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Hello amores! Quase que não consigo postar hoje, mas tá aí, adorei escrever esse capítulo e por falar nisso preciso urgentemente escrever o décimo, ainda tô empacada nele, aa dúvidas de vocês vão ficar um pouco mais leves a partir de agora, até.
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- Você está irritado comigo? - perguntei pela terceira vez.

- Já disse que não.

- Tem certeza?

- Sim, eu tenho certeza que não estou irritado com você, Louis. - Harry respondeu cerrando os dentes.

- Você parece irritado. - constatei.

- Mas não estou! - exclamou alto.

- O que eu fiz de errado? - berrei

- Nada! - gritou também.

- Você não faz sentido! - extrapolei diminuindo o ritmo e ficando um pouco para trás.

Infeliz episódio em que Niall abraçava Zayn e este não o reconhecia, o loiro então saia correndo, chorando e Harry corria atrás dele me deixando sozinho com o desmemoriado que agora estava abalado e chorando também. Como se não fosse o bastante minha pessoa decidiu ser solidária e acalmar o grandalhão e outra confusão começava pois na cabeça de Zayn me agarrar resolveria tudo e naquele momento crucial onde ele quase me beijava Harry e Niall voltavam gerando mais choro, olhares feios e um Louis sem saber o que fazer.

Ainda assim, de algum jeito, lá estávamos nós quatro caminhando juntos naquela bela manhã, Harry decidiu noite passada que depois de vê o oráculo, se ele não resolvesse o problema da amnésia de Zayn, voltaria para a comunidade para vê o chefe. Não tive a oportunidade de falar direito com ele ontem pois ele ficou na mesma barraca que o nosso novo conhecido para, segundo o mesmo, vigiá-lo.

Não entedi muito o que se passava com Niall e Zayn, até por que o primeiro aparentemente me culpava por tentar ajudar uma pobre alma, se recusando a falar comigo e o segundo só sabia seu nome.

Triste vida, sinceramente, só quero deitar e posição fetal e definhar, ao que tudo indica perdemos horas de viagem por conta do meu rapto o que significa que só chegaremos ao anoitecer, isso é se nada mais acontecer.

- O que estamos buscando? -
Zayn quebrou o silêncio.

- O oráculo. - respondi.

- Por quê?

- Ele vai me levar para casa, espero. - suspirei. O de olhos âmbar me olhou intrigado.

- Você vai embora? - Agora ele parecia triste.

- Com sorte, sim.

- Posso ir com você? - pediu e todos pararam de andar. Niall olhou para trás com os olhos marejados, ele parecia quebrado, Harry tinha um semblante sério, mas ao mesmo tempo triste, eu estava estático.

- Sua casa é aqui, Zayn. - murmurei esperando que entendesse.

- Mas eu não me sinto em casa aqui. - ele disse e eu senti dor em suas palavras. Continuamos o percurso, ninguém ousou falar mais nada.

Paramos duas vezes para descansar. O que me intrigava era que meu corpo sedentário não estava exausto como deveria, a esse ponto eu já deveria ter desmaiado só por falar em andar, em Londres caminhava quatro quarteirões morrendo, no entanto aqui quase um dia de viagem e me sinto até mesmo revigorado, o que é realmente muito estranho.

Quando as duas luas estavam aparecendo, avistei uma cabana não muito longe, não foi preciso um anúncio que havíamos chegado. O oráculo estava logo à frente.

Voluptatis (Larry AU)Onde histórias criam vida. Descubra agora