38° capítulo - Por Noah.

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Subi as escadas voltando tão rápido quanto antes com o bilhete que ela havia deixado preso no espelho com a escrita "Liberte-me".

-Ela deixou isso no espelho quando se foi.-Entreguei o bilhete para Brian que leu com cuidado.

-Ela disse aqui que está indo de volta para casa, pra sua verdadeira casa.

-Será que ela quer que eu na sua antiga casa? Onde ela morava antes.-Perguntei relendo o papel.

-Pode ser...mas Noah, e se ela foi embora de verdade e essa tau de pistas não for verdade o que você vai fazer?-Fiquei sério olhando para ele pensando nessa possibilidade.

-Creio que é.-Espantei seu pessimismo me sentando no branquinho.-Brian ela queria que eu fosse no cinema, que eu assistisse o filme, ela escreveu no espelho o nome do filme...eu lá me disse que era seu livro favorito, ela até me emprestou seu livro.

Brian não disse nada apenas encheu mais se copo virando ele de uma vez.
Minha esperança estava renovada e eu acredito que vou encontra lá.

(...)

-Você não vai fazer, vai?-Gus perguntou olhando o helicóptero da banda a minha espera.

-Eu preciso saber o que aconteceu para ela ir embora, ela quer que eu a ache e eu vou!-Afirmei olhando para o helicóptero que estava começando a ser ligado.

-Mas é se ela não estiver ?-Sean perguntou me olhando cauteloso.

-Eu vou continuar procurando...Não vou desistir da mulher que eu amo!-Afirmei com um sorriso nos lábios.

-Bonitas palavras.-Sean se conteve a não chorar, ele sempre foi sentimental dês de nosso ensino médio.

-Noah aqui esta.-Brian me entregou um papel com o endereço da antiga moradia de Arry com um sorriso enorme no rosto, posso até imaginar o porque.-Liguei para kah, eu disse o porque...e ela me conto que seus pais contava que quando Arry era criança ela sempre deixava pistas para que eles a achasse, mas nem sempre encontrava e ela ficava triste por dias.-Brian ergueu os óculos de sol para poder me ver melhor.

Seus cabelos ruivos tinha um leve tom de laranjado com os raios solar que batiam em rosto.

-Ela pediu que você a trague sã e salva.-Ele colocou sua mão no meu ombro me passando o recado de karina.

-Pode deixar.-Dei um sorriso entrando dentro do helicóptero dando Tchau para eles.

Agora era só esperar algumas horas.

(...)

Cheguei em São Paulo, indo em uma agência alugar um carro.
Fui dirigindo até a antiga casa de Arry, encima de uma das maiores colinas da cidade.
Desci do carro parando n endereço onde Brian havia escrito.

E encaminhei para a entrada de uma casa grande com um jardim ressecado e com as flores mortas.

A casa passava um ar de tristeza e abandono, suas grandes batentes de madeira estavam descascadas por causa do tempo.

Abri o portão olhando para os lados me dando conta da distância que levava essa casa de outra.
Tentei abrir a porta me surpreendendo por ela estar destrancada.

A sala estava cheia de entulho e móveis desgastados com muita poeira.
Encontrei um quadro da família na parede e senti um vazio em meu corpo, porque isso meu deus?

Minha mente gritava isso por mim, fui até onde seria a cozinha não tendo sinal algum de que alguém esteve aqui.

Aos poucos subi as escadas abrindo a primeira porta me deparando com um quarto de casal.
Entrei aos poucos vendo tudo em seu lugar principalmente algumas fotos das meninas na mesinha.

Peguei uma foto se Arry com sua mãe onde vi a semelhança entre as duas, em outra foto conta kah com o pai e outra com a família inteira e um pequeno cachorrinho.

Sai do quarto contento as lágrimas entrando no próximo quarto olhando algumas coisas de criança com desenhos de mãos e o nome de Karina encima da cama.

Não aguentei e desci as escadas saindo da casa o mais rápido possível.

Me permiti sentir as lágrimas caindo pelo meu rosto enquanto me ajoelhava no chão, coloquei as mão no rosto me escondendo.

Algo molhado como uma língua lambia minha mão, destampe meu rosto dando de cara com um cachorro peludo e maior.
Era o cachorro da foto, só que bem maior, passei a mão em sua cabeça beijando o topo da mesma.

Olhei em sua coleira lendo seu nome.

-Tedd.-Dei um sorriso voltando a passar a mão em sua cabeça.-Cadê sua dona em.-Segurei a próxima lágrima abraçando forte o cachorro.

Tedd deu alguns latidos e me olhou como se quisesse me dizer algo, ele deu mais alguns latidos e mordeu a manga de meu braço me puxando.

-Calma garoto...calma indo.-Me levantei seguindo ele aos poucos.- indo garoto.

Ele me soltou entrando ais poucos dentro do casa, segui ele me desviando para não bater em nada.

Segui Tedd pelas escadas parando e observando ele entrando em uma porta no final do corredor.

Parei e esperei que ele voltasse, mas não voltou, aos poucos me aproximei do quarto abrindo a porta que estava sem o aberta.

Arregalei os olhos ao encontra lá na cama deitada com os braços caídos sobre o chão e seus cabelos negros espalhados pelo lançou branco.

Senti um frio percorrer meu corpo ao vela jogada daquele jeito como se ela tivesse...

Não. ..Não. ..Não. ..

Corri até seu lado e segurei seu pulso sentindo ele fraco, quase sem vida, deixei minhas lágrimas caindo enquanto tirava alguns fios de seu rosto agora pálido e murmurava mentalmente para mim mesmo que ela não estava morta, que ela não tiraria sua própria vida.




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Caraca velho será que ela se matou?
A Arry não seria capaz. Ou seria?
Noah tão atencioso, preciso de um assim também...

Meu namorado é uma celebridade !Onde histórias criam vida. Descubra agora