Capítulo 6

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Desculpem o tempo que tenho demorado para postar os capítulos. Mas é que tenho uma vida muito corrida fora do Wattpad. Cuido de um bebê de 1 ano e 7 meses, e estudo de tarde. Tornando assim meu tempo muito curto para escrever. E sempre que tento acabo perdendo um pouco a inspiração por conta do dia corrido, ou até mesmo o cansaço. Espero que gostem do capítulo. Beijos da Teffa. :*

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                  #BônusDenys

Assim que vi Rebeca passar pelo corredor praticamente voando, decidi ir atrás da mesma. Ela entrou em uma sala e logo depois enxerguei uma placa escrito "Biblioteca".

Entrei na biblioteca e decidi procurar por Rebeca, a encontrei sentada em uma mesa, e de cabeça baixa. Por mais que até hoje nós não tivemos nenhum tipo de proximidade ou intimidade forte demais, decidi me sentar ao seu lado e procurar saber o que havia acontecido. Puxei uma cadeira e me sentei. Ela não se moveu, então decidi que deveria falar algo. Não sei o porque, mas ver  Becca daquele jeito mexeu um pouco comigo.

— Oi? — Sem muita vontade ela ergueu a cabeça e me olhou, mas não durou muito, pois desviou o olhar.

— Por que você está aqui? — Perguntou de forma um pouco ríspida, o que me fez recuar, e pensar que teria sido melhor se não tivesse vindo atrás dela. Ela percebeu que recuei e encarou o chão.

 
— Vi você passar no corredor como um furacão e de cabeça baixa, então decidi vir atrás de você. Achei que algo de grave poderia ter acontecido. — Fiquei encarando - a por uns 5 segundos até ela me olhar, e enfim consegui fitar meus olhos nos dela e por algum motivo, não consegui desviar o olhar.
Já que Becca não disse nada, resolvi perguntar o motivo de estar na biblioteca.

— Então, eu posso saber por que veio para cá? — Ela me deu um olhar de dúvida, como se devesse ou não confiar em mim e contar o que de fato estava acontecendo.

— Apenas uma discussão boba com minha amiga. — Sorriu, mas não foi um sorriso sincero, o que me fez perceber que ela não queria me contar.

— E foi só isso? — Tentei novamente,  a esperança de que ela confiasse em mim.

— Sim, pode ter certeza. — Percebi que não tinha uma confiança para isso, então desisti de saber o ocorrido.

— Então, já que está tudo bem. Que tal irmos na cantina pegar algo para comer? — Tentei distraí - la, e já que estava com fome, optei por usar comida como desculpa para acabar com o clima tenso.

— Eu topo.

Saímos da biblioteca andando lado a lado. Tanto eu quanto ela percebemos olhares em nossa direção. Mas ignoramos.

Após fazermos nossa refeição, me ofereci para levá - la em casa, ela aceitou, aproveitei para convidar a mesma para tomarmos sorvete maos tarde. E ela aceitou. Não sei o que essa Rebeca fez, mas ela ta mexendo comigo. Eu nunca chamei outra garota para nada, nem mesmo para dar uma volta pela cidade, ou algo do tipo. 

Deixei - a na porta de sua casa, marcando o horário que passaria para buscá - la. Nos despedimos e por fim, dei um beijo no topo de sua cabeça. De forma acolhedora, e ao mesmo tempo tentando ser o mais carinhoso possível. Acho que deu certo, pois me retribuiu com um beijo na bochecha.

Fui caminhando até minha casa, e quando cheguei, meu primo já estava na sala.

— Não acredito que você chegou. — Larguei minha mochila e saí correndo em direção de Cauã para abraçá - lo.

Cauã é um primo meu que estava morando em Orlando. Seus pais o deixaram terminar seus estudos no Brasil, mas só se ele prometesse que passaria as férias lá e arrumasse um emprego aqui.
Minha mãe, como uma boa tia, deixou Cauã morar conosco, o tempo que for necessário. Ele é alguns meses mais velho que eu (ele tem 17). Mas estamos na mesma série, pelo fato do ano que ficou sem estudar.

Louca ConscienteOnde histórias criam vida. Descubra agora