Acordo lentamente e flashbacks da noite anterior invadem a minha mente, abro um sorriso, nem me pergunte o por quê, abro os olhos com dificuldade por causa da claridade, olho o quarto inteiro e vejo que o colchão está sem ninguém, cadê ele, tento me mover mas algo me impede, olho pra mesma e vejo um braço a rodeando, o quê esse filho da puta está fazendo.
Mas eu já sei o que irei fazer, me levanto com cuidado e vou até a o banheiro e pego um balde pequeno e o encho de água, volto pra perto da minha cama e o observo por um tempo, tão lindo principalmente dormindo, pena que isso vai acabar, jogo a água em cima dele sem mas nem menos e ele na hora levanta ofegante e assustado.
Eu: gostou? Pergunto cruzando os braços.
Heitor: porque você fez isso? Fala irritado.
Eu: eu disse pra você dormi no chão, não na minha cama. Ele passa a mão nos seus cabelos molhados e olha pra mim de modo convencido.
Heitor: sabe porquê eu fui dormi com você, Clara você estava tendo um sono conturbado e eu vim até a sua cama pra ver se você dormia melhor e olha que funcionou. Fala com um sorrido vitorioso nos lábios e eu fico sem ter o que falar, e a única coisa que sai é:
Eu: ridiculo. Falo e saio do quarto um pouco irritada e me perguntando porquê ele tem esse efeito sobre mim, isso irrita muito.
Vou pra cozinha e começo a organizar as coisas, lavo os pratos e organizo a mesa, quando me viro pra sair da cozinha, sou impendida por uma muralha de músculos chamada Heitor.
Eu: Heitor deixa eu passar. Falo indo pra esquerda mas ele impede, vou pra direita e sou impedida mais uma vez, levanto a minha cabeça para encará-lo e vejo que ele está sorrindo.
Heitor: o que foi?
Eu: sai da minha frente.
Heitor: não.
Eu: deixa eu passar.
Heitor: não. Diz cruzando os braços.
Eu: o que você quer? O sorriso dele desaparece dando lugar a um olhar cheio de desejo, ele se aproxima ainda mais a medida que eu me distancio, mas termino batendo na parede, ele passa os seus braços ao meu redor me impendido de fugir.
Ele se abaixa o rosto até ficar na altura do meu ouvido e fala:
Heitor: eu quero você. Fala com a voz rouca que me faz arrepiar inteira, olho pros seu olhos e depois pra sua boca, coloco a minha mão na sua nuca e o puxo pra mim, atacando os seu lábios, começamos com um beijo lento e envolvente, mas que logo se transformou em um beijo selvagem, ele passa a mão pelas as minhas costa e vai descendo lentamente até a minha bunda, na qual ele aperta fortemente, tento segurar um gemido mas é impossível, ele me levanta e eu enlaço as minhas pernas na sua cintura.
Ele nos leva lentamente até o sofá e senta, como ele já me provocou demais agora é a minha vez de brincar, paro de o beijar e faço uma trilha de beijos no seu pescoço, ele suspira e aperta a minha cintura e eu começo a mover o meu quadril em cima dele, sinto o seu membro crescendo e me movo ainda mais, as suas mãos desce para a minha bunda na qual ele aperta, eu e ele gememos, desço a minha mão pra tirar a sua blusa mas o meu celular toca e paramos ofegantes olhando um para o outro.
Eu: eu tenho que atender. Falo ofegante olhando nos seu olhos famintos de desejo.
Heitor: tudo bem. Saio do seu colo e pego o meu celular e vejo que é o meu pai, ótima hora do senhor ligar não é.
Ligação on:
Pai: filha?
Eu: oi pai.
Pai: você está bem?
Eu: sim pai e você?
Pai: ah muito estresse mas tirando isso tudo ok, é eu atrapalhei algo?
Eu: hãm... claro que não pai, imagina.
Pai: quem está ai com você?
Eu: niguém estou sozinha.
Pai: quem está com você?
Eu: tá bom, é um amigo fica tranquilo que não namoramos.
Pai: ok, preciso ir beijos thau.
Eu: thau.
Ligação off:
Me viro pra Heitor que está com um sorriso bobo.
Eu: o que foi?
Heitor: amigo sério?
Eu: meu pai te mataria se soubesse o que estávamos prestes a fazer. Falo sorrindo, ele se levanta e passa por mim e vai pro quarto, olho pro sofá desarrumado e sorrio, meu Deus nós íamos fazer sexo ainda não consigo acreditar, sinto uma mão no meu ombro me tirando dos pensamentos.
Heitor: vou indo, qualquer coisa me liga. Fala beijando o topo da minha cabeça e quando ele ia se afastar, pego o seu braço e o puxo pra mim e o beijo intensamente, quando paramos o beijo eu falo:
Eu: agora sim você pode ir. Ele ri e sai da minha casa.
Meu Deus esse garoto me enlouquece, passo a mão nos meu cabelos e suspiro e volto pro meu quarto.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Clara
RandomClara é uma garota que sofre preconceito no seu colégio por ser negra mas ela não liga, com 17 anos tem uma personalidade forte,responde todo mundo,sem se importa se a pessoa é o homem mais poderoso do mundo,mora com o pai e tem 4 amigos todos garot...