Capítulo 3: Sensações Proibidas.

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Olá meus anjos fofinhos, estou de volta com mais capítulo. Estou muito feliz que estão gostando das minhas fics, obrigada.

Boa Leitura

(...)

Eu não sabia como agir, ou como pensar, mas meu corpo respondeu mais rápido que eu, correspondendo ao seu toque, meus dedos também se entrelaçaram aos delas. Ela não me olhou, continuou com seus olhos concentrados na rua, não, ela não estava concentrada na rua. Era outra coisa, como se estivesse presa em seu próprio mundo. Novamente senti aquela necessidade estranha de saber no que ela estava pensando.

- Então, você vai me levar pra jantar ou vai ficar aí me encarando? - que droga, ela nem estava me olhando, como podia saber que eu estava encarando ela?

- G-gosta de sushi? - Gaguejei desviando o olhar dela, provavelmente eu estava vermelha, mesmo assim nossas mãos não se soltaram.

Quando voltei a olhar pra ela, Dinah sorria, tomei aquilo como um "sim" e não esperei mais resposta, começando a caminhar para onde eu gostava de comer, não era muito longe. Caminhamos em silêncio no frio, muito próximas uma da outra, e eu achei que quase podia sentir o calor de seu corpo. O toque macio de sua pela na minha, mas eu não estava sentido, estava apenas imaginando.

-xxxxx-

Eu nem notei o quanto tinhamos andando, eu poderia ficar toda a noite ali, segurando sua mão, mas chegamos ao restaurante, e pedi interiormente que fosse um pouco mais distante. Ela empurrou a porta de vidro, soltando minha mão, e sem querer suspirei em desgosto.

Ao entramos tiramos nossos calçados, afinal, era um restaurante japonês, também tirei meu sobretudo e Dinah seu cachecol, o lugar era quente e nos sentamos. Uma de nós só falou novamente quando o garçom perguntou qual seria nosso pedido. Eu sabia exatamente o que pedir, mesmo assim eu tinha o hábito de checar o cardápio, Dinah não. Ela estava com seu olhar fixo em mim, com suas unhas batendo suavemente contra a mesa. Quem era ela pra falar de mim? Me encarava sem nem disfarçar. Fiz o meu pedido ao garçom e ele com um sorriso se virou para Dinah.

- O mesmo. - Ela apenas respondeu ainda com o olhar fixo em mim.

Me intimidei diante de seu olhar e senti a estranha necessidade de abaixar minha cabeça diante seus olhos, mas não fiz, tomando isso como um ato de coragem. Suspirei, tentando achar desesperadamente algo para falar, começar uma conversa, sem sucesso.

- Você tem mesmo cara de quem gosta de sushi. - Ela comentou, rolando os olhos pelo local silêncioso, haviam pouquissimas pessoas comendo, e era por isso que eu gostava de lá. Paz.

- Você não. - Respondi, continuando a olhar pra ela.

- E não gosto. - Dinah deu de ombros, olhando o cardápio por cima da mesa, sem realmente estar lendo.

- Então, porque vai comer? - Ela continuou a olhar fixamente para o cardápio, totalmente inerte sobre as refeições.

- Na verdade, eu nunca comi sushi. Sempre achei que não gostava. - Seus olhos castanhos pousaram sobre os meus e havia um sorriso no canto de sua boca. - Mas, eu também achei que não gostava de você.

Meu coração quase se chocou contra o meu peito ao ouvir suas palavras.

- E gosta? - Minha voz saiu no tom mais baixo que ainda poderia ser ouvido, porque eu ficava tão estranha perto dela? Ou porque eu quase tinha vertiges a cada vez que ela resolvia ser charmosa?

- Não disse isso. - Ela fez uma pausa, mordendo o canto de seus lábio inferior. - Ainda. - Respirei fundo, tentando fazer meu coração voltar ao ritmo normal para ele.

Parceiras de Crime - (Dinally)Onde histórias criam vida. Descubra agora