Doce, Amor Doce

5.O encontro

A aula passou rapidamente. Não consegui absorver nada do que o professor Faraize falou durante a aula. O que Lysandre havia dito não saia da minha mente. Fomos para o intervalo, não sei o que seria de mim se não fosse Rosalya.
- Então, Kya, me conte como foi a conversa. O que Castiel queria?- perguntou ela
- Ele me chamou para tomar sorvete depois da aula.
- Você vai?
- Rosa, você sabe que eu gosto dele e ele disse que não aceita "Não" como resposta.
- Tudo bem amiga. Eu vou apoiar você no que você decidir.
- Obrigada, Rosa. E tem mais. Logo após que Castiel saiu, Lysandre apareceu.

Contei tudo o que Lysandre me disse e ela nem pareceu surpresa.
- Ele tem razão Kya. Se você gosta mesmo de Castiel e se ele te pedir em namoro hoje, não hesite em aceitar por causa de Lysandre. Tenho certeza que ele quer te ver feliz.

Violette veio e se juntou a nós.
- Oi meninas.- saudou ela.
- Oi Lette. Tudo bem?- perguntei.
- Bem, bem. E quais são as novidades?
- Nem uma. E como vai indo seu namoro com Armin?- perguntou Rosa.
- Muito bem. Agradeço muito a Kya por ter me ajudado. Nunca teria coragem de falar com ele.
- Não foi nada. Ah, por falar em namoro, como vai Leigh e o relacionamento de vocês?
- Estamos bem. Desde o dia que você nos ajudou a se reconciliar, a gente não brigou mais. Parece que você é cupido, ajuda todos com namorado mais não arranja um pra você.- disse Rosalya gargalhando.
- É verdade Rosa. Ajudei a Melody com Nathaniel, Violette com Armin, você e Leigh...
Nós três rimos até darmos conta que o intervalo havia acabado. Era sempre assim. Elas eram as únicas, depois de meu irmão, que me faziam rir em situações difíceis. Em um piscar de olhos já estava na hora de ir para casa, o que significava minha saída com Castiel. Saí da sala por último com Rosalya e guardei meus materiais no meu armário.
- Agora já vou indo Rosa. Quando eu chegar em casa eu te ligo pra te contar tudo, ok?
- Ok. Tchau e boa sorte Kya.
- Obrigada.
Assim que saí da escola, encontrei Castiel me esperando, encostado na parede.
- Pensei que você tinha desistido de ir.- disse ele
- É que eu sempre saio por último. Um hábito meu.
- Entendi. Vamos?- perguntou ele oferecendo me o braço.
- Vamos.- respondi aceitando seu braço com um sorriso débil.
Caminhamos um pouco até chegarmos em uma sorveteria. Não combina muito com ele, mais Castiel agiu como perfeito cavalheiro. Puxou cadeira pra mim e tudo.
- De qual sabor você mais gosta?- ele perguntou
- Chocolate com menta.
- Hm. Eu também gosto mais vou pedir outro sabor, assim eu pego um pouco do seu e você pega um pouco do meu. Ok?
- Ok. E qual você vai pedir?
- Pasta de amendoim. Você gosta?
- Muito.
Enquanto Castiel foi fazer o pedido eu me perguntava se aquilo era real. Castiel, o garoto que eu amo tá afim de mim?
Tomamos sorvete e ficamos conversando até que Castiel perguntou se podíamos tirar uma foto.
- C-claro. - concordei
Ele veio para meu lado, pegou o celular, sorrimos e ele bateu a foto. E depois me mostrou como ficou. Eu estava com o rosto colado ao dele, um pouco tímida. Castiel estava com uma expressão alegre e alheia. Ficou linda a nossa foto.
- Vou colocar como papel de parede. - Castiel diz e eu corei. Depois ele me mostrou como havia ficado em seu papel de parede.
- Ficou bom? - ele pergunta
- Ficou ótimo.
Conversamos bastante e descobri muitas coisas sobre ele.
- Kya, eu... Queria te dizer que... Eu gosto muito de você. Você é linda e diferente das outras garotas que eu conheci... É , bom...- Castiel segurou minhas mãos e logo falei:
- Eu também gosto muito de você Castiel...
- Então Kya, você aceita namorar comigo?
Naquele momento eu perdi o ar. Não dava pra acreditar. Se era um sonho não queria acordar.
- E-eu aceito. Só tem um detalhe...
- E qual é?
- Você vai ter que ir pedir aos meus pais.
- Tá de boa. Que dia posso ir lá?
- Bem, como eles não são tão constantes em casa. Te mando uma mensagem quando eles estiverem.
- Ok. Será que agora eu posso beijar minha namorada?- perguntou ele com uma voz sedutora.
- Ainda não somos oficialmente namorados mais... Claro que sim.
Delicadamente ele se inclinou sobre a mesa em direção aos meus lábios. Nosso primeiro beijo.