História em construção

Capitulo 6

"Há porque a gente já não nasce sabendo com quem vai passar o resto da vida, seria tão mais fácil" bom, quem nunca se perguntou isso não é?! As coisas não funcionam bem assim, como já falei odeio seguir rótulos, as coisas devem acontecer conforme o tempo, e aos poucos a gente vai aprendendo e sabendo como levar e construir as coisas! Por exemplo; só se aprende a andar de bicicleta depois da primeira queda. Só aprende a não confiar em alguém depois de uma decepção, só sabe que pode fazer algo depois que tentar, e vários outros exemplos, e é assim que deve ser, assim que devemos fazer! No jogo do amor, só passamos para a próxima fase, após ter concluído a anterior, e que graça teria, joga um jogo no qual você sabe o que te espera na próxima fase? Não seria nada legal, o bom é isso! Após concluir uma, ter a dúvida e a certeza de que algo te espera, porém, você não sabe o que é... Se algo acontece inesperadamente! Vai ficar com medo de tentar porque? Ninguém sabe o que te espera amanhã, você pode aprender a andar de bicicleta no dia seguinte, ou pode ficar com medo de cair outra vez. Isso você que escolhe. Não se tem regras no Jogo do amor! Só vá jogando, vá ventando, com seus certos limites, deixe que o amanhã lhe traga o que você espera, seja bom ou ruim, tudo na vida e no amor, é aprendizagem! E nunca tenha medo do amanhã! Porém, sempre esteja se fortalecendo para o que ele pode te trazer.

...

Estávamos no mês de junho, e como todos sabem, é o mês das comemorações de festas juninas, quadrilhas e tudo mais! E como de costume, a escola faz sua "festinha", era uma sexta-feira, dia de arrasta-pé escolar, e não teve aula pela manhã, pois estavam arrumando a escola, e todos se arrumando para a quadrilha.

Era mais ou menos 16:00h, estava deitada assistindo "Disney Chanel", confesso, amo desenhos animado (Serei do tipo de mãe que senta com o filho pra assistir desenho, sem nem ligar, se está no horário da novela, não! Isso não é bizarro). E de repete recebo uma mensagem...

Vitória: Amiga, vamos pra quadrilha hoje?
Sophie: Não amiga, estou super ocupada.
Vitória: Faz isso por mim, nunca te pedi nada, não acredito que vai recusar um convite meu, Sophie passo aí as 19;00h em ponto.
Sophie: Sua chata! Dramática! Tá certo.
Vitória: Beijos, tchau.
Sophie: TCHAU.

Sinceramente, não estava com um pingo de vontade de ir para essa quadrilha, mas não queria deixar minha amiga ir sozinha.

Já estava perto do horário combinado, e eu já havia esquecido, quando Vitória me liga, lembrando, e vou correndo me arrumar, coloco um short branco, uma rasteirinha e uma blusa amarela, estava bem simples, afinal. Não queria ir, não ia me encontrar com ninguém, e meus planos eram passar 20 minutos lá e convencer a Vitória de ir embora. Vitória chega 10 minutos adiantada, ela estava com uma blusa xadrez vermelha, um short jeans preto, e uma rasteirinha, com o rosto muito maquiado, e com os seus longos cabelos escovados, como se estivesse saído agora do salão. Ela veio com Grazy, sua prima, ela é uma garota de cor clara, cabelos loiros e longos, e um pouco magra, ela vestia uma saia jeans preta, uma blusa azul e também uma rasteirinha, Grazy estava com a mesma vontade de ir que eu (0%).

Aos chegarmos lá, fomos para a quadra vê as apresentações, e alguns minutos depois chamo Grazy para me acompanhar até o banheiro feminino, que fica próximo ao corredor principal da escola, o da entrada! E estava entrando, um grupo de garotos, onde Bernardo também se incluía. Ele vestia uma bermuda branca, com uma camisa verde e um relógio prata, ele estava lindo! Grazy me olha e diz:
- Porque aquele garoto está nos encarando?
- Não liga não, é Bernardo, um amigo meu. (Pego no braço dela, e levo em direção ao banheiro).
- há, está explicado.

Volto até a quadra e não vejo mais Bernardo e nenhum de seus amigos, vou ao encontro de Vitória para assistir o restante das apresentações. Faltando alguns minutos para acabar Grazy nos chama para irmos até uma lanchonete próximo à escola. Todas concordam, e quando estamos a caminho da saída, vejo de longe, na frente da escola, Bernardo, todos os garotos e algumas pessoas que eu não conhecia.