai: qualquer um.
Eu: pode ser uma bmw i8?
Pai: claro e onde vai ser a festa?
Eu: talvez na casa de Heitor.
Pai: é aquele seu ''amigo'' do qual eu atrapalhei a pegação de vocês? Reviro os olhos e falo:
Eu: é esse mesmo.
Pai: foi mal não tenho bola de cristal, pra saber qual momento você vai está pegando alguém.
Eu: pai chega. Falo e ele ri, que assunto mais constrangedor não dá pra falar esse bagui com o meu pai, a pizza chega e comemos ela, fazendo uma aposta de quem come mais fatias e no final ele ganhou.
Pai: toma sou foda.
Eu: tu tem é uma draga no bucho.
Pai: só como bem. Rio e a minha atenção se volta para uma mulher negra, com cabelos volumosos, presto atenção nela, e a reconheço de algum canto, não pode ser ela, mas se parece tanto, sinto minhas mãos gelarem e eu travo, só deve ser um engano, meu pai ver o meu estado e olha pra mesma direção que eu, e o vejo ficar surpreso, mas quando a mulher se vira não é ela, fico aliviada e olho pro meu pai.
Eu: o senhor viu o que eu vi?
Pai: sim, por um tempo achei que fosse ela.
Eu: era tão parecida.
Pai: verdade, bom vamos embora antes de a praga apareça realmente.
Pagamos e saímos da pizzaria, chegando em casa vou pro meu quarto e me arrumo pra dormi, demoro um pouco pois aquela mulher não sai da minha cabeça, ela era praticamente indêntica a Sarah, eu juro por Deus que a vi, era como se ela tivesse voltado pra nos atormentar, pra no final acabar ainda mais com a minha vida, espero nunca mais a vê-la.
NOTA DA AUTORA:
Gente vim avisar que a parti desse capitulo a história vai da uma corrida no tempo, pois a parti de agora vai começa a vir um monte de treta, preparem os seus forninhos, pois essa bagaça vai esquentar.
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Clara
RandomClara é uma garota que sofre preconceito no seu colégio por ser negra mas ela não liga, com 17 anos tem uma personalidade forte,responde todo mundo,sem se importa se a pessoa é o homem mais poderoso do mundo,mora com o pai e tem 4 amigos todos garot...