Meu namorado é uma celebridade !

43° capítulo - Por Noah.

Já fazia mais de 5 horas que eu não tinha a mínima notícia de Arry, perguntei por Paulo várias vezes mais ninguém me dizia nada.

Liguei para Brian contando que eu estava no hospital do meu pai e falei também sobre o estado de Arry.

Me sentei no sofá cobrindo as mãos com a cabeça enquanto mentaliza vá coisas boas.

-Filho?-Escutei a voz de meu pai soar pelo hospital, me levantei rápido indo até onde ele se encontrava.

-Como ela tá? -Perguntei automaticamente sentindo todo meu corpo tremer com sua resposta.

-Brian, Augusto...Ana?-Paulo olhou para alguém atrás de mim, me virei vendo os 3 e ainda Karina junto deles.

-Porque você fez isso.-Ana gritou vindo pra sim a de mim.-Ela poderia ter morrido.-Sua voz brava me deu calafrios como sempre.

-Ela poderia ter morrido.-Ana parou em minha frente me olhando com raiva.

-Eu não podia deixala la!-afirmei mais para mim do que pra ela.

-Eu tive que arriscar.-Completei.

-Você mentiu pra mim, não me disse o verdadeiro estado dela.

-Calma tia.-Karina segurou em seu braço dando apoio.

-Eu não sei se seria capaz de suportar isso dinovo, não com a Arry!-Ela abraçou Karina enquanto chorava.

-Me perdoe Ana...mas...eu a amo e não deixaria morrer por nada.

-Eu não tenho que te perdoar por nada, quem tenque fazer isso é ela é não eu.-Ela afirmou voltando a abraçar Karina enquanto eu me incolia.

-Oi Ana.-Paulo se aproximou de nos, Ana meio relutante ergueu a cabeça se assustando com sua presença.

-Paulo?-Ana olhou para mim confusa.-O que ele faz aqui Noah?

-Precisei da sua ajuda.-Ana me olhou com uma certa resguarda mas com admiração.

Olhar para sua cara depois de um tudo que ele fez, tenque ter muita coragem.

-Como ela tá Paulo.-Ana perguntou autoritária.

-Eu fiz o que estava ao meu alcance, agora só temos que esperar para ver sua recuperação...

-Eu quero vela.-Enterro meu ele.-Posso?-Me virei para Ana que concordou.

-Pode não pode...mas vou abrir uma exceção.-Paulo desse se afastando e falando com uma enfermeira.

-Ela gosta muito de você Noah...-Ana se desgrudou de kah que foi junto dos outros.-Não a decepcione, não outra vez.-Ela me deu um abraço dizendo no meu ouvido as últimas palavras.

-Não vou!-Afirmei.

-Eu sei.-Ela me deu um meio sorriso enquanto eu seguia junto de meu pai.

-Posso passar a noite com ela?-Perguntei cauteloso.

Paulo colocou uma mão em meu ombro concordando.

-Você gosta dela de verdade né?-Ele disse baixo quase acreditei que ele estivesse interessado em meus sentimentos.

-Mãos do que você já chegou a amar minha mãe.-Informei adentrando dentro do quarto antes dele dizer algo.

Entrei dentro do quarto semi escuro vendo seu rosto aos poucos voltando a ganhar a cor, dei um sorriso de lado feliz por ver o vermelho de suas bochechas voltando a destacar seu rosto pálido.

-Eu examinei ela.-Paulo disse quando dei um beijo no topo de sua cabeça massageando seus fios de cabelo.-Infecção alimentar.-Olhei para Paulo que examinava algo em sua prancheta.

-Seja mais implícito por favor Paulo.-Disse entre dentes me mantendo estático.

-Pai...eu sou seu pai...e não Paulo.-Ele se aproximou de mim aos poucos.

Fiquei que tô voltando a mexer em seus cabelos negros, escutei uma bufada vindo dele enquanto pigarelava algo baixo até que resolveu compartilhar comigo.

-Fiz uma lavagem estomacal.-Pulo ganhou minha atenção por completo.

-Como assim uma lavagem.-Minha voz saiu falha.

-Noah não foi apenas uma infecção que Arry adquiriu.-Ele me olhou cauteloso enquanto mudava sua posição se aproximando dos aparelhos dela.-Foi tambem intoxicação.

Fiquei sem palavras olhando para Paulo intacto.
Intoxicação? Como? Ela não seria capaz de querer se matar? Não ela.mm

-Ela consumiu uma grande quantidade de remédios misturados.-Paulo disse quando viu minha reação.-Alguns deles era muito agressivo e prejudicou sua artéria respiratória, dando algumas complicações em seu pulmão.

-E como ela tá? -Tornei a perguntar monotuamente enquanto a olhava segurando minhas lágrimas.

-Vai ficar bem!-Ele afirmou.

Dei um meio sorriso para ele enquanto saia para fora.
Peguei em sua mão olhando para seu corpo que deu uma respirada mais forte que antes.
Ela sentiu, sei que ela sentiu meu toque.

-Volta pra mim Arry.-Falei em seu ouvido dando um beijo em suas bochechas que já não estava tão fria como antes.

Me sentei na cadeira reclináveu do lado de sua cama e perto o bastante para eu segurar sua mão, coisa que eu já estava fazendo, procurei uma posição adequada para eu a observar dormindo.

Mesmo através dos aparelhos agora podia ouvir sua respiração leve e amena, não forte como deveria, mas já bem melhor que antes.