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Hey peoples, bem, cá estou de novo primeiro queria agradecer as pessoas que estão lendo, sério vocês são uns amores e segundo queria dizer que até agora acho que esse é o maior capítulo, mais de duas mil palavras, enfim boa leitura e até o próximo.

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— Esse é sem dúvida o sonho mais louco que eu já tive na vida. — resmunguei quando a criatura que estava em cima de mim saiu. Bati o pó do jeans, olhei para minhas roupas, havia uma enorme mancha de sangue do lado esquerdo do meu peito. — Mas que droga é essa? — disse tirando a camiseta e verificando que tinha uma pequena cicatriz. — Ótimo, agora eu sou o Harry Potter. — bufei.

— Quem é Harry Potter? — Harry me encarou intrigado analisando cada pedaço descoberto do meu corpo, eu poderia dizer que me senti nú diante do seu olhar, mas tecnicamente falando estava parcialmente desse jeito.

— É um garoto que... Bem, deixe isso de lado, me diga como se faz para acordar aqui? — interroguei beliscando meu braço.

— Acordar?

— Sim, obviamente estou dormindo. Talvez esteja em coma. — comecei a me preocupar. — Meu Deus! E se eu realmente estiver em coma? Provavelmente fui atropelado e estou no hospital nesse momento, nossa é tipo aqueles filmes, se bem que ser um fantasma seria mais legal, poderia saí por aí assombrando pessoas.

— Você fala todas essas coisas esquisitas. — Harry mantinha um vinco entre suas sobrancelhas. — De onde você é?

— Já disse, sou da Inglaterra, Londres para ser mais exato.

— Você é estranho, Louis Tomlinson.

— Falou o cara que tentou me matar a cinco minutos.

— Você poderia ser um espião da Rainha! — ele se defendeu.

— Por quê tem tanto medo dessa tal Rainha?

— Ela é muito severa e meio maluca da cabeça. — Harry falou baixinho como se fosse um segredo. — Há muito tempo seu futuro rei deu no pé e até hoje ela o procura, dizem que ela jogou uma maldição no povo de Voluptatis inteiro depois que ele foi embora. Ela tem sede de sangue e mata todos aqueles que entram em seu caminho, um dia ela ordenou que todos os bebês primogênitos do sexo feminino fossem mortos, é por isso que temos pouquíssimas mulheres entre nós, cada comunidade tem no máximo dez, e elas estão sempre grávidas para a linhagem não morrer.

— Vocês moram em comunidades? — questionei, essa história fica cada vez mais confusa.

— Sim, a maioria vive, mais há algumas exceções, os guerreiros por exemplo.

— Me deixe adivinhar, estou conversando com um agora mesmo.

— Mais ou menos isso. — Harry riu. — Eu estava pensando e acho que é melhor te levar para o curandeiro, ele vai saber o que fazer.

— Um médico? — me animei com a idéia.

— Não, um curandeiro. — o cacheado me respondia como quem fala com uma criança de cinco anos.

— Deve ser quase o mesmo. — dei de ombros. — Antes preciso de um banho.

Harry me indicou o banheiro. Era uma coisa que ficava do lado de fora da casa, ele me mostrou um poço, algo que eu supostamente usava para conseguir água, eu sabia o que era um poço só nunca havia usando um. Não foi uma boa experiência, a água era tão fria que jurei está congelando pouco a pouco. Havia duas luas no céu, duas! Como se não fosse o suficiente eu escutava uivos. Odeio esse sonho/perturbação mental. Não notei o quão faminto estava até senti o cheiro de comida, meu psicopata particular tinha dotes culinários, perguntei quando partiríamos e Harry disse que quando as duas luas se separassem por completo chorando o dia com sua solidão, não sei quanto tempo isso duraria e apesar de supostamente dormir por um mês eu estava cansado. O cacheado me emprestou suas roupas, até porque seria estranho vesti algo manchado com, provavelmente, meu sangue. Antes de pegar no sono perguntei o motivo que levou Harry a acreditar que eu realmente não era um espião da Rainha, ele disse que espiões são muito espertos. Me senti ofendido.

Voluptatis (Larry AU)Onde histórias criam vida. Descubra agora