Capítulo 17

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Will chamou um táxi, e lhe deu as coordenadas para a casa dos amigos dele. O taxista fez uma expressão de estar confuso, mas sem questionar, apenas seguiu seu trabalho. Durante o caminho, que parecia não acabar nunca, percebi que já estávamos longe da cidade. Imaginei várias besteiras de como seriam esses amigos do Will. Imaginei que chegávamos a uma casa sombria e assustadora, os moradores era um casal estranho e psicopata. Depois imaginei que chegávamos a uma fazenda deserta e sombria, sem animais, mas que tinha um celeiro cheio de cadáveres dos supostos animais que eram criados ali. Como moradores imaginei um casal de fazendeiros qualquer, mas que na verdade eram monstros. Balancei a cabeça, afastando os pensamentos fantasiosos. Na mesma hora, paramos em frente a uma casa totalmente contrária do que eu imaginei. A casa tinha dois andares, uma varanda no andar de baixo e outra no andar de cima e tinha portas de vidro para ter acesso a mesma, a cor da casa era algum tom marrom ou amarelo. Eu e Will saímos do carro, observando a casa, boquiabertos. De repente, somos tirados do transe pelo taxista que aguardava seu pagamento. Will fez um sinal para mim passando as mãos pelos bolsos. Não tínhamos dinheiro. Escutamos um estrondo sobre o capô do carro, o que nos assustou. Olhamos para o menino, que aparentava ter uns 17 anos, tinha os cabelos loiros e olhos castanhos, vestia uma calça jeans preta e uma blusa azul que marcava seus músculos.

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