Era como se minha mente não quisesse trabalhar era como se meu ser quisesse continuar ali, afogada na escuridão em busca do rosto dele.
Só mais uma vez, em um lugar tridimensional onde eu passava horas e horas caminhado e sempre acabava no mesmo lugar escuro e tenebroso.Respirei fundo, já havia perdido a hora e o tempo de quantos dias fazia que eu estava ali parada e observando uma grande porta vermelha em meio a todo o nada.
Eu não sabia exatamente o que havia atrás daquela porta, ou o que poderia sair dali, então apenas continuei por meses abraçada a minha perna encarando aquela porta tenebrosa.
Teve uma vez que me aproximei dela e segurei sua maçaneta, mas não tive coragem de abril a Quando ouvi algumas vozes do outro lado da porta.
Eu estava cansada e sonolenta, já fazia dias que não sentia meu corpo e não precisava me alimentar por não sentir fome, a escuridão as vezes dava um tom rosado estranho e eu corria para me esconder em baixo da quela árvore grande.
Até que um dia eu estava dormindo em baixo da árvore e escutei sua voz suplicando minha volta.
-Arry por favor volta pra mim...eu não consigo mais suportar isso, não sem você eu te amo.-Olhei para aquela porta sentindo minha mão suar em um leve aperto.
Olhei para ela sentindo o mesmo choque que sinto quando Noah me tocava.
Deixei que uma lágrima rolasse enquanto observava aquela sinistra porta grande, corri na direção dela prendendo a respiração enquanto entrava lá dentro.
Noah chorava enquanto segurava minha mão com Ana e karina ao seu lado chorando, elas se abraçava me olhando na cama deitada.
Soltei a respiração enquanto me aproximava do meu próprio leito.
Eu estava em um caixão com um vestido vermelho e algodões no nariz enquanto minha pele totalmente branca e gelada com o rosto pra cima.Senti minha respiração mais forte enquanto eu olhava para os lados vendo Brian e Augusto com os olhos triste e Mari chorando em um canto abraçada de sua mãe.
Noah se levantou ficando em pé ele se aproximou do meu ouvido no caixão e sussurrou baixo para que só aquela ridícula pálida ouvisse.
-O amor não liberta...Eles nos mata!-Sua voz estava fria e longe, como se estivesse sofrido por muito tempo, neguei coma cabeça enquanto em passos super lentos Noah se afastava de meu caixão indo para fora do velório.
Tentei me aproximar dele mas meus pés se afundava em uma lama densa e gelada.Gritei de toda forma seu nome enquanto dava passos pequenos, ele estava tão próximo de meu toque mas ao mesmo tempo tão longe.
-Naooooo.-Gritei com toda força que existia em meu peito me afundando cada vez mais naquela lama vendo as costas de Noah se afastar de mim a cada segundo mais.
E do nada meus olhos se abriram vendo um teto enjoativamente branco por todo lado, senti um choque em minha mão direita e corri o olhar devagar sem mexer a cabeça.
Era ele, era o Noah, o meu Noah.
Ele estava com a cabeça deitada em minhas mãos virado para mim com os olhos fechados e a respiração leve.
abri a boca me obrigando a chamado mas eu não sentia minha voz, eu não conseguia encontra lá.
Tentei mais algumas vezes até que em um sussurro saiu seu nome.-Noah?-O chamei baixo, mas ele nem se mexeu.
-Noah? -Tornei a chamada acertando um pouco mais sua mão, ele forçou seus olhos enquanto um gemido baixo saia de sua boca, ele aos poucos abriu o olho e me olhou olhando fraco para ele.
-Arry? -Ele me olhou estranho como se ele estivesse sonhando mas logo deu um sorriso se recompondo.-Arry!
Noah se levantou beijando minha boca forte, dei um gemido de dor enquanto Noah se afastava preocupado.
-Me desculpe amor.-Ele me olhou pensativo enquanto eu dava um meio sorriso.-Como você está?-Ele perguntou calmo massageando meus cabelos.
Fechei os olhos e lembrando daquela sensação gostosa.
-Com sono!-Afirmei continuando com o olho fechado.
-Vou chamar o médico. -Noah soltou minha mão e foi como se uma parte de mim fosse junto com ele.
Chamei seu nome mas já era tarde demais ele já havia ido, Noah voltou depois de poucos segundos voltando a segurar minha mão.
Abri um pouquinho meus olhos apenas para ver aquele deus grego do meu lado me olhando o mais atento possível.
-Amor por favor fica comigo.-Noah apertou minha mão com as suas duas beijando o topo delas.
Concordei enquanto mais gente entrava na sala.
-Você precisa ir Rapaz.-Um cara auto e careca falou para Noah que negava com a cabeça fiando do meu lado.
-Por favor filho.-Outro disse empurrando ele porta a fora.
Tentei chamar ele mas senti uma gula perfurar meu braço e uma onda de leveza percorrer minha veia sanguínea enquanto eu perdia os sentidos outra vez.
-Agora descanse.-Um cara moreno dos olhos cristais me olhou enquanto eu fechava os olhos aos poucos adormecendo.
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Meu namorado é uma celebridade !
Historical FictionArriane é uma garota joven, bonita e com um futuro certeiro onde recebia todo o apoio dos pais até suas mortes sem muita explicação. Arry se sente impotente por não poder fazer nada, muito menos descobrir quem foi o verdadeiro culpado na morte de s...