Capitulo 17 - Definitivamente, algo mudou.

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Ricardo acordou, abriu os olhos e viu no radio relogio da mesa de cabeceira que já eram 8:20 da manhã.

Estava envoltou pelos enormes braços de Betão. Dormiram naquela posição mesmo. O pau de Betão a muito já tinha saltado para fora do rabo dele a horas atras e o esperma dele havia escorrido pela sua bunda e havia secado. Uma das pernas dele também estava por cima das pernas de Ricardo. Para ele Betão parecia dormir pesada e profundamente.

Ele notou que estava com o lado direito do corpo dormente por ter dormido algumas horas sobre ele. Por mais gostoso que estava, ele precisa se esticar um pouco, tomar um banho e principalmente urinar. Mas ao tentar se mover Betão quase que um ato reflexo, travou Ricardo com tudo e o puxou para se, levanto o troco e se colocando fe maneira a envolver Ricardo de forma defensiva.

Betão assustado: -Que foi!? Quem ta ai!?

Ricardo estava sendo esmagado pelos braços dele: -Beto não tem ninguem! Eu só queria me levantar.

Betão olhou em volta do quanto enquanto mantinha Ricardo preso entre seus braços de maneira defensiva.

Ricardo com dificuldade de respirar: -Beto você ta me machucando.

Ele então soltou Ricardo e ficou correndo as mãos do corpo dele como se procurasse algo machucado ou quebrado: -Você ta bem? Desculpa foi só que eu...

Ricardo riu: -De uma coisa eu tenho certeza, nunca que ninguem vai me machucar quando eu estiver perto de você. Com você por perto vou estar sempre protegido.

Betão riu, beijou ele e voltou a se deitar abraçando ele.

Ricardo: -Mas eu ainda preciso me levantar.

Betão esfregando o rosto que agora já tinha pontas de barba: -Ah não, fica ae vai.

Ricardo: -Eu ate queria, mas preciso mijar. Fica ai deitado, eu volto já.

Betão abriu os braços e o deixou sair: -Não demora.

Ricardo levantou, tomou um banho longo e demorado. Mas demorado mesmo. Saiu do banho e viu que Betão havia voltado a dormir. Teve a ideia de fazer o cafe da manhã. Mas ao chegar na cozinha e abrir a geladeira, armarios e visitar a dispensa viu que as unicas coisas la eram sal, oleo, macarrão instanteneo vencido e açucar. Ficou decepcionado por não poder fazer nada. Voltou mais uma vez ao quarto e viu que ele realmente dormia. Teve a ideia de pegar o carro e ir ate a cidadezinha ao lado e visitar um mercadinho ou uma feira. Queria mesmo fazer essa agrado a ele.

Ricardo se vestiu, pegou as chaves do carro e saiu silenciosamente. Andou por alguns minutos e encontrou um mercadinho, parou o carro em frente, entrou e comprou ovos, leite, presunto, queijo, pão, suco e outras coisas para um belo café da manhã. Pagou as comprar no caixa e entrou no carro. Quando estava prestes a fechar a porta do motorista, sentiu um vulto se aproximar com rapidez e violencia, seguido se um impacto surdo e seco na lataria e sentiu a porta ser puxada com tanta força que sentiu quase como se a sua mão que a segurava fosse arrancada.

Ricardo foi tomado por um panico instantaneo, não entendia o que estava acontecendo.

Por fim a enorme mão agorrou seu pescoço. Tudo aconteceu muito, rápido, coisa de 3 ou 4 segundos

Quando Betão viu que era ele, a feição de odio, mudou para de preocupação.

Soltou o pescoço dele, e começou a com suas mãos pegar e apalpar ele como se procurasse por ferimentos.

Betão nervoso e com ar de angustia: -Você ta bem? Você ta bem cara? Que aconteceu!?

Ricardo tremia de medo e nervosismo: -O que foi isso?

Adestrando BETÃO (Matheus CDC)Onde histórias criam vida. Descubra agora