Capítulo 27 - "A marca Nycaris."

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Leiam a nota.

—Eu me sinto doente. - Resmunguei.

—Isso é porque você está. - Eric riu.

—Por isso mesmo. - Chorei. Havia um dia que eu estava na ala hospitalar, o veneno que Susan aplicou em mim ainda estava no meu organismo.

— Alfa, Luna. - A Dr.Jane entrou no quarto. —Eu descobri algo. - Ela veio até mim e virou me pescoço. — A sua marca. - Passou os dedos sobre a mesma, analisando. — É diferente. Mas de um certo tipo... Só um minuto. - Ela saiu da sala e voltou alguns segundos depois com um livro. — Aqui. - Colocou o livro na mesinha ao lado e foi folheando. — Eu andei pesquisando, porque não é normal um lobisomem ficar tanto tempo com um veneno no organismo, muito menos você sendo Luna e o veneno sendo não tão forte assim. - Bateu na folha quando a achou. E virou o livro para mostrar o quê achou.
 — Olhem aqui. - Apontou a folha onde tinha uma imagem parecida com minha marca. — É uma marca única, nomeada Nycaris. Só aparece quando se tem um vínculo poderoso. - Seus olhos brilharam. —Essa marca pode fazer de um Civil, um Alfa e de um Alfa, o mais poderoso de todos. Ela muda as cores do seus lobos para branco... - Apontou para mim. - E preto. - Agora para Eric. — Também amplia mais ainda os sentidos como: Visão, Audição, Paladar, Ofato e Tato, principalmente quando se estar com o companheiro. - Seus olhos brilharam de empolgação. — Uma vez que se tem essa marca, é passada de pai para filho.

—E Jessie? Vai se curar? - Eric perguntou preocupado.

—Oh sim, vai. O filho de vocês vem ajudando muito. Ele é muito forte. - Sorriu simpática.

—É um menino?

—Oh não. É modo de falar. Desculpa. - Me respondeu.

—Quando Jessie vai poder sair?

—Agora mesmo, mas para uma boa recuperação ambos vão ter que ficar de cama. - Falou com receio.

—Tudo bem. Vamos Jessie. - Eric falou e me colocou nos braços.

—Semana que vem tem ultrassonografia. - Falou antes de sairmos do quarto.

—Ok. - Eu e Eric falamos ao mesmo tempo e fomos para casa.

—Já contou para seu pai sobre o bebê? - Eric perguntou deitando na cama junto comigo.

—Não. Vou mostrar, quando tiver seis meses. - Sorri. —Sei que ele vai gostar.

—Sim, ele vai. - Deu um sorrisinho de lado e me abraçou. — E a matilha?

—Apenas alguns. Não é possível esconder de todos.

—Certo.

    Ficamos por uns bons minutos apenas abraçados e fazendo carinho um no outro até que alguém bate na porta.

— Alfa? - Reconheci a voz imediatamente.

—Nach. - Gritei sorridente e batendo palmas feito criança. Nach tornou-se um bom amigo meu. Enquanto eu estava no quarto do hospital, ele veio me visitar... Antes de tudo falou para a Dr. Jane o quê Susan tinha injetado em mim, depois me contou de como conseguiu matar Susan. Segundo ele, quando ela o rejeitou completamente o vínculo se desfez e ele percebeu quem ela era. Ele ainda sentia algo por ela, mas se não fizesse algo custaria um amor verdadeiro e a vida de uma pessoa inocente. Ele também disse que depois de Susan, era impossível amar alguém de novo.¹

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¹: Segundo as regras, ele não pode ter um segundo companheiro. Mas pode sentir amor humano por alguém rejeitado ou mesmo um humano.

O segundo livro, Nach, está temporariamente fora de circulação. 

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Editado;  

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