Oi amores, me desculpem pelo capitulo pequeno, eu prometo que vou tentar fazer coisa melhor na próxima att, amo vocês, boa leitura.
A solidão é uma das piores coisas que alguém pode sentir, é como se você fosse de porcelana e seus pedaços se espalhassem pelo chão, ninguém estava ali para juntar seus pedaços e fazer uma nova versão da pessoa que você costumava ser, mas uma hora essa pessoa chega, você pode não perceber que é ela, mas ela esta ali por você.
Mas o problema é que ninguém era essa minha pessoa. Então meus pedaços continuam espalhados por ai, feios e sem forma, e ninguém, nem mesmo eu, pode fazer algo para mudar isso.
Não que eu tenha muitas opções de pessoas para serem esta pessoa.
Ashton sempre esteve comigo, e eu o agradeço por isso, mas o sentimento ruim de se sentir solitário continua aqui, sempre esteve aqui, e as coisas ficam cada vez piores com o tempo.
Passei pelo corredor cheio de alunos conversando, sorrindo e sendo felizes, na maioria das vezes apenas fingindo, mas ninguém se importa o suficiente para querer saber, quando entrei na sala, Calum e Ashton estavam conversando animadamente como sempre, algumas pessoas espalhadas por toda a sala, me sentei em meu lugar na frente do Calum e deitei sobre a mesa.
Consegui fugir de meu pai por toda a semana, sai mais cedo para o colégio, corri para o quarto e o tranquei antes que ele pudesse me ver chegando, a rotina de sempre, mas eu não deveria fazer isso, pois quando ele me encontrar e, ele vai, qualquer coisa sera motivo para que ele queria me espancar.
As coisas só pioravam, não importa o quanto eu quisesse que melhorassem.
Senti um toque suave em meu braço, e então pude ver Michael sorrindo para mim, seu rosto tinha uma leve coloração vermelha, o que deixou ele adorável, sorri para ele, que me puxou para sairmos da sala.
Ele me levou para os fundos da escola, quando chegamos lá ele estava ofegante por termos corrido para fugir dos professores quando o sinal bateu, não entendi o motivo dele ter me levado até ali.
Ele sorriu, o sorriso mais doce que já vi, juntou suas mãos e se sentou no chão, sem se preocupar se sua roupa ficaria suja, e eu apenas pude sorrir para ele enquanto me sentava ao seu lado.
Depois de algum tempo em silêncio ele disse:
- Sabe, as vezes eu fico imaginando como seria a vida perfeita, como seria não ter que se preocupar com nada, não ter que se sentir estranho em meio a tanta gente que acha que é normal. - olhei para ele, que estava fitando o nada com uma expressão concentrada, o que me fez querer rir pois, nada no mundo seria mais adorável que aquilo. - Eles não são normais, e acham que podem me dizer o que devo ser, isso é.... hipócrita.
Mais uma vez o silêncio se fez presente entre nós.
- Me desculpe por te trazer aqui assim, sem falar nada e totalmente do nada, eu só... precisava conversar.
- Tudo bem, eu sei como se sente.
Michael me olhou, pude ver a preocupação em seus olhos, mas ele não disse nada, nem eu, talvez tudo fosse melhor assim.
Passamos o dia ali, não nos preocupamos em sair, no mínimo pegarias uma detenção, e nenhum dos dois queria isso.
Depois de finalmente poder sair dali peguei minha mochila e fui pra casa, Ashton e Calum foram para algum lugar então eu tive que ir sozinho, ao menos meu pai não me veria com o Ash.
Quando cheguei em casa, ele estava sentado no sofá com uma garrafa de cerveja na mão, ele olhou para mim e sua feição se tornou fria e raivosa.
Eu sabia o que ia acontecer, sabia exatamente o que ele faria, e assim como na minha cabeça, ele se levantou e caminhou até mim, sua mão grande e pesada foi de encontro ao meu rosto, onde provavelmente eu ficaria com uma marca roxa mais tarde. Seus olhos tinham uma mistura de raiva e nojo, eu não conseguia distinguir.
- Não tenho visto muito você, aposto que estava dando a bunda para aquele viado nojento. - Ele cuspiu as palavras em mim, palavras que doíam muito mais que um tapa.
Eu não respondi, o que o irritou ainda mais, e então ele fez o que sempre faz, me bateu, como se isso fosse mudar algo, como se isso fosse trazer a mamãe de volta e me fazer virar hétero.
E este foi o fim da minha tarde, meu pai me batendo e eu como sempre sem fazer nada.
As coisas sempre seriam assim, e nada vai mudar isso, pelo menos até eu poder sair de casa e nunca mais voltar, ir para longe, não dar noticias, simplesmente desaparecer.
Pulei a janela assim como sempre faço quando tudo esta uma droga, peguei apenas minha jaqueta e caminhei para longe, precisava pensar sobre tudo isso.
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hold me down || muke
FanfictionLuke é um garoto cheio de traumas e problemas, nada nunca dava certo para ele, não que ele se importasse de qualquer maneira, até que um dia ele começa a receber bilhetes e cartas de uma pessoa desconhecida, e tudo pode mudar apartir daí.