Capitulo 19

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1 mês depois...

Ai meu Deus eu vou ter um treco, cadê o meu pai, sim eu estou nesse momento no aeroporto a uma hora e estou quase surtando, estou o esperando na sala do desembarque, estou olhando pro meu celular a cada um segundo, conclusão estou muito nervosa.

Pedro: Clara para de roer as unhas elas já estão pedindo socorro.

Eu: me deixa. Falo procurando mais uma vez meu pai na multidão.

Pedro: ele já está chegando, olha aquele ali não é ele? Fala e nesse momento tento crescer um pouco mais pra ver, e o vejo de terno com duas malas cada uma em cada mão, não espero nem mais um segundo e vou correndo até ele e o abraço.

Pai: a minha filha você cresceu. Larguei ele e falei:

Eu: tá zoando com a minha cara?

Pai: ah desculpa foi só ilusão. Fala rindo.

Eu: ridículo. Pego uma das malas que está tipo hiper mega pesada, o que fez eu ter suspeitas de ter um avião dentro dessa bagaça.

Pedro: e ai tio. Fala abraçando o meu pai.

Pai: oi Pedro, e ai tudo em dia?

Pedro: claro.

Pai: ela aprontou muito? Ele olhou pra mim com um sorriso malicioso enquanto o meu pai esperava pela resposta.

Pedro: não, senhor Jhon se comportou direitinho.

Eu: me senti uma criança.

Pedro: mas você.

Eu: tenho quase dezoito.

Pedro: dane-se ainda é criança. Reviro os olhos e eu e meu pai vamos pra nossa casa de táxi e Pedro volta com a sua moto.

Eu pensei que meu pai fosse pergunta sobre Heitor ou algo parecido mas ele não falou nada, chegou em casa e foi dormi segundo ele não conseguiu dormi no avião, o que fez eu ficar meio sozinha e entediada então, eu fui checar a minha popança do banco e vi que tinha uma boa quantia para uma festa foda, porém simples.

Como no colégio não tenho amigos só os meninos, Luana e Lygia, vou pedir pra Heitor falar pra mãe dele pra ela liberar a casa e assim nós fazemos uma festa na piscina.

Mando mensagem pra Heitor que concorda vai falar com a mãe dele, assim que organizo essas coisas, ligo a tv e assisto alguns programas até dá umas seis horas, depois subo pro meu quarto e tomo um banho, quando saio enrolada na toalha meu pai entra no quarto me fazendo tomar um susto.

Eu: pai. O repreendo.

Pai: que foi?

Eu: sai do meu quarto. Ele fica por um tempo sem entender mas logo se liga e fala:

Pai: deixa de frescura que eu já troquei tuas fraudas. Rio e falo:

Eu: o que o senhor quer?

Pai: se arrume vamos jantar fora!

Eu: local?

Pai: uma nova pizzaria que vai abrir no centro.

Eu: tá. Ele fecha a porta e eu vou procurar por alguma roupa, pego uma saia preta, cropped florido ( não sei se é assim que se escreve) um all star cano médio preto e um colar com uma cruz de prata, arrumo o cabelo fazendo o mesmo ficar armado.

Pego o celular e desço encontrando o meu pai rindo e olhando pro celular, voltou com a boyzinha só pode.

Eu: pai, tá falando com quem? Ele levanta a cabeça com um sorriso no rosto.

Pai: com uma mulher que conheci a alguns meses.

Eu: é puta?

Pai: claro que não, é separada e tem dois filhos adolescentes.

Eu: hum.

Pai: tá com ciúmes?

Eu: não. Falo indo até a porta, ele se levanta rindo, pega a carteira e a chave do carro.

Saímos de casa e fomos pra pizzaria no caminho inteiro fui discutindo com ele tentando o convencer que eu não estou com ciúmes, mas ele como é um pai zuera, foi enchendo o meu saco de casa até o restaurante, chegando lá pegamos uma mesa no canto do restaurante que por sua vez estava lotado, fazemos o pedido e enquanto esperávamos começamos a conversa.

Pai: tá chegando o seu aniversário e eu vou te dá um carro qual você quer?

Eu: qualquer um?

Pai: qualquer um.

Eu: pode ser uma bmw i8?

Pai: claro e onde vai ser a festa?

Eu: talvez na casa de Heitor.

Pai: é aquele seu ''amigo'' do qual eu atrapalhei a pegação de vocês? Reviro os olhos e falo:

Eu: é esse mesmo.

Pai: foi mal não tenho bola de cristal, pra saber qual momento você vai está pegando alguém.

Eu: pai chega. Falo e ele ri, que assunto mais constrangedor não dá pra falar esse bagui com o meu pai, a pizza chega e comemos ela, fazendo uma aposta de quem come mais fatias e no final ele ganhou.

Pai: toma sou foda.

Eu: tu tem é uma draga no bucho.

Pai: só como bem. Rio e a minha atenção se volta para uma mulher negra, com cabelos volumosos, presto atenção nela, e a reconheço de algum canto, não pode ser ela, mas se parece tanto, sinto minhas mãos gelarem e eu travo, só deve ser um engano, meu pai ver o meu estado e olha pra mesma direção que eu, e o vejo ficar surpreso, mas quando a mulher se vira não é ela, fico aliviada e olho pro meu pai.

Eu: o senhor viu o que eu vi?

Pai: sim, por um tempo achei que fosse ela.

Eu: era tão parecida.

Pai: verdade, bom vamos embora antes de a praga apareça realmente.

Pagamos e saímos da pizzaria, chegando em casa vou pro meu quarto e me arrumo pra dormi, demoro um pouco pois aquela mulher não sai da minha cabeça, ela era praticamente indêntica a Sarah, eu juro por Deus que a vi, era como se ela tivesse voltado pra nos atormentar, pra no final acabar ainda mais com a minha vida, espero nunca mais a vê-la.

NOTA DA AUTORA:

Gente vim avisar que a parti desse capitulo a história vai da uma corrida no tempo, pois a parti de agora vai começa a vir um monte de treta, preparem os seus forninhos, pois essa bagaça vai esquentar.



ClaraOnde histórias criam vida. Descubra agora