Semideusa: A Filha de Hécate

Capítulo 14

Adaga De Hera

(...)

-Qual aula é agora?-Pergunto.

-Defesa contra artes das trevas.-Diz, Hermione.

-Snape.-Diz, Harry.

-Tortura.-Fala, Rony.

    Todos tivemos a sorte de ter essa mesma aula. Assim que chegamos somos recebidos pelo olhar severo do professor Snape.

-Hoje iremos fazer um duelo, dois alunos de uma mesma casa duelará com outros dois alunos de outra casa.-Diz, o professor.   
    Ele coloca sua mão em uma urna e retira dois papéis.

-Grifinoria e Sonserina, irônico. Você e você.-Diz, ele apontando para o Malfoy e para mim.-Você e você.-Diz, e aponta para Harry e Percy.-As maldições não serão permitidas, a casa vencedora será a que desarmar os dois oponentes.

-Professor, eu não tenho magia.-Diz, Percy.-Eu controlo a água.

-Bom, então, venha até aqui Hermione Granger.-Diz, Snape.

     Hermione vai até o meio da sala onde seria o duelo, ela pega sua varinha em mãos, fazendo nos três pegar nossas varinhas também.

-Comecem!

-Confundos!-Digo. O feitiço é anulado por Harry.

-Bombarda!-Diz, Draco.

    Harry acaba sendo jogado alguns metros longe, porém se levanta e contra ataca com um 'expelliarmus' fazendo a varinha de Draco voar para longe.
   Com um simples feitiço de levitação faço a varinha de Draco vir até ele, tinha aprendido poucos feitiços sozinha.
  Hermione e Draco começam a lançar feitiços não verbais, será que eu consigo? Penso na palavra 'expelliarmus' e aponto minha varinha na direção de Harry, fazendo sua varinha voar, Snape me olha e arquea uma sobrancelha, aparentemente impressionado? Não.
  Tento fazer o mesmo com Hermione mas ela é mais rápida e repele meu feitiço, olho para Draco na intenção dele entender e criar uma distração para mim desarmar Hermione, pelos deuses ele entende, lançando um bombarda, assim que ela desvia, eu lhe jogo um 'expelliarmus'' novamente, conseguindo por fim desarmar Hermione.

-A casa vencedora é a Sonserina, dez pontos para essa casa.-Diz, o professor Snape.

     Voltamos para o nosso lugar e começamos a responder um questionário que deveríamos entregar no final da aula, assim que terminei me levantei e fui até o professor, esse mesmo me olhou com cara de desaprovação, pego meus materiais e saio da sala.

   Começo a andar distraidamente até a masmorra da Sonserina, escuto passos atrás de mim e olho pra trás, vejo Draco encostado na parede descontraidamente.

-Algum problema, Malfoy e já voltou?-Digo.

-Isso não é engraçado.-Diz, Draco.

-E qual nome você quer que eu te chame?-Pergunto.

-Lord, maravilhoso, lindo, soberano, amor da sua vida.-Diz, solto uma risada anasalada e me sento no chão próximo a janela, Draco me acompanha.

-Só nós seus sonhos, Draco.-Digo.

-Formamos uma ótima dupla na aula do professor Snape.-Diz.

-Hm, também achei.-Digo, dando os ombros.

-Pode vir comigo até um lugar?-Pergunta, se levantando.

-Tá, tanto faz, não tenho nada pra fazer.-Digo. Minha próxima aula seria daqui a umas duas horas e seria sobre história da magia, com meu pai.
  
   Draco me estende a mão, me puxando logo em seguida que seguro a mesma.
  Andamos até a torre de astronomia, lá era realmente muito, muito alto.

-Deuses, isso é muito alto.-Digo.

-Olha pro céu.-Diz.

-São quatro da tarde, não vai ter estrelas no céu, Draco.-Digo, rindo.

-Isso é óbvio.-Diz.

  Ele levanta um pergaminho com um desenho muito bonito, nele contém uns buraquinhos, Draco me puxa para sua frente, quando eu olho para o pergaminho ele começa a mostrar uns pontinhos coloridos.

-Deuses, que lindo!-Digo, maravilhada.-Isso está estranho.

-Oque?-Pergunta, Draco, abaixando o pergaminho.

-Nos falamos apenas uma vez no trem, não nos conhecemos, e você vem e me traz na torre de astronomia, é fofo comigo, fala comigo, isso não é do seu feitio, oque você quer, Draco Malfoy?-Digo.

-Porque fala como se me conhecesse? Não sabe nada sobre mim.-Diz, finalmente assumindo a sua pose normal.-Estava sendo verdadeiro com você.-Diz, mordo o lábio fortemente me arrependendo da pergunta anterior.

-Você não me conhece, Draco, mas eu te conheço.-Digo.

   Dou as costas para ele e saio da torre, em uma fração de segundos sou envolta por um pano negro e meus olhos se fecham dando lugar a escuridão total.

  (...)
                     Narradora

  Maia foi levada por uns aspirantes a comensais de morte, que eram alunos de Hogwarts,  para a mansão Malfoy.
  Maia estava apavorada presa em uma cadeira sendo torturada pela Deusa, mas é claro, sem mostrar o rosto, a deusa queria manter a discrição.
  Malfoy informou Harry e os demais do sumiço de Maia, fazendo Harry, Hermione e Rony estranharem a atitude do Sonserino,  porém não tinham tempo então todos sairam desesperados atrás dela.
 
    Nicolás foi informado do desaparecimento de sua filha, fazendo um feitiço localizador em seguida para encontrar a mesma, se surpreendendo assim que descobriu que ela estava na mansão Malfoy.

   Nicolás como um bruxo muito experiente e poderoso, levou os semideuses até lá, já os bruxos foram por si só.

(...)