Capitulo 5

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25 de Março.
Trinta dias.

Nestes ultimos dias, eu e a Beatrice aproximamo-nos mais. Isso era óptimo até porque evitavamos as discussões e também era outro ambiente, bem melhor.


Pensara que Beatrice era uma miúda inesperiente em relação à vida. Estava enganado. Por muito tempo um primo de Beatrice tinha uma certa obcessão por ela. Chegou a sequestra-la por duas semanas e tentara viola-la. Graças a Deus conseguiu escapar. Deve ter sido horrivel para Beatrice, isso ainda era uma ferida aberta na vida dela. Nunca vi uma rapariga chorar tanto, mas penso que fez-lhe bem pois nunca contara aquilo a ninguém.

Fiquei um tanto sencivel ao ouvir toda a sua história. No entando também me abri e contei um pouco da minha.

- Vamos? - perguntou ela com um ar cansado.

Iamos para a estrada ver se alguém passara e tivesse a bondade de nos ajudar.
Há treze dias que andamos nisto e nada.

- Sim, mas tem calma, há de aparecer alguém...

- Neste andar, não me parece!

-Hey, e aquela pirralha que sempre esta optimista?!

- Não sou nenhuma pirralha.

- Não, imagina! Eu não quis insultar vossa alteza!

- Es tão idiota -ela disse rindo e dando um soco no meu braço.

- Tu gostas - disse piscando um olho.

- Isso não foi sexy - ela disse tentado estar o mais seria possivel.

- Admite que foi.

- Não.

- E se eu te beijasse? -perguntei com um sorriso maroto.

- Ganhavas um estalo a seguir - Beatrice disse e logo a seguir colocou um sorriso falso.

- Isso quer dizer que permitias que houvesse um beijo?

- Vamos embora -ela suspirou cansada da conversa, ri-me e corri até ela dando um estado no rabo dela, desatando-me a rir como uma hiena e a correr.

- PHILIPE BRIAN ROSE!!!

Ela correu até mim com furia nos olhos, corremos até à estrada e lá ficamos à espera que algum carro passasse.

...

- Porra, ninguém para nesta merda de auto-estrada!?

- Calma, Philipe.

- Calma?! Estamos aqui à trinta dias, Beatrice! TRINTA DIAS!

- Eu sei, também estou stressada por tudo isto, porem, se não tivermos esperanças quem irá ter?

Ela tinha razão. Ficamos uma hora à espera até que avistamos um caminhão, numa velocidade media. Começamos os dois aos pulos e a gritar por ajuda com os braços no ar. Por meu espanto, o caminhão parou e o condutor abriu a porta.

- ¡Hola¡ - disse o senhor com o seu sotaque espanhol, será que a Beatrice sabia falar espanhol? Só assim nos safavamos.

100 dias com um idiotaOnde histórias criam vida. Descubra agora