Meu namorado é uma celebridade !

33° capítulo POR RAFA

Sai antes de acabar a gravação da banda indo direto para o meu estúdio.

-A que devo a honra tão cedo?-Carlos se sentou na mesa junto de mim.

-Adivinha.-Fiz uma cara de criancinha que acaba de ganhar o doce favorito.

-Não sei.-Ele gargalhou se ajeitando na cadeira.

-Noah me chamou pra sair.-Disse sem me conter.

-O que? -Ele arquiou as sobrancelhas inconformado.

-Não estou brincando...-Me levantei rodiando a mesa.-Ele me chamou pra sair hoje a noite com ele.-Me gabei dando círculos em mim mesma.

-Que legal.-Ele pareceu não se importar com o que eu estava sentindo.

-Ei oque foi?-Me aproximei dele mas Carlos se levantou se mantendo distante.

-Tenho que preparar a entrevista do Petruquio, depois nos falamos.-Ele saiu da minha sala me deixando de cara lavada e sem entender ele.

Mas não me importei muito, me sentei ligando meu computador e postando algo da entrevista deles deixando longe o meu jantar com Noah hoje.
Não queria estragar tudo outra vez!

Cheguei em casa já era mais de cinco horas, tomei um banho fazendo minhas higiene pessoal enquanto lavava meu cabelo.

Sequei ele mantendo os cachos naturais enquanto pensava já mentalmente com que roupa eu iria.

Descidi colocar um vestido branco com detalhes ao redor da minha cintura onde apertava mantendo ela fina, soltei os cachos ruivos para um lado só.

Coloquei um salto alto no pé e uma maquiagem pesada com um batom vermelho para destacar, passei um perfume doce quando escutei a campainha.

-Uau você tá.-Noah me olhou do pé a cabeça se contendo a continuar.

-Tô? -Ensentivei ele a continuar dizendo.

-Linda.-Ele deu um sorriso mostrando as covinhas.-Vamos?-Ele me estendeu o braço e peguei com alegria.

Noah dirigiu seu conversível até um dos melhores restaurante do Rio.
Desci do carro e voltei a aceitar seu braço, me sentando em uma mesa no canto com ele.

Noah me deu um meio sorriso me olhando com total atenção como se pensasse em algo divertido mostrando suas covinhas na bochechas.

-Oque foi?-Perguntei entre risos olhando ele por cima do cardápio.

-Nada.-Ele se endireitou na cadeira olhando para o seu cardápio, negando enquanto ria.

(...)

Na volta para minha casa Noah me acompanhou até a porta me abraçando pela cintura.

-Quer entrar?-Tentei adiar sua ida.

Ele deu um meio sorriso já alterado pelo álcool, sei que é errado embebedar uma pessoa mas fazer o que se quero ele na minha cama.

Noah concordou entrando cambaleando no meu apartamento.
Ele deu uma olhada pelo local até voltar a me olhar.

-Bonito apartamento.-Disse entre risos se contendo a não cair.

-Obrigada.-Disse me aproximando.

Tirei seu casaco jogando ele no chão, Noah me olhou sério se segurando em mim para não cair, puxei sua cintura para mim quase grudando nossas bocas.

Noah me prendeu na parede beijando meu pescoço enquanto eu arfava de desejo sentindo sua língua no meu pescoço
Senti sua mãos vagar pelo meu vestido até a alcinha da minha calcinha a puxando um pouco para baixo evitando ainda, ele ergueu minha perna se apertando mais enquanto sua língua fazia milagres em meu pescoço.

Pois é, aquela idiota tinha razão, ele é demais mesmo, e essa língua, meu deus, essa sua língua faz milagres, imagine na minha virilha...que pena que ela perdeu isso.

Noah me olhou passando a mão em meu rosto tirando meu cabelo do meu rosto.
Fechei os olhos esperando o beijo mas ele não veio, abri os olhos e vi um pavor nos olhos de Noah.

-Me desculpe.-Ele pediu se afastando de mim e pegando sua jaqueta do chão.

-Não...Quer dizer, porque desculpa?.-Perguntei tentando voltar o clima anterior.

-Não posso te usar para esquece lá.-Ele disse enquanto colocava a jaqueta se mantendo distância de mim.-Você é gostosa e tudo mais, mas eu amo ela e não vou conseguir fazer isso com você.-Ele parou um pouco me olhando sério.

-Noah eu não ligo de você me usar para esquece lá.-Tentei me apoiar mas ele fugiu para o outro lado.

-Mas eu ligo, porque eu não quero esquece lá.-Ele disse firme e convicto com isso.

Bufei alto me sentando no sofá frustranda, Noah pediu desculpas e se foi, revirei os olhos me deitando no sofá.

Droga...
Droga...
Droga...

Essa vaca me paga!