496 35 0
                                    

Senhor -  Esta atrasada.

Eu - Peço desculpas senhor.

Senhor - Você tem algum problema? - Epaa, o problemático aqui é você que me matem presa.

Eu - Não. - Tenho, você! Dessa vez tenho que concordar com meu subcomciente.

Senhor - ENTÃO, PORQUÊ NÃO TROUXE MEU JANTAR A TEMPO?! -  E me dá um tapa. ELE ME DEU UM TAPA? Se ele pensa que eu vou abaixar a cabeça e ficar quieta está muito enganado.

Eu - SABE QUAL É O MEU PROBLEMA, É VOCÊ, QUE ME MANTEM PRESA AQUI, QUE QUASE ME MATOU! VOCÊ NÃO TEM CORAÇÃO, ALIÁS, O QUE É VOCÊ? EU NÃO AGUENTO MAIS ISSO, PREFIRO MORRER DO QUE CONVIVER COM ALGUÉM COMO VOCÊ - Gritei tudo o que eu tinha guardado, ele é um monstro!

Ele se levantou e jogou a cadeira para trás, estava com olhos vermelhos e os caninos há mostra. Segurou em meu braço com tamanha força e sei que vai ficar nódoas negras ali.

Senhor - VOCÊ NÃO ME CONHECE, E SE PREFERE MORRER HÁ FICAR COMIGO  EU POSSO RESOLVER ISSO - Me jogou no chão e veio até mim, se abaixou até a minha altura e segurou meu cabelo com força.

Senhor - Você não tem o direito de falar de mim! - Sussurou claramente irritado em meu ouvido.

Parece que vou ter que me submeter a pedir desculpa há esse idiota se não vou acabar careca. Arrrg.

Eu - Descul..pa, sen..nhor.

Senhor - Você é uma mera humana insignificante,feia, que não serve pra nada, você é uma inútil e fraca, tenho pena de você - Sei que já devia estar acostumada a estes tipos de comentários,  mas, cada palavra que ele disse neste momento foram como facas que acertaram meu coração, disso tudo eu já sabia mas não precisava jogar na cara, porém, não vou chorar, não vou dar o gostinho dele me ver demonstrar minha fraqueza, não mesmo.

Ele finalmente me solta, já estava vendo que ia ficar careca.
Sem nada a dizer, subo rapidamente as escadas e vou em direção ao meu quarto, entro e vou direto para o armário a procura de um pijama para dormir ou algo confortável.
Em meio aos vestidos uma camisola branca me chama a atenção, ela vai até o meio das coxas, são de mangas compridas e há um decote não muito grande, em volta dele, logo abaixo dos seios há um pano que forma um laço na região das costas, dando assim um aspecto mais delicado. Visto a camisola e me me surpreende, ficou realmente muito bom no meu corpo.
Me deito na cama e aconchego-me, quero esquecer do dia de hoje, do dia em que entrei por estas portas e assim virei uma prisioneira, quero esquecer desse idiota, Deus, ele me me deu um tapa, ele já quase me matou, ele é um sanguinário sem sentimentos algum, que não liga pra ninguém somente para si mesmo.
Já devia ter passado umas três horas desde que me deitei, simplesmente não consigo dormir. Acho que vou fazer uma tour pelo castelo, se vou ficar presa aqui neste castelo pelo resto da minha vida que pelo menos  o conheça, talvez assim possa me livrar destes pensamentos que me rodeiam.
Saio do quarto e vou até um dos corredores, subo as escadas que à neste sempre buscando ser silenciosa, não quero acordar aquele que chamo de senhor cuja nem o nome sei. Subo escadas e mais escadas até chegar a pare mais alta deste castelo, ando até o que parece ser um quarto com uma varanda. Entro no quarto que tinha a porta entre aberta,o quarto não tem nenhum tipo de iluminação, apenas a que vem da lua mas que ja é o bastante para poder ver ao meu redor, este tem uma estante de livros, vários livros, um sofá ao lado desta uma mesa de centro e uma espécie de armário de vidro com vários objetos dentro deste, e mais a frente à uma porta que leva à varanda, na porta à uma cortina branca, passo por esta e me deparo com a vista mais linda de toda a minha vida, a floresta iluminada pela luz do luar, é realmente lindo, encantador. Sinto o vento frio a fazer contato com meu corpo, o que me causa arrepios devido a diferença de temperatura, deveria estar com medo vendo a altura em que estou, mas o que eu sinto é o contrário, me sinto viva.
Volto ao meu quarto, queria ficar mais um tempo lá à apreciar a bela vista, mas tenho que descansar se não quiser parecer um zumbi logo de manhã, tenho trabalho e tenho que descansar,
depois de algum tempo a pensar acabo caindo em um sono profundo.

◆◆◆◆◆◆◆◆  Uma semanas depois.

Hoje acordei mais animada, pois finalmente vou tratar do jardim e assim poder tomar um pouco de ar puro. Vou até ao banheiro e faço minhas higienes, depois volto ao quarto e como sempre visto um dos lindos vestidos. Deço as escadas e preparo o café-da-manhã uns vinte minutos antes do horário, estou mesmo contente por finalmente conseguir sair daqui, nem que seja por alguns minutos, mas é claro, não me esqueci do plano, tenho que encontar alguma saída daqui, e quanto mais rápido eu conseguir fazer isso melhor.
Vou até a porta e quando estava para abrir uma algo me empurou contra a porta prendendo-me. Ok, as únicas pessoas que moram aqui sou eu e aquele idiota, quer dizer,  senhor. Ele cola seu corpo no meu me prendendo mais ainda.

Senhor - Aonde vais? - Fala entre dentes.

Eu - Cuidar do jardim. - Ele olha para mim atentamente, ele me olha de uma maneira diferente, sei lá, nunca ninguém me olhou assim, ele me olha intensamente, como que se a comunicar comigo com o olhar, e agora não é exceção, ele está com o mesmo olhar em mim, não sei porquê mas isto me incomoda.

Senhor - Não penses em fugir de mim, você é minha, e eu vou te encontrar onde quer que seja, não importa onde for eu vou te encontar, você não tem como fugir. - Sussura em meu ouvida, e a cada palavra sua meu coração batia mais rápido até parece que me vai saltar do peito, e se for verdade? E se ele realmente ir atrás de mim? Será que nunca vou poder ser feliz? Eu só quero ser livre e estar longe deste monstro! Eu me limito a acenar com a cabeça acentindo.

Ele me da passagem para que eu possa sair do seu aperto e assim que me vejo livre saio dali e vou para o jardim. Neve, eu amo neve. Porém à folhas secas, mortas no chão, as árvores não possuem sequer uma folha e seus galhos parecem garras prontas para agarrar algo, dando um aspecto ainda mais assustador a este castelo. Removo todas as folhas e como não à mais nada que eu possa fazer aqui por agora vou caminhar ao redor do castelo, aqui é realmente enorme, nunca tinha reparado o quão grande isto é e imagino se não fosse inverno e  ao invés de neve  tivesse sol e fosse verão, eu teria muito trabalho para cuidar de tudo isto. Ando mais um pouco e chego aos fundos do jardim, neste há uma espécie de murro formado por galhos e cipó, humm, será que encontrei finalmente a minha liberdade? Como sempre a curiosidade ganha o melhor de mim e vou até ao murro, fica paralisada e meus olhos arregalam-se com o que vejo. Ali, atrás do murro à varias pessoas mortas à apodrecerem.
Não acredito no que estou vendo.
Sinto uns braços fortes me rodearem e me puxarem dali, não aguento mais ver aquilo, sem pensar duas vezes abraço este ser o mais forte que consigo, estou em total estado de choque,
preciso de conforto para o meu coração e nesse momento não importa de quem seja, sinto me a pessoa me apertar mais contra si e a acariciar meus cabelos, ganho coragem e levanto meu rosto para confirmar minhas suspeitas, e meus olhos encontram um par de olhos verdes que pertencem a quem eu chamo de senhor. Me solto de seus braços me imediato, se ele fez aquilo com aquelas pessoas nada o impede de fazer o mesmo comigo.



Uhuh!! Feliz ano novo galera!
Ok, me empouguei,vou postaro capitulo mais cedo so pq to de bom humor.

A Floresta Negra || H.S ||Onde histórias criam vida. Descubra agora