Capítulo 35 -final

119 12 12
                                    

Dedicado a todos vocês!
Minha satisfação é a lealdade de vocês!!

Estou caminhando em um beco escuro e grito o nome da minha irmã: Estrela! Estrela!
Ninguém aparece, chamo por Henri, grito seu nome várias e várias vezes, até que caiu em mim e lembro que não está mais aqui, morreu.
Me sento no chão e coloco as mãos sobre o rosto e começo chorar desesperadamente como uma criança que precisa de sua mãe.

-Não tenho mais Protegidos, não tenho mais família, não tenho mais amigos, não tenho mais ninguém!! -digo com grande dor entre lágrimas.

Escuto passos vindo em minha direção no beco, e levanto minha cabeça em susto. Não vejo nada, nem uma sombra.

Toco minha coxa direita que está com minha adaga em uma bainha, a pego segurando firme, e ergo minha cabeça, mesmo ainda agachada. Observo o que pode está ao meu lado, o que pode está a minha frente, o que pode está atrás... isso tudo perturba minha mente, e surge um velho medo, aquele que posso ser torturada e morta.

Me levanto, e começo a correr daquele beco que não parece ter fim. Vejo logo a frente postes iluminando uma avenida, não sei exatamente que rua é esta, mas estas luzes me fazem acreditar que posso sair deste tormento.

Corro o máximo que posso, mas não consigo chegar até a parte iluminada, sinto que minhas pernas estão falhando, minhas mãos suando e minha mente perturbada.

Escuto mais alguns sons se intensificando ao meu encontro, começo a girar em volta de mim mesma, vejo sombras e sussurros de risadas, agora reconheço estes movimentos familiares, são de Caçadores.

Claro, poderiam ser eles. Eles estão atrás de mim novamente, e eu não sei como escapar deles, eles sempre vem atrás de mim, me atacam, me machucam...

-Ahhhh! -grito. Alguém me agarra com força por trás, me imobilizando.
Tento me livrar de seu aperto, praticamente em vão, apenas consigo afrouxar seu aperto, suficiente para segurar firme minha adaga e acertar sua coxa direita. Ele me empurra contra o chão e caiu apoiando minhas mãos evitando bater o rosto. Me viro e o encaro, ele toca o ferimento, mas não grita, me insulta ou se retorce no chão. Ao contrário, nossos olhares se cruzam, neles vejo ódio.

-Pegou ela pra mim? -escuto a voz muito doce de Sofia.

-Não. -sussurro em medo.

O Caçador á minha frente acena em com concordância.

-Ataque. -ela diz suave. Os olhos do homem começam a ficar em chamas, ele sorrir, e se inclina para me exterminar.

-Não! Não! Pare! -grito em meio a prantos. Me debato, mas não consigo levantar, e isso é frustrante.

OS PROTETORES (revisando)Onde histórias criam vida. Descubra agora