O sangue que clama

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A porta esta ensanguentada,
com o sangue de minha mãe.

As ruas asfaltadas tem mais fantasmas que os filmes de terror...

Eles ainda se olham
(Estendidos no chão)

Quem me dera, poder ver o céu e as árvores que lá cresciam...

Todos em silêncio.
Morre quem disser o que é primeiro.

Os justos...
Já têm seu dia de dor decretado.
Mesmo tendo nós, nunca negado.
Agora nos escondemos.

Há gosto de morte em todos os nossos alimentos.
A vida esta nos ignorantes

Que desconhecem todo esse desamor, à nossa volta.

São tão tolerantes...

Todos agora vestem-se de escuridão.

Só mais um padrão?

Não!
Por todos os que nunca disseram não.

A Victória esta destroçada num beco qualquer.
Fizeram-na mulher da pior forma.

Apenas por gosto e diversão...

Agora restam poucos, mas nos sentimos muito.

Sentimos muito.

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